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Uma Campanha Alegre/I/XXXVI
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André Koehne
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Outubro 1871.
«Um marido matara sua mulher, partira-a aos pedaços, fora preso, e condenado...
Reparem bem! «E condenado... a varrer as ruas de Gouveia!»
De modo nenhum queremos limitar os maridos no direito de decepar suas mulheres. São miudezas domésticas em que não intervimos. Nunca se dirá que as farpas se arrojam indiscretamente sobre o seio das famílias. Que os maridos, quando lhes convenha, para melhor organização do seu interior, partam suas mulheres aos pedaços — coisa é que nem nos escandaliza, nem nos jubila! Talvez não imitássemos esse exemplo: não por nos parecer fora das atribuições maritais, mas por se nos afigurar excessivamente trabalhoso o partir aos bocadinhos uma consorte estimada! E entendemos que, quando um marido se sinta dominado pelo desejo invencível de partir alguma coisa - é mais simples ir à cozinha trinchar o rosbife, do que à alcova retalhar a esposa!
Não nos espanta também o castigo infligido pelo meritíssimo juiz de Gouveia.
Nós não temos a honra de conhecer Gouveia. O código, é certo, marca uma pena diversa, não prevendo esse castigo de varrer as ruas de Gouveia - de resto todo local.
Mas quem sabe se não será uma tremenda penalidade - o limpar as ruas de Gouveia!
Talvez mesmo o juiz - por lhe parecer insuficiente o degredo perpétuo - rompesse no excesso arbitrário de entregar aquele facínora ao suplício imenso de limpar as ruas da sua vila! Bem pode ser que aquele marido esteja cumprindo uma sentença pavorosa, e que o devamos lastimar mais que os infelizes que S. M. Alexandre II da Rússia (que Deus guarde e muitos anos conserve em prosperidade e glória) manda trabalhar, ao estalo do chicote, nas minas de Orilieff! A imundície da província tem mistérios.
Limpar as ruas de Gouveia será talvez a pena que de futuro adoptem, em substituição da pena de morte, os códigos da Europa. Que grande honra, meus amigos, para a sujidade nacional!
Mas uma coisa nos ocorre: - e é que, de ora em diante, varrer as ruas deixa de ser um emprego municipal, e começa a considerar-se uma pena infamante. E pode acontecer que os srs. varredores de Lisboa - não querendo, por uma susceptibilidade exagerada, passar por terem assassinado suas esposas, deponham com gesto de desdém o cabo das suas vassouras nas mãos atarantadas da câmara municipal! Por outro lado, dada esta greve, nenhum cidadão se quererá incumbir de limpar as ruas. Há gente tão meticulosa, tão escrupulosa, que embirraria que os vizinhos a suspeitassem de ter empregado o trinchante na pessoa da sua consorte. A única pessoa que afoitamente ousaria varrer as ruas seria aquela de quem se não pudesse suspeitar um crime, aquela que fosse pela lei do Reino declarada irresponsável. Ora há só uma neste caso. É o chefe do Estado. Esse é o único que poderia varrer as ruas sem que ninguém se lembrasse de pensar que ele andava ali, às vassouradas, por sentença de um tribunal. Esse é irresponsável; não comete crimes, nem sofre penas. Mas seria realmente atroz que S. M. se visse obrigado, depois do teatro, a ir, por essas vielas, melancolicamente seguido da sua corte, levando, de vassoura em punho, adiante de si, em nuvens de poeira, a O Diário de Notícias, jornal que tem imposto aos seus correspondentes o hábito das informações escrupulosas e sérias, inseria ultimamente uma carta de Gouveia em que era narrado este caso: imundície dos seus vassalos!
Que a justiça, pois, nos esclareça sobre estes pontos: se limpar as ruas é uma penalidade nova, e se, a troco de quatro vassouradas, qualquer cidadão pode ter a vantagem de espatifar sua esposa: se a imundície especial e pavorosa das ruas de Gouveia torna realmente essa pena igual à de degredo: ou se o sr. juiz de Gouveia entende que matar a esposa é acto tão meritório, que merece um emprego remunerado pela câmara. Esperamos, modestos e respeitosos, as respostas dos poderes públicos.
[[Categoria:Uma Campanha Alegre|Volume I, Capítulo 36]]
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* '''colwidth=''' em alternativa ao parâmetro anterior, é possível especificar a largura da coluna, através do parâmetro "colwidth", por exemplo: <code><nowiki>{{reflist|colwidth=300px}}, {{reflist|colwidth=30em}}</nowiki></code>. Isso fará com que o browser decida automaticamente o número de colunas dependendo da resolução do ecrã do leitor.
* '''refs=''' Lista com a definição das referências. Caso as descrição das referências não seja fornecida ao longo do texto, elas deverão ser especificadas dentro desse campo. Exemplo:
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* '''grupo=''' especifica um subgrupo de referências a ser listado separadamente quando é utilizada a opção "'''group'''" da marcação <nowiki><ref></nowiki>. Por exemplo, os trechos sob a marcação:
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Dessa forma fica fácil a separação entre notas, citações ou qualquer outra divisória.
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*[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/O dropp|O Dropp]]
*[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/O seu a seu dono|O seu a seu dono]]
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|Epígrafe={{Página:Folhas Cahidas, Apanhadas na Lama (1854).pdff/3}}
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Predefinição:Índice auxiliar/doc
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wikitext
text/x-wiki
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<!-- Por favor coloque categorias onde indicado na parte inferior desta página e interwikis no Wikidata -->
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{{utiliza TemplateStyles|Predefinição:Índice auxiliar/style.css}}
=== Uso ===
Utilizado como um forma de organizar o conteúdo de um livro por capítulos ou seções quando não há no original.
=== Parâmetros ===
<templatedata>
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"description": "Os links para as divisões do livro",
"required": true
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"título": {
"description": "Nome dado à organização",
"example": "Capítulos (padrão), seções, artigos, etc.",
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"comentário": {
"description": "Algum comentário que seja útil",
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},
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"description": "Altera a largura do índice",
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}
},
"description": "Adiciona um índice auxiliar não presente no original",
"format": "inline"
}
</templatedata>
=== Exemplo ===
Este é um exemplo de como utilizar esta predefinição:
<syntaxhighlight lang="wikitext">{{Índice auxiliar|
*[[/Capítulo 1/]]
*[[/Capítulo 2/]]
*[[/Capítulo 3/]]
*[[/Capítulo 4/]]
*[[/Capítulo 5/]]
}}</syntaxhighlight>
O código acima gera:
{{Índice auxiliar|
*[[/Capítulo 1/]]
*[[/Capítulo 2/]]
*[[/Capítulo 3/]]
*[[/Capítulo 4/]]
*[[/Capítulo 5/]]
}}
==== Mais avançado ====
A predefinição pode ser customizada da forma que melhor se encaixar ao livro e sua organização.
<syntaxhighlight lang="wikitext">
{{Índice auxiliar|título=Sumário|comentário=(Presente no segundo volume)|largura=50em|
* [[/Volume 1/]]
**[[/Capítulo 1/]]
**[[/Capítulo 2/]]
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}}
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O código acima gera:
{{Índice auxiliar|título=Sumário|comentário=(Presente no segundo volume)|largura=50em|
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**[[/Capítulo 5/]]
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=== Ver também===
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{{t|Dotted TOC page listing}}
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[[Categoria:!Predefinições para sumários de livros]]
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Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/8
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{{Tabela
|título={{sc|João Ramos}}
|página={{sc|Sr Frederico Costa.}}}}
{{Tabela
|título={{sc|Lucas}}
|página={{sc|Orlando Teixeira.}}}}
{{Tabela
|título={{sc|Benjamim Ferraz}}
|página={{sc|Teixeira Junior.}}}}
{{Tabela
|título={{sc|Cezar Santos}}
|página={{sc|Antonio Santos.}}}}
{{Tabela
|título={{sc|Um cosinheiro}}
|página={{sc|Colomy Castellões}}}}
{{Tabela
|título={{sc|Um copeiro}}
|página={{sc|Carlos De Freitas.}}}}
{{Tabela
|título={{sc|Ambrosina}}
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{{Tabela
|título={{sc|Dona Angelica}}
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{{c|''A scena passa-se no Rio de Janeiro. Actualidade.''}}<noinclude>{{dhr|3em}}
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Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/9
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Trooper57
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proofread-page
text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" />{{Cabeçalho||{{x-larger|''O BADEJO''}}|borda_inferior=1}}
{{dhr|5em}}</noinclude>{{c|ACTO PRIMEIRO|fs=1.3em}}
{{dhr}}
Sala de visitas, bem mobiliada, em casa de João Ramos. Tres
portas ao fundo, dando para o jardim. Uma porta á
direita communicando com a sala de jantar e outra á
esquerda, dando para os dormitorios. Á esquerda uma
meza com albuns, porta-cartões, etc. Á direita um sofá
Consolos ao fundo. Piano. Cadeiras.
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{{rule|4em}}
{{dhr}}
{{c|'''Scena primeira'''|fs=1.2em}}
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{{c|JOÃO RAMOS, ''só''.}}
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<poem>O almoço com certeza vae custar-me
Uns duzentos mil réis, afóra os vinhos;
Mas se caso a Ambrosina, ainda é barato,
Porque muito me custa a senhorita.
Das minhas rendas a metade vae-se
Em vestidos, chapéos, leques e luvas,
Espectaculos, bailes e concertos;
Ella casada, cessam taes despezas;
É preciso, porém, que o noivo seja
Um rapaz sério e não nenhum pelintra
Que deseje viver à minha custa:
Peior seria a emenda que o soneto.
Mas não são as despezas que me ralam;
Não sou unhas de fome, Deus louvado;
Rala-me a ideia de bater a bota,
E deixar a pequena sem marido,
Exposta sabe Deus a que perigos!
Dirão que metto minha filha á cara
Dos pretendentes; ora adeus! que o digam!
A Ambrosina já fez vinte e dous annos:
É tempo de arranjar-lhe casamento.</poem><noinclude></noinclude>
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Página:Byron, Parisina (1905).pdf/15
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Erick Soares3
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/* !Páginas não revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: <poem> Amarga hora suprema! A՚ na vinda, o susto Invade o mais valente. Execra-se o flagicio; A justiça, que o pune, exerce um acto justo; Mas quem não estremece á ideia do supplicio ?! {{dhr}} {{c|XVII}} {{dhr}} Exalçou para o ceu o rógo derradeiro O filho, ao pai traidor, o incestuoso amante. De tudo se arguiu; desfiou cosario inteiro, E chega, sem remedio, a seu final instante. Despojam-no do manto. A coma, que, tão bella Se desdob...
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text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="1" user="Erick Soares3" />{{c|PARISINA}}</noinclude><poem>
Amarga hora suprema! A՚ na vinda, o susto
Invade o mais valente. Execra-se o flagicio;
A justiça, que o pune, exerce um acto justo;
Mas quem não estremece á ideia do supplicio ?!
{{dhr}}
{{c|XVII}}
{{dhr}}
Exalçou para o ceu o rógo derradeiro
O filho, ao pai traidor, o incestuoso amante.
De tudo se arguiu; desfiou cosario inteiro,
E chega, sem remedio, a seu final instante.
Despojam-no do manto. A coma, que, tão bella
Se desdobra em anneis, cortada eil-a no chão.
A charpa, que elle traz e fóra mimo d՚ella,
E a véste — não n՚as leva á funebre mansão.
E՚ preciso despir o seu fidalgo traje;
E՚ mister consentir que um alvo lenço vele
Seus olhos... Porém não... Aquelle ultimo ultraje
Não ha de supportar. Seu animo o repelle.
Quando querem vendal-o, o brio lhe resalta
Do estudado desdem, em que jazeu; pois sente
Que o deprimem assim, fazendo crer lhe falta
Valor para encatar a morte, frente a frente.
Com signal expressivo o feto condemnado
Desviando a mão do algoz, vehemente, assim profere:
«Sangue e vida te dou; conserva-me algemado;
Mas deixa-me expirar c՚os olhos livres. Fere!... »
Põe no cepo a garganta, e em quanto está vibrando
«Fere», — seu grito extremo — a mão do algoz cruento
Ergue o ferro luzente e, o golpe desfechando,
Decepa-lhe a cabeça e a rola ao pavimento.
Convulsivo tremor bocca e cilios lhe agita;
Labios, olhos, p՚ra sempre, immoveis se tornaram;
Veias do tronco seu, que, informe, inda palpita,
Harta chuva de sangue ao pó de chão golphazam.
Humilde peccador, morreu, sem do peccado
Fazer alarde vão. Orou com humildade;
O confessor não foi por elle desdenhado,
E não desesperou da Divinal Bondade.
Curvado ante o prior, tendo a alma deputada
De todo o terreal, humano sentimento,
Sen irritado pai... a sua propria amada,
Que podiam valer no critico momento?
Nem desesperação, nem queixa. A Deus se volve
Pensamento qualquer, que o cerebro lhe gera;
Palavra, que profere, em rógo se resolve,
Contrario, n՚este ponto, áquillo, que fizera
Quando, ao ferro do algoz o nú pescoço expunha,
Reclamando-lhe o ''jus'' de vêr a morte em face.
Fóra o ultimo adeus á toda a testemunha,
Que assistiu d՚esse drama ao triste desenlace.
{{dhr}}
{{c|XVIII}}
{{dhr}}
Mudo, como esse labio, á que poz sello a morte,
Cada um espectador contém o seu respiro.
Forte horripilação de electrico transporte,
D՚ala em ala a correr, perfaz da turba o gyro.
Quando veio ferir da machadinha o fio
Esse, que assim findava os dias e os amores,
Só quebrou o silencio um leve murmurio
— O de abafados ais, leaindo intimas dôres. —
Não houve outro rumor, coetaneo ao do machado,
Que dá, forte, no cepo e funebre resóa.
Não houve... a não ser um... Que lanscinante brado
Vibrando, fere o ar e os tympanos magoa!?
Grito de insania e horror, qual solta voz materna
Quando um filho adoece e morre, de repente.
Exprimindo d՚um՚alma a dor immensa, eterna,
Esse guito se exalça aos pés do Omnipotente.
</poem>
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Erick Soares3
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|PARISINA}}</noinclude><poem>
Amarga hora suprema! A՚ na vinda, o susto
Invade o mais valente. Execra-se o flagicio;
A justiça, que o pune, exerce um acto justo;
Mas quem não estremece á ideia do supplicio ?!
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{{c|XVII}}
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Exalçou para o ceu o rógo derradeiro
O filho, ao pai traidor, o incestuoso amante.
De tudo se arguiu; desfiou cosario inteiro,
E chega, sem remedio, a seu final instante.
Despojam-no do manto. A coma, que, tão bella
Se desdobra em anneis, cortada eil-a no chão.
A charpa, que elle traz e fóra mimo d՚ella,
E a véste — não n՚as leva á funebre mansão.
E՚ preciso despir o seu fidalgo traje;
E՚ mister consentir que um alvo lenço vele
Seus olhos... Porém não... Aquelle ultimo ultraje
Não ha de supportar. Seu animo o repelle.
Quando querem vendal-o, o brio lhe resalta
Do estudado desdem, em que jazeu; pois sente
Que o deprimem assim, fazendo crer lhe falta
Valor para encatar a morte, frente a frente.
Com signal expressivo o feto condemnado
Desviando a mão do algoz, vehemente, assim profere:
«Sangue e vida te dou; conserva-me algemado;
Mas deixa-me expirar c՚os olhos livres. Fere!... »
Põe no cepo a garganta, e em quanto está vibrando
«Fere», — seu grito extremo — a mão do algoz cruento
Ergue o ferro luzente e, o golpe desfechando,
Decepa-lhe a cabeça e a rola ao pavimento.
Convulsivo tremor bocca e cilios lhe agita;
Labios, olhos, p՚ra sempre, immoveis se tornaram;
Veias do tronco seu, que, informe, inda palpita,
Harta chuva de sangue ao pó de chão golphazam.
Humilde peccador, morreu, sem do peccado
Fazer alarde vão. Orou com humildade;
O confessor não foi por elle desdenhado,
E não desesperou da Divinal Bondade.
Curvado ante o prior, tendo a alma deputada
De todo o terreal, humano sentimento,
Sen irritado pai... a sua propria amada,
Que podiam valer no critico momento?
Nem desesperação, nem queixa. A Deus se volve
Pensamento qualquer, que o cerebro lhe gera;
Palavra, que profere, em rógo se resolve,
Contrario, n՚este ponto, áquillo, que fizera
Quando, ao ferro do algoz o nú pescoço expunha,
Reclamando-lhe o ''jus'' de vêr a morte em face.
Fóra o ultimo adeus á toda a testemunha,
Que assistiu d՚esse drama ao triste desenlace.
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{{c|XVIII}}
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Mudo, como esse labio, á que poz sello a morte,
Cada um espectador contém o seu respiro.
Forte horripilação de electrico transporte,
D՚ala em ala a correr, perfaz da turba o gyro.
Quando veio ferir da machadinha o fio
Esse, que assim findava os dias e os amores,
Só quebrou o silencio um leve murmurio
— O de abafados ais, leaindo intimas dôres. —
Não houve outro rumor, coetaneo ao do machado,
Que dá, forte, no cepo e funebre resóa.
Não houve... a não ser um... Que lanscinante brado
Vibrando, fere o ar e os tympanos magoa!?
Grito de insania e horror, qual solta voz materna
Quando um filho adoece e morre, de repente.
Exprimindo d՚um՚alma a dor immensa, eterna,
Esse guito se exalça aos pés do Omnipotente.
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Trooper57
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<poem>::::::::::Mentir! Eu?</poem>
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<poem>:::::::::::::::Olé!
:::::Apezar de não ser fina,
:::::Claramente vendo estou
:::::Que não gostas de Ambrosina
:::::Já cá não está quem falou.</poem>
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{{c|''(Vae retirar-se, mas {{corr|Lncas|Lucas}} toma-lhe a passagem).''}}
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{{c|LUCAS.}}
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<poem>Não gósto de Ambrosina? Engana-se! Ambrosina
E’a flor que me perfuma, o sol que me illumina!
Suppunha o meu affecto apenas fraternal,
Mas hoje, quando entrei, alegre e jovial,
E uma senhora achei na timida criança
Que do passado meu era a melhor lembrança,
Deslumbrei-me, e senti que uma transformação,
Meu Deus! se me operava aqui no coração!
Não póde calcular como os dois namorados
{{errata|Não póde calcular como os dois namorados|Não póde calcular como os dois namorados<br />Tão senhores de si, risonhos, conflados,}}
Me encheram de ciume, e como revivi
Quando, por serem tão ridiculos, os vi
Perder terreno... Oh, não! não diga, por piedade,
Que eu não gosto daquella esplendida beldade!
Eu amo a loucamente, eu amo-a com fervor!
Amor não pode haver maior que o meu amor!
Mas peço-lhe por Deus que guarde este segredo
Que murmuro a tremer e balbucio a medo.
Não me devo casar com sua filha, pois
Que um abysmo fatal existe entre nós dois!
Se o meu segredo för por mais alguem sabido,
Juro-lhe que disparo um revólver no ouvido!</poem>
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{{c|AMBROSINA, ''mostrando-se''.}}
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<poem>Vamos! Dispara! O teu revólver onde está?
Eu quero ver morrer um homem! Vamos lá!</poem>
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{{c|LUCAS.}}
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<poem>Ambrosina!</poem><noinclude><references group="errata"/></noinclude>
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{{Bloco direito|O. D. C.<br />{{cursivo2|Arthur Azevedo.}}|align=center}}<noinclude></noinclude>
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Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/4
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Trooper57
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/* Revista */
537408
proofread-page
text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" /></noinclude>{{c|{{serifa|'''Peças originaes de Arthur Azevedo'''}}|fs=1.5em}}
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<poem>
· ''[[Amor por Anexins|Amor por annexins]]'', comedia em 1 acto
''[[O Anjo da Vingança|O anjo da vingança]]'', drama em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Urbano Duarte|Urbano Duarte]].
''O Balejo'', comedia em 3 actos, em verso.
''[[O Barão de Pituaçu|O barão de Pituassú]]'', comedia-opereta em 4 actos.
· ''[[O Bilontra|O bilontra]]'', revista de 1885, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]].
· ''[[A Capital Federal]]'', comedia-opereta em 3 actos.
· ''[[O Carioca]]'', revista de 1886, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]],
· [[Cocota]], revista de 1884, em 4 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]].
[[Casa de Orates]], comedia em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Aluísio Azevedo|Aluizio Azevedo]].
· ''[[A donzela Teodora|A donsella Theodora]]'', opereta em 3 actos.
''[[E metam-se!|E mettam-se!]]'' comedia em 1 acto.
''[[Entre o Vermute e a Sopa]]'', comedia em 1 acto.
· ''[[O Escravocrata|O escravocrata]]'', drama em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Urbano Duarte|Urbano Duarte]].
· ''[[A Fantasia]]'', revista de 1895, em 3 actos.
· ''[[Fritzmac]]'', revista de 1888, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Aluísio Azevedo|Aluizio Azevedo]].
''[[O Homem]]'', revista de 1887, em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]].
· ''[[O Jagunço]]'', revista de 1837, em 3 actos.
''[[Joanico]]'', opereta em 1 acto.
· ''[[A Joia|A joia]]'', comedia em 3 actos, em verso.
''[[Kellar e Fagundes]]'', entre-acto comico.
''[[O Liberato]]'', comedia em 1 acto.
· ''[[O Major]]'', revista de 1894, em 1 prologo e 3 actos.
· ''[[O Mandarim|O mandarim]]'', revista de 1883, em 1 prologo e 3 actos de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]].
· ''[[A Mascote na Roça|A Mascotte na roça]]'', comedia em 1 acto.
· ''[[Mercúrio|Mercurio]]'', revista de 1886, em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]].
''[[Uma Noite em Claro]]'', comedia em 1 acto.
· ''[[Os Noivos|Os noivos]]'', opereta em 3 actos.
''[[A Pele do Lobo|A pelle do lobo]]'', comedia em 1 acto,
· ''[[A Princesa dos Cajueiros|A princeza dos Cajueiros]]'', opereta em 3 actos.
''[[Pum!]]'' opereta em 3 actos e 6 quadros, de collaboração com [[Autor:Eduardo Garrido|Eduardo Garrido]].
· ''[[República|Republica]]'', revista de 1889, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Aluísio Azevedo|Aluizio Azevedo]].
''[[O Rio de Janeiro]]'' em 1877, revista em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Lino de Assunção|Lino de Assumpção]].
· [[O Tribofe]], revista de 1891, em 3 actos.
· ''[[Uma Véspera de Reis na Bahia|Uma vespera de Reis na Bahia]]'', comedia-opereta em 1 acto.
· ''[[Viagem ao Parnaso]]'', revista de 1890, em 3 actos.</poem>
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{{dhr}}
As peças com o signal · estão publicadas<noinclude></noinclude>
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Autor:Bernarda Ferreira de Lacerda
102
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{{Autor/v2
| InicialUltimoNome = Lacerda
| nome = Bernarda Ferreira de Lacerda
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| data_nascimento = {{dni|||1595|si}}
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| Wikipedia =
| Wikiquote =
| Wikicommons =
| MiscBio = '''D. Bernarda Ferreira de Lacerda''' (Porto, 1595 – Lisboa, 1 de Outubro de 1644) foi uma poetisa portuguesa.
}}{{autora}}
==Obras==
* ''Hespaña Libertada'' (primeira parte) Lisboa, Pedro Casbreeck, 1618
* ''Soledades de Buçaco'', Lisboa, Matias Rodrigues, 1634
* ''Hespaña Libertada'' (poema póstumo, parte segunda, por sua filha, Dona Maria Clara de Menezes). Lisboa, Juan de la Costa, 1673.
* Poema introdutório ''Malaca conquistada por o grande Afo. [i.é Afonso] de Albuquerque: poema heroico de Franco''. [i.é Francisco] de Saá de Meneses com os argumentos de Dona Bernarda
{{autores}}
{{controle de autoridade}}
[[Categoria:Bernarda Ferreira de Lacerda| ]]
[[Categoria:Autores portugueses]]
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| MiscBio = '''D. Bernarda Ferreira de Lacerda''' (Porto, 1595 – Lisboa, 1 de Outubro de 1644) foi uma poetisa portuguesa.
}}{{autora}}
==Obras==
* ''Hespaña Libertada'' (primeira parte) Lisboa, Pedro Casbreeck, 1618
* ''Soledades de Buçaco'', Lisboa, Matias Rodrigues, 1634
* ''Hespaña Libertada'' (poema póstumo, parte segunda, por sua filha, Dona Maria Clara de Menezes). Lisboa, Juan de la Costa, 1673.
* Poema introdutório ''Malaca conquistada por o grande Afo. [i.é Afonso] de Albuquerque: poema heroico de Franco''. [i.é Francisco] de Saá de Meneses com os argumentos de Dona Bernarda
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[[Categoria:Autores portugueses]]
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{{Autor/v2
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| MiscBio = '''D. Bernarda Ferreira de Lacerda''' (Porto, 1595 – Lisboa, 1 de Outubro de 1644) foi uma poetisa portuguesa.
}}{{autora}}
==Obras==
* ''Hespaña Libertada'' (primeira parte) Lisboa, Pedro Casbreeck, 1618
* {{livro digitalizado|Soledades de Buçaco|Soledades de Buçaco (IA soledadesdebuaco00lace).pdf|''Soledades de Buçaco''}}, Lisboa, Matias Rodrigues, 1634
* ''Hespaña Libertada'' (poema póstumo, parte segunda, por sua filha, Dona Maria Clara de Menezes). Lisboa, Juan de la Costa, 1673.
* Poema introdutório ''Malaca conquistada por o grande Afo. [i.é Afonso] de Albuquerque: poema heroico de Franco''. [i.é Francisco] de Saá de Meneses com os argumentos de Dona Bernarda
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[[Categoria:Bernarda Ferreira de Lacerda| ]]
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{{C|''A uma dama, prodigio de fecundidade, que dá á luz tres romances, por semana, nos jornaes do Porto.''}}
{{Dhr}}
{{bloco centro/s}}<poem>
{{gcapitular|A}}{{uc|tafona}}de romances,
És um carril a vapor!
Romantisas quanto achas,
E nos folhetins encaixas
Com satanico furor.
Cornocopia da toleima!
Nós fizemos-te algum mal?
Tu não sabes, escriptora,
Como zombam lá por fóra
Das lettras de Portugal?
</br>
</poem><noinclude>{{bloco centro/f}}
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<noinclude><pagequality level="3" user="BlitzkriegBoop" />{{C|— 52 —}}
{{bloco centro/s}}</noinclude><poem>
Não lucrára mais a patria,
E lucráras tu tambem,
Se fiasses n'uma roca,
Com primor, a massaroca,
Que desprezas, com desdem?
Não te fôra mais airoso
Bispontar bem uns fundilhos
Para em tempo competente
Um remendo pôr decente
Nas cuecas de teus filhos ?
Mal tu sabes que sciencia
Tem da meia o calcanhar!
Talvez penses que o romance
É mister de mais alcance
Que nas meias pontos dar!..
Eu por mim antes quizera
Nunca ter lido Camoens,
Nem romances d'uma tola ,
Que vestir rôta a ciroula,
Ou camisa sem botoens.
</br>
</poem><noinclude>{{bloco centro/f}}</noinclude>
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Página:Folhas Cahidas, Apanhadas na Lama (1854).pdf/60
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BlitzkriegBoop
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<noinclude><pagequality level="3" user="BlitzkriegBoop" />{{C|— 53 —}}
{{bloco centro/s}}</noinclude><poem>
Accredito seja um dia
A mulher emancipada;
Ha-de então ser regedora,
Escrivan, e contadora,
Eleitora, e deputada.
Nesse tempo, se existisses,
Tendo em vista essa pericia
Com que ostentas teu saber,
Que logar podias ter?
Eras cabo de policia.
Tenho pena, quando penso
Que serás formosa e meiga,
E encontro os teus escriptos
Nos embrulhos dos palitos
Do toucinho, e da manteiga!
Faz-me dó, pois tu bem podes
Bordar lenços de cambraia
Com bonito petit-point;
E, não sendo aqui ninguem,
Podes ser tudo na Maia.
</poem>{{bloco centro/f}}
{{nop}}<noinclude></noinclude>
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Página:Ensaios de sciencia (Vol. 1).pdf/58
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: Assim as vogaes adoptadas ficam sendo ''a, é, ê, i,'' ''ó, ô, u, y,'' ás quaes cumpriria juntar mais um caracter para representar a vogal neutra (''Urvocal'' ou vogal primitiva {{--}} {{sc|Max Muller}} 3.ª licção da 1.ª serie), a qual é essencial no {{sc|abañeênga}}. Mas como esta vogal passa facilmente á todas as outras, no caso geral e quando fôr indispensavel será representada por um ''a'' sem accento, e em outros casos pela vogal surda...
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text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|{{--}} 50 {{--}}}}</noinclude>Assim as vogaes adoptadas ficam sendo ''a, é, ê, i,''
''ó, ô, u, y,'' ás quaes cumpriria juntar mais um caracter
para representar a vogal neutra (''Urvocal'' ou vogal primitiva {{--}} {{sc|Max Muller}} 3.ª licção da 1.ª serie), a qual
é essencial no {{sc|abañeênga}}. Mas como esta vogal passa
facilmente á todas as outras, no caso geral e quando
fôr indispensavel será representada por um ''a'' sem
accento, e em outros casos pela vogal surda que occorrer mais naturalmente. Com effeitò sendo quasi
todos, e podia dizer, todos os radicaes desta lingua
monossyllabicos, na construcção das phrases frequentemente tornar-se-hão dissyllabos, juntando-se-lhe um
''a'' complementar, que não é outro senão a vogal neutra.
Assim temos: ''ab'' {{smaller|'''capillus'''}}, ''tub'' {{smaller|'''pater'''}}, ''ar'' {{smaller|'''dies, mundus,'''}} ''hub''
{{smaller|'''quærere'''}}, ''jur'' {{smaller|'''venire'''}}, ''tab'' {{smaller|'''pagus'''}}, ''og'' {{smaller|'''domus'''}}, ''jub'' {{smaller|'''flavus'''}}, e que se
tornam ''ába, túba, ára, húba, júra, tába, oga, júba''.
Quanto á accentuação o simples facto de escrever
em portuguez e para uso do Brasil determinou o
emprego do accento agudo para as vogaes accentuadas. O accento grave seria tambem necessario sobre
o ''è'' e ''ò'' para differençal-os das mesmas lettras quando
representam sons abertos. Por exemplo ''té'' {{smaller|'''erratus, diversus, insolens'''}} que se pronuncia como o ''ä'' allemão
ou ''ai'' francez e ''têtê'' {{smaller|'''corpus'''}} que se pronuncia justamente como o participio passado francez ''été''. Mas para
não multiplicar os signaes empregar-se-ha em vez do
grave o circumflexo, que já é necessario empregar em
outros casos como se verá. O circumflexo demais disso
tambem é usado em portuguez para exprimir o som
fechado como servem de exemplo os verbos ''lê, crê, vê''
o nome {{smaller|'''avô'''}} e outros. Á moda portugueza serão chamados ''é, ó'' vogaes abertas, ''ê, ô'', fechadas. O ''ô'' fechado
não é frequente e nem haveria inconveniente em confundil-o com o aberto. O ''é'' fechado, porém, convinha<noinclude></noinclude>
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: ser discriminado, porque por exemplo em ''abaeté'' e ''abaêté'' a differença dos sons corresponde á grande differença de significação: o primeiro quer dizer {{smaller|'''horridus'''}} {{smaller|'''fœdus, deformis,'''}} e o segundo {{smaller|'''verus, honorabilis, gravis'''.}} Abundam os sons nazaes no {{sc|abañeênga}} e por isso serão empregados os caracteres ''ã, ẽ, ĩ, ō, ũ, y'' já admittidos nos ensaios de alphabeto universal. Talvez pu...
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text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|{{--}} 51 {{--}}}}</noinclude>ser discriminado, porque por exemplo em ''abaeté'' e
''abaêté'' a differença dos sons corresponde á grande differença de significação: o primeiro quer dizer {{smaller|'''horridus'''}}
{{smaller|'''fœdus, deformis,'''}} e o segundo {{smaller|'''verus, honorabilis, gravis'''.}}
Abundam os sons nazaes no {{sc|abañeênga}} e por isso
serão empregados os caracteres ''ã, ẽ, ĩ, ō, ũ, y'' já admittidos nos ensaios de alphabeto universal. Talvez
pudesse o til ser dispensado, considerando-se que no
diccionario tem de ser escriptos os radicaes com todas
as lettras que o caracterisam, como ''ang'' {{smaller|'''umbra, anima,'''}}
''amb=am'' {{smaller|'''stare, sistere immotus, erigi,'''}} ''ram'' {{smaller|'''quod simulat, imitat,'''}}
{{smaller|'''similis'''}}. Mas como os {{sc|guaranis}} e ainda hoje os paraguayos no corpo das phrases enunciam os sons perfeitamente nazaes sem fazerem ouvir as consoantes
proprias do radical, torna-se indispensavel o emprego.
do til para designar o som nazal da vogal. Assim
elles dizem ''moñã'' {{smaller|'''facere, efficere, fabricare'''}} e não fazem,
sentir o ''ng'' que termina esta dicção; torna-se isto
mais sensivel no derivado ''moñãháb'' {{smaller|'''factio, fabrica,'''}}
em vez de ''moñangab''. No mesmo caso estão ''porā''
{{smaller|'''pulcher'''}}, ''ñeë'' {{smaller|'''loqui'''}}, ''ãtã'' {{smaller|'''durus, rigidus, acer,'''}} 7 {{smaller|'''cubare'''}}, ''ã'' {{smaller|'''erigi,'''}}
''kā'' {{smaller|'''mammæ, ubera,'''}} ''rã'' {{smaller|'''similis'''}} em vez de ''porang, ñeeng, antan,''
''in, am, kam, ran''.
Á respeito da quantidade não é possivel estabelecer discriminações bem fixas e pareceu preferivel não
adoptar-se designação especial. Apenas, pois, póde-se
estatuir que as syllabas escriptas com vogaes accentuadas serão consideradas longas e as não accentuadas
breves; por exemplo ''abá'' {{smaller|'''homo'''}}, gens tem a ultima longa, e
pelo contrario ''ába'' equivalente á ''áb'' {{smaller|'''capillus, capilli, crines,'''}}
tem a primeira longa e a s egunda breve e até nulla;
''árame'' ou ''áramo'' {{smaller|'''quum'''}} vel {{smaller|'''ut nascatur'''}}, tem a primeira longa
e as duas ultimas breves. No mesmo caso estão os subjunctivos ''táramo'' {{smaller|'''ut legat'''}}, ''káramo'' {{smaller|'''ut frangat, ut secet,'''}} ''éramo'' {{smaller|'''ut'''}}<noinclude></noinclude>
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{smaller|'''dicat'''}}, ''pinamo'' {{smaller|'''ut carpat, ut runcat'''}}, ''sókamo'' {{smaller|'''ut punetim feriat, contundat'''.}} Diversas pospositivas como ''pe, bo, i, ne'', em geral accentuadas ou pronunciadas com a vogal bem aberta, são com tudo sempre breves e de mais á mais encliticas, mas basta a observação e escusa annota-lo na escripta, salvo separando-as da palavra que regem, por exemplo ''kópe'' ou ''kó-pe'' {{smaller|'''in...
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text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|{{--}} 52 {{--}}}}</noinclude>{{smaller|'''dicat'''}}, ''pinamo'' {{smaller|'''ut carpat, ut runcat'''}}, ''sókamo'' {{smaller|'''ut punetim feriat, contundat'''.}} Diversas pospositivas como ''pe, bo, i, ne'', em
geral accentuadas ou pronunciadas com a vogal bem
aberta, são com tudo sempre breves e de mais á mais
encliticas, mas basta a observação e escusa annota-lo
na escripta, salvo separando-as da palavra que regem,
por exemplo ''kópe'' ou ''kó-pe'' {{smaller|'''in arvo'''}}, ''ópe'' ou ''ó-pe'' contracto
de ''óg-pe'' {{smaller|'''in domu'''}}; ''tábo'' ou ''tá-bo'' {{smaller|'''legendum, lectu'''}}, ''húbo'' ou ''hú-bo''
{{smaller|'''quærendum, quæstu,'''}} etc., em que as syllabas finaes são sempre abertas, mas breves. Com tudo para evitar duvidas ainda será necessario em certos casos empregar o
signal circumflexo para designar as longas e onde fôr
esse signal empregado as syllabas que se seguirem
serão sempre breves, por exemplo ''karamingua'' {{smaller|'''area, capsa,'''}}
que tem o ''ê'' longo ainda que a ultima seja accentuada
com o til; dá-se aqui uma pronunciação semelhante á
das palavras portuguezas {{smaller|'''sótão, sarámpão, benção'''}} e outras.
Além destes signaes torna-se necessario o emprego dos pontos diacriticos para indicar a pronunciação
de vogaes concomitantes que formam syllabas separadas. Esta concomitancia de vogaes é frequentissima
e até dá-se muito a repetição da mesma vogal como
se vê em ''kaä'' {{smaller|'''frutetum, sylva et herba,'''}} ''hoö'' {{smaller|'''corporeus, torosus,'''}}
''soö'' {{smaller|'''animal,'''}} ''ñeëng'' {{smaller|'''loqui'''}}, ''heë'' {{smaller|'''pellere'''}}, ''huü'' {{smaller|'''mollis'''}}, ''piï'' {{smaller|'''tenuis, minutus'''}}, e tambem ''ñeä'' {{smaller|'''cor'''}} et {{smaller|'''medulla'''}}, ''pyä'' [{smaller|'''stomachus'''}} et {{smaller|'''cor'''}}, ''hüã''
{{smaller|'''caulis, thallus medullosus, spina dorsi'''}}, que se pronunciam separadamente de modo que todas estas dicções são dissyllabas.
Fazendo-se algum reparo no modo de fallar, nota-se que os paraguayos frequentemente pronunciam,
quando dá-se esta concomitancia de vogaes, a segunda
com alguma aspiração. Como se verá adiante existe na lingua a aspirada ''h'' que corresponde ao {{sc|spirritus}}
{{sc|asper}} dos grammaticos, e na concomitancia de vogaes,<noinclude></noinclude>
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{{nle|''Quando convém uſar dos Nomes compoſtos, e quando dos Nomes Propríos, da Metaphora, e do Ornamento.''}}Dos nomes os compoſtos convém principalmente aos Dithyrambos, os Dialectos aos verſos Heroicos, e as Metaphoras aos Jambos. Poſto que nos Heroicos tem uſo todas as eſpecies referidas. E nos Jambos, porque imitão principalmente o eſtilo familiar, são convenientes todas aquellas palavras, de que ſe póde uſar na converſação. Deſte genero são o Proprio, a Metaphora, e o Ornato. A reſpeito pois da Tragedia, e da imitação, que ſe faz por acção, baſte-nos o que fica dito.<section end="cap24"/><noinclude>{{d|CA-}}
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{{c|''Da applicação das regras da Tragedia á Epopêa.''}}
{{c|I.}}
{{nld|''A Fabula Epica deve ſer Dramatica, ter unidade, e juſta grandeza.''}}{{dropinitial|E}}m quanto á imitação narrativa, e que ſe faz pelo metro, he claro que as Fabulas devem conſtituir-ſe de forte que ſejão Dramaticas, como nas Tragedias, e ácerca de huma acção inteira, e completa, que tenha principio, meio, e fim; para que ſendo como hum animal perfeito, produza o prazer, que lhe he proprio. E que não ſeja ſemelhante ás hiſtorias vulgares{{nle|''Differença entre a Epopêa, e a Hiſtoria em razão da unidade, e juſta grandeza da Acção.''}}, nas quaes preciſamente ſe ha de fazer a narração, não de huma acção, mas de hum tempo, referindo-ſe todas as couſas que nelle acontecêrão a reſpeito de huma, ou muitas peſſoas, das quaes couſas cada huma tem com as outras a re-<noinclude>{{rh||L|la-}}
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Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/166
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{{#ifexpr:106 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|106}} | {{rh|106|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>lação, que lhes dá o acaſo. Porque aſſim como a batalha naval de Salamina, e a peleja dos Carthaginezes em Sicilia ſuccedêrão pelo meſmo tempo, ſem que de algum modo ſe dirigiſſem ao meſmo fim, aſſim tambem em tempos ſucceſſivos acontece algumas vezes huma couſa depois da outra, ſem que dellas reſulte hum ſó fim.
{{c|II.}}
Porém quaſi a maior parte dos Poetas obra aſſim. Por cuja razão, como já diſſemos, tambem neſta parte nos deve Homero parecer divino ſobre todos os outros, pois que não emprehendeo tratar toda a guerra de Troia, poſto que ella tiveſſe principio, e fim. Porque viria a ficar demaziado grande, e não poderia comprehender-ſe de huma ſó viſta, ou ſe a modificaſſe na grandeza, ficaria muito complicada, e perplexa pela<noinclude>{{d|ſua}}
{{notas laterais-fim}}</noinclude>
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Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/167
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{{#ifexpr:107 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|107}} | {{rh|107|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>ſua variedade. Porém eſcolhendo huma parte, uſa de muitos Epizodios, por exemplo do Catalogo das náos, e dos outros Epizodios, com que entretece o ſeu Poema.
{{c|III.}}
Os outros porém tratão fim de huma peſſoa, e de hum tempo, e de huma acção, mas que tem muitas partes, como o que compoz os Cyprios, e a pequena Iliada. Porquanto da Iliada, e da Odyſſea poderia fazer-ſe de cada huma, huma Tragedia, ou duas ſómente. Mas dos Cyprios podião fazer-ſe muitas, e da pequena Iliada mais de oito, por exemplo, o Juizo das Armas, Philoctetes, Neoptolemo, Eurypylo, o Mendigo, a Lacedemonia, a preza de Troia, a Retirada, o Sinon, e as Troadas.
{{nop}}<noinclude>{{rh||L ii|CA-}}
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<noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}}
{{#ifexpr:107 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|107}} | {{rh|107|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>ſua variedade. Porém eſcolhendo huma parte, uſa de muitos Epizodios, por exemplo do Catalogo das náos, e dos outros Epizodios, com que entretece o ſeu Poema.
{{c|III.}}
Os outros porém tratão fim de huma peſſoa, e de hum tempo, e de huma acção, mas que tem muitas partes, como o que compoz os Cyprios, e a pequena Iliada. Porquanto da Iliada, e da Odyſſea poderia fazer-ſe de cada huma, huma Tragedia, ou duas ſómente. Mas dos Cyprios podião fazer-ſe muitas, e da pequena Iliada mais de oito, por exemplo, o Juizo das Armas, Philoctetes, Neoptolemo, Eurypylo, o Mendigo, a Lacedemonia, a preza de Troia, a Retirada, o Sinon, e as Troadas.
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A Poetica de Aristoteles/XXIV
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A Poetica de Aristoteles/XXV
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