Wikisource ptwikisource https://pt.wikisource.org/wiki/Wikisource:P%C3%A1gina_principal MediaWiki 1.45.0-wmf.6 first-letter Multimédia Especial Discussão Utilizador Utilizador Discussão Wikisource Wikisource Discussão Ficheiro Ficheiro Discussão MediaWiki MediaWiki Discussão Predefinição Predefinição Discussão Ajuda Ajuda Discussão Categoria Categoria Discussão Portal Portal Discussão Autor Autor Discussão Galeria Galeria Discussão Página Página Discussão Em Tradução Discussão Em Tradução Anexo Anexo Discussão TimedText TimedText talk Módulo Módulo Discussão Translations Translations talk Iracema/XXI 0 10044 537397 493546 2025-06-20T13:02:43Z Erick Soares3 19404 537397 wikitext text/x-wiki <pages index="Iracema - lenda do Ceará.djvu" from=115 to=120 header=1 notas="{{Ouça|Iracema 05 dealencar 128kb.ogg}} Áudio do capítulo XX ao XXIV." /> == Notas == <pages index="Iracema - lenda do Ceará.djvu" from=200 to=202 fromsection= "capitulo 21" tosection= "capitulo 21"/> [[Categoria:Iracema|21]] [[en:Iraçéma: the Honey-lips, a Legend of Brazil/Chapter 21]] 62klu9fbdvxm4hucvh40q44mjg7589l Uma Campanha Alegre/I/XXXVI 0 18123 537400 50402 2025-06-20T14:54:30Z André Koehne 260 pequenos ajustes 537400 wikitext text/x-wiki {{navegar |obra=[[Uma Campanha Alegre]] |autor=Eça de Queirós |seção=Volume I, Capítulo XXX VI: Uma nova penalidade |anterior=[[Uma Campanha Alegre/I/XXXV|Volume I: Capítulo XXXV]] |posterior=[[Uma Campanha Alegre/I/XXXVII|Volume I: Capítulo XXXVII]] |notas= }} Outubro 1871. «Um marido matara sua mulher, partira-a aos pedaços, fora preso, e condenado... Reparem bem! «E condenado... a varrer as ruas de Gouveia!» De modo nenhum queremos limitar os maridos no direito de decepar suas mulheres. São miudezas domésticas em que não intervimos. Nunca se dirá que as farpas se arrojam indiscretamente sobre o seio das famílias. Que os maridos, quando lhes convenha, para melhor organização do seu interior, partam suas mulheres aos pedaços &mdash; coisa é que nem nos escandaliza, nem nos jubila! Talvez não imitássemos esse exemplo: não por nos parecer fora das atribuições maritais, mas por se nos afigurar excessivamente trabalhoso o partir aos bocadinhos uma consorte estimada! E entendemos que, quando um marido se sinta dominado pelo desejo invencível de partir alguma coisa - é mais simples ir à cozinha trinchar o rosbife, do que à alcova retalhar a esposa! Não nos espanta também o castigo infligido pelo meritíssimo juiz de Gouveia. Nós não temos a honra de conhecer Gouveia. O código, é certo, marca uma pena diversa, não prevendo esse castigo de varrer as ruas de Gouveia - de resto todo local. Mas quem sabe se não será uma tremenda penalidade - o limpar as ruas de Gouveia! Talvez mesmo o juiz - por lhe parecer insuficiente o degredo perpétuo - rompesse no excesso arbitrário de entregar aquele facínora ao suplício imenso de limpar as ruas da sua vila! Bem pode ser que aquele marido esteja cumprindo uma sentença pavorosa, e que o devamos lastimar mais que os infelizes que S. M. Alexandre II da Rússia (que Deus guarde e muitos anos conserve em prosperidade e glória) manda trabalhar, ao estalo do chicote, nas minas de Orilieff! A imundície da província tem mistérios. Limpar as ruas de Gouveia será talvez a pena que de futuro adoptem, em substituição da pena de morte, os códigos da Europa. Que grande honra, meus amigos, para a sujidade nacional! Mas uma coisa nos ocorre: - e é que, de ora em diante, varrer as ruas deixa de ser um emprego municipal, e começa a considerar-se uma pena infamante. E pode acontecer que os srs. varredores de Lisboa - não querendo, por uma susceptibilidade exagerada, passar por terem assassinado suas esposas, deponham com gesto de desdém o cabo das suas vassouras nas mãos atarantadas da câmara municipal! Por outro lado, dada esta greve, nenhum cidadão se quererá incumbir de limpar as ruas. Há gente tão meticulosa, tão escrupulosa, que embirraria que os vizinhos a suspeitassem de ter empregado o trinchante na pessoa da sua consorte. A única pessoa que afoitamente ousaria varrer as ruas seria aquela de quem se não pudesse suspeitar um crime, aquela que fosse pela lei do Reino declarada irresponsável. Ora há só uma neste caso. É o chefe do Estado. Esse é o único que poderia varrer as ruas sem que ninguém se lembrasse de pensar que ele andava ali, às vassouradas, por sentença de um tribunal. Esse é irresponsável; não comete crimes, nem sofre penas. Mas seria realmente atroz que S. M. se visse obrigado, depois do teatro, a ir, por essas vielas, melancolicamente seguido da sua corte, levando, de vassoura em punho, adiante de si, em nuvens de poeira, a O Diário de Notícias, jornal que tem imposto aos seus correspondentes o hábito das informações escrupulosas e sérias, inseria ultimamente uma carta de Gouveia em que era narrado este caso: imundície dos seus vassalos! Que a justiça, pois, nos esclareça sobre estes pontos: se limpar as ruas é uma penalidade nova, e se, a troco de quatro vassouradas, qualquer cidadão pode ter a vantagem de espatifar sua esposa: se a imundície especial e pavorosa das ruas de Gouveia torna realmente essa pena igual à de degredo: ou se o sr. juiz de Gouveia entende que matar a esposa é acto tão meritório, que merece um emprego remunerado pela câmara. Esperamos, modestos e respeitosos, as respostas dos poderes públicos. [[Categoria:Uma Campanha Alegre|Volume I, Capítulo 36]] sal02erhiykk7n5xvsvk7km10a77bu4 Predefinição:Reflist/doc 10 212639 537399 454097 2025-06-20T13:27:06Z 555 7 537399 wikitext text/x-wiki {{Subpágina para documentação}} <!-- Por favor coloque categorias onde indicado na parte inferior desta página e interwikis no Wikidata --> {{utiliza TemplateStyles|Predefinição:Reflist/styles.css}} '''Sintaxe mínima:''' * <code><nowiki>{{referências}}</nowiki></code> '''Sintaxe completa:''' * <code><nowiki>{{reflist|col=</nowiki>''nº colunas''<nowiki>}}</nowiki></code> <templatedata> { "description": "Produz o título da seção de referências e impede que seja editável", "params": { "título": { "label": { "pt": "Título da secção", "pt-br": "Título da seção" }, "type": "string", "description": { "pt": "Texto usado no título da secção (uma opção comum é \"notas e referências\").", "pt-br": "Texto usado no título da seção (uma opção comum é \"notas e referências\")." }, "default": "Referências", "aliases": ["1"] }, "nível": { "label": "Nível", "type": "string", "description": { "pt": "Nível do título da secção (uma opção comum é \"3\").", "pt-br": "Nível do título da seção (uma opção comum é \"3\")." }, "default": "2", "aliases": ["2"] }, "col": { "label": "Número de colunas", "type": "string", "description": "Quantidade de colunas em que as referências serão organizadas", "default": "1", "aliases": ["3"] }, "estilo": { "label": "Estilo", "type": "string", "description": { "pt": "Código CSS a ser aplicado ao elemento <div> que fica em torno da secção de referências", "pt-br": "Código CSS a ser aplicado ao elemento <div> que fica em torno da seção de referências" }, "aliases": ["5"] }, "colwidth": { "label": "Larguras das colunas", "type": "string", "description": "Largura das colunas em que as referências serão organizadas" }, "grupo": { "label": "Grupo", "type": "string", "description": "Nome do grupo" }, "refs": { "label": "Referências", "type": "string", "description": "Lista de referências, cada uma das quais iniciada com <ref> e finalizada com </ref>" }, "scroll": { "label": "Barra de rolagem", "type": "string", "description": { "pt": "Antes de tornar-se obsoleto, restringia a altura da secção a no máximo 300px, e exibia uma barra de rolagem quando necessário", "pt-br": "Antes de tornar-se obsoleto, restringia a altura da seção a no máximo 300px, e exibia uma barra de rolagem quando necessário" }, "deprecated": "Depreciado em favor de um gadget disponível nas preferências." } } } </templatedata> * '''col=''' é possível especificar o número de colunas, através do parâmetro "col", veja: <code><nowiki>{{reflist|col=2}}</nowiki></code> * '''colwidth=''' em alternativa ao parâmetro anterior, é possível especificar a largura da coluna, através do parâmetro "colwidth", por exemplo: <code><nowiki>{{reflist|colwidth=300px}}, {{reflist|colwidth=30em}}</nowiki></code>. Isso fará com que o browser decida automaticamente o número de colunas dependendo da resolução do ecrã do leitor. * '''refs=''' Lista com a definição das referências. Caso as descrição das referências não seja fornecida ao longo do texto, elas deverão ser especificadas dentro desse campo. Exemplo: <pre>A ágil raposa marrom pulou sobre o cachorro preguiçoso.<ref name="refname1"/> A Wikipédia é uma enciclopédia livre.<ref name="refname2"/> Este é um tempo de exemplo sobre notas de rodapé e referências.<ref name="refname3"/> {{reflist|refs= <ref name="refname1">Esta é a referência 1.</ref> <ref name="refname2">Esta é a referência 2.</ref> <ref name="refname3">Esta é a referência 3.</ref> }}</pre> * '''grupo=''' especifica um subgrupo de referências a ser listado separadamente quando é utilizada a opção "'''group'''" da marcação <nowiki><ref></nowiki>. Por exemplo, os trechos sob a marcação: <code><blockquote><nowiki> <ref group="nota"> ... <ref/> </nowiki></blockquote> </code> : serão exibidos onde houver: <code><blockquote><nowiki> {{reflist|título=Observações|grupo="nota"}} </nowiki></blockquote></code> Dessa forma fica fácil a separação entre notas, citações ou qualquer outra divisória. {{VT|w:Wikipédia:Livro de estilo/Referências e notas de rodapé#Separação de lista de referências e notas explanatórias|l1=Referências e notas de rodapé/Separação de lista de referências e notas explanatórias}} <!-- remove o comentário conforme necessário === Ver também === --> <includeonly><!-- Por favor coloque categorias abaixo dessa linha, e interwikis no Wikidata--> [[Categoria:!Predefinições para textos]] </includeonly> aoeh3j0s6mpy7f64xq8xkmhrlf4pwta Predefinição:Progressos recentes 10 220893 537396 537393 2025-06-20T13:00:10Z AlbeROBOT 35938 bot: Atualizando progressos 537396 wikitext text/x-wiki <templatestyles src='Progressos recentes/styles.css' /> {| |- | {{Barra de progresso|0|0|50|0|0|50}} | [[Index:A Theoria da Relatividade e as Raias Espectraes do Hydrogenio.pdf|A Theoria da Relatividade e as Raias Espectraes do Hydrogenio]] |- | {{Barra de progresso|0|0|75|5|5|15}} | [[Index:Aristóteles - 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Eusebia da Assumpção|A D. Eusebia da Assumpção]] *[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/As litteratas|As litteratas]] *[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/Um jantar de Baroens|Um jantar de Baroens]] *[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/Elogio funebre|Elogio funebre]] *[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/Epistola|Epistola]] *[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/Impressoens|Impressoens]] *[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/P.S.|P.S.]] *[[Folhas cahidas, apanhadas na lama/Prospecto|Prospecto]] }} |Epígrafe={{Página:Folhas Cahidas, Apanhadas na Lama (1854).pdff/3}} {{clear}} {{Página:Folhas Cahidas, Apanhadas na Lama (1854).pdf/8}} {{clear}} |Width= |Css= |Header= |Footer= |Modernização=N }} tlkuempfon6avr0397wah9pn9vdah28 Predefinição:Índice auxiliar/doc 10 236539 537398 505122 2025-06-20T13:24:04Z 555 7 537398 wikitext text/x-wiki {{Subpágina para documentação}} <!-- Por favor coloque categorias onde indicado na parte inferior desta página e interwikis no Wikidata --> {{div-based-template}} {{utiliza TemplateStyles|Predefinição:Índice auxiliar/style.css}} === Uso === Utilizado como um forma de organizar o conteúdo de um livro por capítulos ou seções quando não há no original. === Parâmetros === <templatedata> { "params": { "texto": { "description": "Os links para as divisões do livro", "required": true }, "título": { "description": "Nome dado à organização", "example": "Capítulos (padrão), seções, artigos, etc.", "required": false }, "comentário": { "description": "Algum comentário que seja útil", "required": false }, "largura": { "description": "Altera a largura do índice", "required": false } }, "description": "Adiciona um índice auxiliar não presente no original", "format": "inline" } </templatedata> === Exemplo === Este é um exemplo de como utilizar esta predefinição: <syntaxhighlight lang="wikitext">{{Índice auxiliar| *[[/Capítulo 1/]] *[[/Capítulo 2/]] *[[/Capítulo 3/]] *[[/Capítulo 4/]] *[[/Capítulo 5/]] }}</syntaxhighlight> O código acima gera: {{Índice auxiliar| *[[/Capítulo 1/]] *[[/Capítulo 2/]] *[[/Capítulo 3/]] *[[/Capítulo 4/]] *[[/Capítulo 5/]] }} ==== Mais avançado ==== A predefinição pode ser customizada da forma que melhor se encaixar ao livro e sua organização. <syntaxhighlight lang="wikitext"> {{Índice auxiliar|título=Sumário|comentário=(Presente no segundo volume)|largura=50em| * [[/Volume 1/]] **[[/Capítulo 1/]] **[[/Capítulo 2/]] **[[/Capítulo 3/]] **[[/Capítulo 4/]] **[[/Capítulo 5/]] * [[/Volume 2/]] **[[/Capítulo 1/]] **[[/Capítulo 2/]] **[[/Capítulo 3/]] **[[/Capítulo 4/]] **[[/Capítulo 5/]] }} </syntaxhighlight> O código acima gera: {{Índice auxiliar|título=Sumário|comentário=(Presente no segundo volume)|largura=50em| * [[/Volume 1/]] **[[/Capítulo 1/]] **[[/Capítulo 2/]] **[[/Capítulo 3/]] **[[/Capítulo 4/]] **[[/Capítulo 5/]] * [[/Volume 2/]] **[[/Capítulo 1/]] **[[/Capítulo 2/]] **[[/Capítulo 3/]] **[[/Capítulo 4/]] **[[/Capítulo 5/]] }} === Ver também=== {{t|TOC page listing}} {{t|Dotted TOC page listing}} {{t|Tabela}} <includeonly> [[Categoria:!Predefinições para sumários de livros]] </includeonly> nfm8lqgc5c98w90798s3qcbq7yi9b2b Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/8 106 248394 537402 537388 2025-06-20T15:19:18Z Trooper57 24584 537402 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" /></noinclude>{{c|PERSONAGENS|fs=1.3em}} {{dhr}} {{rule|4em}} {{dhr}} {{Tabela |título={{sc|João Ramos}} |página={{sc|Sr Frederico Costa.}}}} {{Tabela |título={{sc|Lucas}} |página={{sc|Orlando Teixeira.}}}} {{Tabela |título={{sc|Benjamim Ferraz}} |página={{sc|Teixeira Junior.}}}} {{Tabela |título={{sc|Cezar Santos}} |página={{sc|Antonio Santos.}}}} {{Tabela |título={{sc|Um cosinheiro}} |página={{sc|Colomy Castellões}}}} {{Tabela |título={{sc|Um copeiro}} |página={{sc|Carlos De Freitas.}}}} {{Tabela |título={{sc|Ambrosina}} |página={{sc|Sta. Constança Teixeira}}}} {{Tabela |título={{sc|Dona Angelica}} |página={{sc|D. Olga Prudente.}}}} {{dhr}} {{rule|4em}} {{dhr}} {{c|''A scena passa-se no Rio de Janeiro. Actualidade.''}}<noinclude>{{dhr|3em}} {{Linha customizada|fy1|40}}</noinclude> iek5y43y4cno4d7kthvmptnrdr07vg4 Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/9 106 248395 537401 537389 2025-06-20T15:18:42Z Trooper57 24584 537401 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" />{{Cabeçalho||{{x-larger|''O BADEJO''}}|borda_inferior=1}} {{dhr|5em}}</noinclude>{{c|ACTO PRIMEIRO|fs=1.3em}} {{dhr}} Sala de visitas, bem mobiliada, em casa de João Ramos. Tres portas ao fundo, dando para o jardim. Uma porta á direita communicando com a sala de jantar e outra á esquerda, dando para os dormitorios. Á esquerda uma meza com albuns, porta-cartões, etc. Á direita um sofá Consolos ao fundo. Piano. Cadeiras. {{dhr}} {{rule|4em}} {{dhr}} {{c|'''Scena primeira'''|fs=1.2em}} {{dhr}} {{c|JOÃO RAMOS, ''só''.}} {{dhr}} <poem>O almoço com certeza vae custar-me Uns duzentos mil réis, afóra os vinhos; Mas se caso a Ambrosina, ainda é barato, Porque muito me custa a senhorita. Das minhas rendas a metade vae-se Em vestidos, chapéos, leques e luvas, Espectaculos, bailes e concertos; Ella casada, cessam taes despezas; É preciso, porém, que o noivo seja Um rapaz sério e não nenhum pelintra Que deseje viver à minha custa: Peior seria a emenda que o soneto. Mas não são as despezas que me ralam; Não sou unhas de fome, Deus louvado; Rala-me a ideia de bater a bota, E deixar a pequena sem marido, Exposta sabe Deus a que perigos! Dirão que metto minha filha á cara Dos pretendentes; ora adeus! que o digam! A Ambrosina já fez vinte e dous annos: É tempo de arranjar-lhe casamento.</poem><noinclude></noinclude> g35dr5m1q26y9aclvjcr37xu59vsjxg Página:Byron, Parisina (1905).pdf/15 106 248396 537394 2025-06-20T12:39:22Z Erick Soares3 19404 /* !Páginas não revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: <poem> Amarga hora suprema! A՚ na vinda, o susto Invade o mais valente. Execra-se o flagicio; A justiça, que o pune, exerce um acto justo; Mas quem não estremece á ideia do supplicio ?! {{dhr}} {{c|XVII}} {{dhr}} Exalçou para o ceu o rógo derradeiro O filho, ao pai traidor, o incestuoso amante. De tudo se arguiu; desfiou cosario inteiro, E chega, sem remedio, a seu final instante. Despojam-no do manto. A coma, que, tão bella Se desdob... 537394 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="1" user="Erick Soares3" />{{c|PARISINA}}</noinclude><poem> Amarga hora suprema! A՚ na vinda, o susto Invade o mais valente. Execra-se o flagicio; A justiça, que o pune, exerce um acto justo; Mas quem não estremece á ideia do supplicio ?! {{dhr}} {{c|XVII}} {{dhr}} Exalçou para o ceu o rógo derradeiro O filho, ao pai traidor, o incestuoso amante. De tudo se arguiu; desfiou cosario inteiro, E chega, sem remedio, a seu final instante. Despojam-no do manto. A coma, que, tão bella Se desdobra em anneis, cortada eil-a no chão. A charpa, que elle traz e fóra mimo d՚ella, E a véste — não n՚as leva á funebre mansão. E՚ preciso despir o seu fidalgo traje; E՚ mister consentir que um alvo lenço vele Seus olhos... Porém não... Aquelle ultimo ultraje Não ha de supportar. Seu animo o repelle. Quando querem vendal-o, o brio lhe resalta Do estudado desdem, em que jazeu; pois sente Que o deprimem assim, fazendo crer lhe falta Valor para encatar a morte, frente a frente. Com signal expressivo o feto condemnado Desviando a mão do algoz, vehemente, assim profere: «Sangue e vida te dou; conserva-me algemado; Mas deixa-me expirar c՚os olhos livres. Fere!... » Põe no cepo a garganta, e em quanto está vibrando «Fere», — seu grito extremo — a mão do algoz cruento Ergue o ferro luzente e, o golpe desfechando, Decepa-lhe a cabeça e a rola ao pavimento. Convulsivo tremor bocca e cilios lhe agita; Labios, olhos, p՚ra sempre, immoveis se tornaram; Veias do tronco seu, que, informe, inda palpita, Harta chuva de sangue ao pó de chão golphazam. Humilde peccador, morreu, sem do peccado Fazer alarde vão. Orou com humildade; O confessor não foi por elle desdenhado, E não desesperou da Divinal Bondade. Curvado ante o prior, tendo a alma deputada De todo o terreal, humano sentimento, Sen irritado pai... a sua propria amada, Que podiam valer no critico momento? Nem desesperação, nem queixa. A Deus se volve Pensamento qualquer, que o cerebro lhe gera; Palavra, que profere, em rógo se resolve, Contrario, n՚este ponto, áquillo, que fizera Quando, ao ferro do algoz o nú pescoço expunha, Reclamando-lhe o ''jus'' de vêr a morte em face. Fóra o ultimo adeus á toda a testemunha, Que assistiu d՚esse drama ao triste desenlace. {{dhr}} {{c|XVIII}} {{dhr}} Mudo, como esse labio, á que poz sello a morte, Cada um espectador contém o seu respiro. Forte horripilação de electrico transporte, D՚ala em ala a correr, perfaz da turba o gyro. Quando veio ferir da machadinha o fio Esse, que assim findava os dias e os amores, Só quebrou o silencio um leve murmurio — O de abafados ais, leaindo intimas dôres. — Não houve outro rumor, coetaneo ao do machado, Que dá, forte, no cepo e funebre resóa. Não houve... a não ser um... Que lanscinante brado Vibrando, fere o ar e os tympanos magoa!? Grito de insania e horror, qual solta voz materna Quando um filho adoece e morre, de repente. Exprimindo d՚um՚alma a dor immensa, eterna, Esse guito se exalça aos pés do Omnipotente. </poem> {{dhr}}<noinclude></noinclude> jzvvybq1iq2vd4fe8p5raepx08bw4cu 537395 537394 2025-06-20T12:41:18Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ 537395 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|PARISINA}}</noinclude><poem> Amarga hora suprema! A՚ na vinda, o susto Invade o mais valente. Execra-se o flagicio; A justiça, que o pune, exerce um acto justo; Mas quem não estremece á ideia do supplicio ?! {{dhr}} {{c|XVII}} {{dhr}} Exalçou para o ceu o rógo derradeiro O filho, ao pai traidor, o incestuoso amante. De tudo se arguiu; desfiou cosario inteiro, E chega, sem remedio, a seu final instante. Despojam-no do manto. A coma, que, tão bella Se desdobra em anneis, cortada eil-a no chão. A charpa, que elle traz e fóra mimo d՚ella, E a véste — não n՚as leva á funebre mansão. 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Orou com humildade; O confessor não foi por elle desdenhado, E não desesperou da Divinal Bondade. Curvado ante o prior, tendo a alma deputada De todo o terreal, humano sentimento, Sen irritado pai... a sua propria amada, Que podiam valer no critico momento? Nem desesperação, nem queixa. A Deus se volve Pensamento qualquer, que o cerebro lhe gera; Palavra, que profere, em rógo se resolve, Contrario, n՚este ponto, áquillo, que fizera Quando, ao ferro do algoz o nú pescoço expunha, Reclamando-lhe o ''jus'' de vêr a morte em face. Fóra o ultimo adeus á toda a testemunha, Que assistiu d՚esse drama ao triste desenlace. {{dhr}} {{c|XVIII}} {{dhr}} Mudo, como esse labio, á que poz sello a morte, Cada um espectador contém o seu respiro. Forte horripilação de electrico transporte, D՚ala em ala a correr, perfaz da turba o gyro. 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Exprimindo d՚um՚alma a dor immensa, eterna, Esse guito se exalça aos pés do Omnipotente. </poem> {{dhr}} [[File:Byron, Parisina (1905) (page 15 crop).jpg|centro|400px]] {{dhr}} {{nop}}<noinclude></noinclude> 16nf5avccv8rkls2j8cj47usvsa6b5s Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/101 106 248397 537403 2025-06-20T15:21:09Z Trooper57 24584 /* Revista */ 537403 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" /></noinclude>{{c|PERSONAGENS|fs=1.3em}} {{dhr}} {{rule|4em}} {{dhr}} A pags. 56, depois do verso: <poem>Não póde calcular como os dous namorados,</poem> leia-se este outro, que escapou á revisão: <poem>Tão senhores de si, risonhos, conflados,</poem><noinclude>{{dhr|3em}} {{Linha customizada|fy1|40}}</noinclude> m61usf5c6i06itbuj5p9272diyx98g0 537404 537403 2025-06-20T15:21:23Z Trooper57 24584 537404 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" /></noinclude>{{c|ERRATA|fs=1.3em}} {{dhr}} {{rule|4em}} {{dhr}} A pags. 56, depois do verso: <poem>Não póde calcular como os dous namorados,</poem> leia-se este outro, que escapou á revisão: <poem>Tão senhores de si, risonhos, conflados,</poem><noinclude>{{dhr|3em}} {{Linha customizada|fy1|40}}</noinclude> 9i64qzapsb7ig4llbtywtyedipgg7i3 Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/64 106 248398 537405 2025-06-20T15:23:58Z Trooper57 24584 /* Revista */ 537405 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" />{{cabeçalho|'''56'''|'''ARTHUR AZEVEDO'''|borda_inferior=sim}}</noinclude>{{c|LUCAS.}} {{dhr}} <poem>::::::::::Mentir! Eu?</poem> {{dhr}} {{c|ANGELICA}} {{dhr}} <poem>:::::::::::::::Olé! :::::Apezar de não ser fina, :::::Claramente vendo estou :::::Que não gostas de Ambrosina :::::Já cá não está quem falou.</poem> {{dhr}} {{c|''(Vae retirar-se, mas {{corr|Lncas|Lucas}} toma-lhe a passagem).''}} {{dhr}} {{c|LUCAS.}} {{dhr}} <poem>Não gósto de Ambrosina? Engana-se! Ambrosina E’a flor que me perfuma, o sol que me illumina! Suppunha o meu affecto apenas fraternal, Mas hoje, quando entrei, alegre e jovial, E uma senhora achei na timida criança Que do passado meu era a melhor lembrança, Deslumbrei-me, e senti que uma transformação, Meu Deus! se me operava aqui no coração! Não póde calcular como os dois namorados {{errata|Não póde calcular como os dois namorados|Não póde calcular como os dois namorados<br />Tão senhores de si, risonhos, conflados,}} Me encheram de ciume, e como revivi Quando, por serem tão ridiculos, os vi Perder terreno... Oh, não! não diga, por piedade, Que eu não gosto daquella esplendida beldade! Eu amo a loucamente, eu amo-a com fervor! Amor não pode haver maior que o meu amor! Mas peço-lhe por Deus que guarde este segredo Que murmuro a tremer e balbucio a medo. Não me devo casar com sua filha, pois Que um abysmo fatal existe entre nós dois! Se o meu segredo för por mais alguem sabido, Juro-lhe que disparo um revólver no ouvido!</poem> {{dhr}} {{c|AMBROSINA, ''mostrando-se''.}} {{dhr}} <poem>Vamos! Dispara! O teu revólver onde está? Eu quero ver morrer um homem! Vamos lá!</poem> {{dhr}} {{c|LUCAS.}} {{dhr}} <poem>Ambrosina!</poem><noinclude><references group="errata"/></noinclude> 23axnxsmw702sgqo42rdea6hgljz78r Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/5 106 248399 537406 2025-06-20T15:30:31Z Trooper57 24584 /* Problemática */ 537406 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="2" user="Trooper57" /></noinclude>{{Extrair imagem}} {{c|{{cursivo|Ao}}|fs=1.6em}} {{dhr|3em}} {{c|{{cursivo|Dr. João da Rega Barros}}|fs=1.2em}} {{dhr|3em}} {{c|''AMIGO DA ARTE E DOS ARTISTAS''}} {{dhr|3em}} {{Bloco direito|O. D. C.<br />{{cursivo2|Arthur Azevedo.}}|align=center}}<noinclude></noinclude> acgb0d6o04y50dfi63bft349bda6val Página:Arthur Azevedo - O Badejo (1898).pdf/4 106 248400 537408 2025-06-20T16:00:15Z Trooper57 24584 /* Revista */ 537408 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" /></noinclude>{{c|{{serifa|'''Peças originaes de Arthur Azevedo'''}}|fs=1.5em}} {{dhr}} {{Linha customizada|sp|20|lzt|40|sp|20}} {{dhr}} <poem> · ''[[Amor por Anexins|Amor por annexins]]'', comedia em 1 acto ''[[O Anjo da Vingança|O anjo da vingança]]'', drama em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Urbano Duarte|Urbano Duarte]]. ''O Balejo'', comedia em 3 actos, em verso. ''[[O Barão de Pituaçu|O barão de Pituassú]]'', comedia-opereta em 4 actos. · ''[[O Bilontra|O bilontra]]'', revista de 1885, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]]. · ''[[A Capital Federal]]'', comedia-opereta em 3 actos. · ''[[O Carioca]]'', revista de 1886, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]], · [[Cocota]], revista de 1884, em 4 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]]. [[Casa de Orates]], comedia em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Aluísio Azevedo|Aluizio Azevedo]]. · ''[[A donzela Teodora|A donsella Theodora]]'', opereta em 3 actos. ''[[E metam-se!|E mettam-se!]]'' comedia em 1 acto. ''[[Entre o Vermute e a Sopa]]'', comedia em 1 acto. · ''[[O Escravocrata|O escravocrata]]'', drama em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Urbano Duarte|Urbano Duarte]]. · ''[[A Fantasia]]'', revista de 1895, em 3 actos. · ''[[Fritzmac]]'', revista de 1888, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Aluísio Azevedo|Aluizio Azevedo]]. ''[[O Homem]]'', revista de 1887, em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]]. · ''[[O Jagunço]]'', revista de 1837, em 3 actos. ''[[Joanico]]'', opereta em 1 acto. · ''[[A Joia|A joia]]'', comedia em 3 actos, em verso. ''[[Kellar e Fagundes]]'', entre-acto comico. ''[[O Liberato]]'', comedia em 1 acto. · ''[[O Major]]'', revista de 1894, em 1 prologo e 3 actos. · ''[[O Mandarim|O mandarim]]'', revista de 1883, em 1 prologo e 3 actos de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]]. · ''[[A Mascote na Roça|A Mascotte na roça]]'', comedia em 1 acto. · ''[[Mercúrio|Mercurio]]'', revista de 1886, em 3 actos, de collaboração com [[Autor:Moreira Sampaio|Moreira Sampaio]]. ''[[Uma Noite em Claro]]'', comedia em 1 acto. · ''[[Os Noivos|Os noivos]]'', opereta em 3 actos. ''[[A Pele do Lobo|A pelle do lobo]]'', comedia em 1 acto, · ''[[A Princesa dos Cajueiros|A princeza dos Cajueiros]]'', opereta em 3 actos. ''[[Pum!]]'' opereta em 3 actos e 6 quadros, de collaboração com [[Autor:Eduardo Garrido|Eduardo Garrido]]. · ''[[República|Republica]]'', revista de 1889, em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Aluísio Azevedo|Aluizio Azevedo]]. ''[[O Rio de Janeiro]]'' em 1877, revista em 1 prologo e 3 actos, de collaboração com [[Autor:Lino de Assunção|Lino de Assumpção]]. · [[O Tribofe]], revista de 1891, em 3 actos. · ''[[Uma Véspera de Reis na Bahia|Uma vespera de Reis na Bahia]]'', comedia-opereta em 1 acto. · ''[[Viagem ao Parnaso]]'', revista de 1890, em 3 actos.</poem> {{dhr}} {{rule|3em|align=left}} {{dhr}} As peças com o signal · estão publicadas<noinclude></noinclude> ozkzn75l5kyo7lfix346t9jug0z4nk9 Autor:Bernarda Ferreira de Lacerda 102 248401 537410 2025-06-20T19:45:03Z BlitzkriegBoop 37692 Página criada 537410 wikitext text/x-wiki {{Autor/v2 | InicialUltimoNome = Lacerda | nome = Bernarda Ferreira de Lacerda | nome completo = | nome nativo = | imagem = | imagem_tamanho = | legenda = | data_nascimento = {{dni|||1595|si}} | nacionalidade = {{PRTn|a}} | data_morte = {{morte|||1644|||1595}} | género = | período = | temas = | abl = | Wikipedia = | Wikiquote = | Wikicommons = | MiscBio = '''D. Bernarda Ferreira de Lacerda''' (Porto, 1595 – Lisboa, 1 de Outubro de 1644) foi uma poetisa portuguesa. }}{{autora}} ==Obras== * ''Hespaña Libertada'' (primeira parte) Lisboa, Pedro Casbreeck, 1618 * ''Soledades de Buçaco'', Lisboa, Matias Rodrigues, 1634 * ''Hespaña Libertada'' (poema póstumo, parte segunda, por sua filha, Dona Maria Clara de Menezes). Lisboa, Juan de la Costa, 1673. * Poema introdutório ''Malaca conquistada por o grande Afo. [i.é Afonso] de Albuquerque: poema heroico de Franco''. [i.é Francisco] de Saá de Meneses com os argumentos de Dona Bernarda {{autores}} {{controle de autoridade}} [[Categoria:Bernarda Ferreira de Lacerda| ]] [[Categoria:Autores portugueses]] tb22zq741d4svfez6mkuoeqyi9kik9d 537411 537410 2025-06-20T19:45:37Z BlitzkriegBoop 37692 gralha removida 537411 wikitext text/x-wiki {{Autor/v2 | InicialUltimoNome = L | nome = Bernarda Ferreira de Lacerda | nome completo = | nome nativo = | imagem = | imagem_tamanho = | legenda = | data_nascimento = {{dni|||1595|si}} | nacionalidade = {{PRTn|a}} | data_morte = {{morte|||1644|||1595}} | género = | período = | temas = | abl = | Wikipedia = | Wikiquote = | Wikicommons = | MiscBio = '''D. Bernarda Ferreira de Lacerda''' (Porto, 1595 – Lisboa, 1 de Outubro de 1644) foi uma poetisa portuguesa. }}{{autora}} ==Obras== * ''Hespaña Libertada'' (primeira parte) Lisboa, Pedro Casbreeck, 1618 * ''Soledades de Buçaco'', Lisboa, Matias Rodrigues, 1634 * ''Hespaña Libertada'' (poema póstumo, parte segunda, por sua filha, Dona Maria Clara de Menezes). Lisboa, Juan de la Costa, 1673. * Poema introdutório ''Malaca conquistada por o grande Afo. [i.é Afonso] de Albuquerque: poema heroico de Franco''. [i.é Francisco] de Saá de Meneses com os argumentos de Dona Bernarda {{autores}} {{controle de autoridade}} [[Categoria:Bernarda Ferreira de Lacerda| ]] [[Categoria:Autores portugueses]] kdpvqunjrf8hjmaia4cdccmhhjorawg 537412 537411 2025-06-20T20:05:23Z BlitzkriegBoop 37692 Adicionado projecto de transcrição 537412 wikitext text/x-wiki {{Autor/v2 | InicialUltimoNome = L | nome = Bernarda Ferreira de Lacerda | nome completo = | nome nativo = | imagem = | imagem_tamanho = | legenda = | data_nascimento = {{dni|||1595|si}} | nacionalidade = {{PRTn|a}} | data_morte = {{morte|||1644|||1595}} | género = | período = | temas = | abl = | Wikipedia = | Wikiquote = | Wikicommons = | MiscBio = '''D. Bernarda Ferreira de Lacerda''' (Porto, 1595 – Lisboa, 1 de Outubro de 1644) foi uma poetisa portuguesa. }}{{autora}} ==Obras== * ''Hespaña Libertada'' (primeira parte) Lisboa, Pedro Casbreeck, 1618 * {{livro digitalizado|Soledades de Buçaco|Soledades de Buçaco (IA soledadesdebuaco00lace).pdf|''Soledades de Buçaco''}}, Lisboa, Matias Rodrigues, 1634 * ''Hespaña Libertada'' (poema póstumo, parte segunda, por sua filha, Dona Maria Clara de Menezes). Lisboa, Juan de la Costa, 1673. * Poema introdutório ''Malaca conquistada por o grande Afo. [i.é Afonso] de Albuquerque: poema heroico de Franco''. [i.é Francisco] de Saá de Meneses com os argumentos de Dona Bernarda {{autores}} {{controle de autoridade}} [[Categoria:Bernarda Ferreira de Lacerda| ]] [[Categoria:Autores portugueses]] hhw5c1avoto2g3o9haz8d0rajw33z5i Página:Folhas Cahidas, Apanhadas na Lama (1854).pdf/58 106 248402 537413 2025-06-20T20:24:17Z BlitzkriegBoop 37692 /* Revista */ 537413 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="BlitzkriegBoop" /></noinclude>{{Ch|'''ELOGIO FUNEBRE'''}} {{dhr}} {{C|''A uma dama, prodigio de fecundidade, que dá á luz tres romances, por semana, nos jornaes do Porto.''}} {{Dhr}} {{bloco centro/s}}<poem> {{gcapitular|A}}{{uc|tafona}}de romances, És um carril a vapor! Romantisas quanto achas, E nos folhetins encaixas Com satanico furor. Cornocopia da toleima! Nós fizemos-te algum mal? Tu não sabes, escriptora, Como zombam lá por fóra Das lettras de Portugal? </br> </poem><noinclude>{{bloco centro/f}} {{D|4}}</noinclude> oqyclz6qubs8de02sskwmsl60gu7rlw Página:Folhas Cahidas, Apanhadas na Lama (1854).pdf/59 106 248403 537414 2025-06-20T20:26:17Z BlitzkriegBoop 37692 /* Revista */ 537414 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="BlitzkriegBoop" />{{C|— 52 —}} {{bloco centro/s}}</noinclude><poem> Não lucrára mais a patria, E lucráras tu tambem, Se fiasses n'uma roca, Com primor, a massaroca, Que desprezas, com desdem? Não te fôra mais airoso Bispontar bem uns fundilhos Para em tempo competente Um remendo pôr decente Nas cuecas de teus filhos ? Mal tu sabes que sciencia Tem da meia o calcanhar! Talvez penses que o romance É mister de mais alcance Que nas meias pontos dar!.. Eu por mim antes quizera Nunca ter lido Camoens, Nem romances d'uma tola , Que vestir rôta a ciroula, Ou camisa sem botoens. </br> </poem><noinclude>{{bloco centro/f}}</noinclude> ln4ua1n7of7375dd62jevxd2vu02att Página:Folhas Cahidas, Apanhadas na Lama (1854).pdf/60 106 248404 537415 2025-06-20T20:28:26Z BlitzkriegBoop 37692 /* Revista */ 537415 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="BlitzkriegBoop" />{{C|— 53 —}} {{bloco centro/s}}</noinclude><poem> Accredito seja um dia A mulher emancipada; Ha-de então ser regedora, Escrivan, e contadora, Eleitora, e deputada. Nesse tempo, se existisses, Tendo em vista essa pericia Com que ostentas teu saber, Que logar podias ter? Eras cabo de policia. Tenho pena, quando penso Que serás formosa e meiga, E encontro os teus escriptos Nos embrulhos dos palitos Do toucinho, e da manteiga! Faz-me dó, pois tu bem podes Bordar lenços de cambraia Com bonito petit-point; E, não sendo aqui ninguem, Podes ser tudo na Maia. </poem>{{bloco centro/f}} {{nop}}<noinclude></noinclude> 98h3quqe5pexe69vv9ytvjw6rs59vud Página:Ensaios de sciencia (Vol. 1).pdf/58 106 248405 537418 2025-06-20T23:15:31Z Erick Soares3 19404 /* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: Assim as vogaes adoptadas ficam sendo ''a, é, ê, i,'' ''ó, ô, u, y,'' ás quaes cumpriria juntar mais um caracter para representar a vogal neutra (''Urvocal'' ou vogal primitiva {{--}} {{sc|Max Muller}} 3.ª licção da 1.ª serie), a qual é essencial no {{sc|abañeênga}}. Mas como esta vogal passa facilmente á todas as outras, no caso geral e quando fôr indispensavel será representada por um ''a'' sem accento, e em outros casos pela vogal surda... 537418 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|{{--}} 50 {{--}}}}</noinclude>Assim as vogaes adoptadas ficam sendo ''a, é, ê, i,'' ''ó, ô, u, y,'' ás quaes cumpriria juntar mais um caracter para representar a vogal neutra (''Urvocal'' ou vogal primitiva {{--}} {{sc|Max Muller}} 3.ª licção da 1.ª serie), a qual é essencial no {{sc|abañeênga}}. Mas como esta vogal passa facilmente á todas as outras, no caso geral e quando fôr indispensavel será representada por um ''a'' sem accento, e em outros casos pela vogal surda que occorrer mais naturalmente. Com effeitò sendo quasi todos, e podia dizer, todos os radicaes desta lingua monossyllabicos, na construcção das phrases frequentemente tornar-se-hão dissyllabos, juntando-se-lhe um ''a'' complementar, que não é outro senão a vogal neutra. Assim temos: ''ab'' {{smaller|'''capillus'''}}, ''tub'' {{smaller|'''pater'''}}, ''ar'' {{smaller|'''dies, mundus,'''}} ''hub'' {{smaller|'''quærere'''}}, ''jur'' {{smaller|'''venire'''}}, ''tab'' {{smaller|'''pagus'''}}, ''og'' {{smaller|'''domus'''}}, ''jub'' {{smaller|'''flavus'''}}, e que se tornam ''ába, túba, ára, húba, júra, tába, oga, júba''. Quanto á accentuação o simples facto de escrever em portuguez e para uso do Brasil determinou o emprego do accento agudo para as vogaes accentuadas. O accento grave seria tambem necessario sobre o ''è'' e ''ò'' para differençal-os das mesmas lettras quando representam sons abertos. Por exemplo ''té'' {{smaller|'''erratus, diversus, insolens'''}} que se pronuncia como o ''ä'' allemão ou ''ai'' francez e ''têtê'' {{smaller|'''corpus'''}} que se pronuncia justamente como o participio passado francez ''été''. Mas para não multiplicar os signaes empregar-se-ha em vez do grave o circumflexo, que já é necessario empregar em outros casos como se verá. O circumflexo demais disso tambem é usado em portuguez para exprimir o som fechado como servem de exemplo os verbos ''lê, crê, vê'' o nome {{smaller|'''avô'''}} e outros. Á moda portugueza serão chamados ''é, ó'' vogaes abertas, ''ê, ô'', fechadas. O ''ô'' fechado não é frequente e nem haveria inconveniente em confundil-o com o aberto. O ''é'' fechado, porém, convinha<noinclude></noinclude> sozvuanmi8j51q1fcqgm6f3onrg7vpd Página:Ensaios de sciencia (Vol. 1).pdf/59 106 248406 537419 2025-06-20T23:25:44Z Erick Soares3 19404 /* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: ser discriminado, porque por exemplo em ''abaeté'' e ''abaêté'' a differença dos sons corresponde á grande differença de significação: o primeiro quer dizer {{smaller|'''horridus'''}} {{smaller|'''fœdus, deformis,'''}} e o segundo {{smaller|'''verus, honorabilis, gravis'''.}} Abundam os sons nazaes no {{sc|abañeênga}} e por isso serão empregados os caracteres ''ã, ẽ, ĩ, ō, ũ, y'' já admittidos nos ensaios de alphabeto universal. Talvez pu... 537419 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|{{--}} 51 {{--}}}}</noinclude>ser discriminado, porque por exemplo em ''abaeté'' e ''abaêté'' a differença dos sons corresponde á grande differença de significação: o primeiro quer dizer {{smaller|'''horridus'''}} {{smaller|'''fœdus, deformis,'''}} e o segundo {{smaller|'''verus, honorabilis, gravis'''.}} Abundam os sons nazaes no {{sc|abañeênga}} e por isso serão empregados os caracteres ''ã, ẽ, ĩ, ō, ũ, y'' já admittidos nos ensaios de alphabeto universal. Talvez pudesse o til ser dispensado, considerando-se que no diccionario tem de ser escriptos os radicaes com todas as lettras que o caracterisam, como ''ang'' {{smaller|'''umbra, anima,'''}} ''amb=am'' {{smaller|'''stare, sistere immotus, erigi,'''}} ''ram'' {{smaller|'''quod simulat, imitat,'''}} {{smaller|'''similis'''}}. Mas como os {{sc|guaranis}} e ainda hoje os paraguayos no corpo das phrases enunciam os sons perfeitamente nazaes sem fazerem ouvir as consoantes proprias do radical, torna-se indispensavel o emprego. do til para designar o som nazal da vogal. Assim elles dizem ''moñã'' {{smaller|'''facere, efficere, fabricare'''}} e não fazem, sentir o ''ng'' que termina esta dicção; torna-se isto mais sensivel no derivado ''moñãháb'' {{smaller|'''factio, fabrica,'''}} em vez de ''moñangab''. No mesmo caso estão ''porā'' {{smaller|'''pulcher'''}}, ''ñeë'' {{smaller|'''loqui'''}}, ''ãtã'' {{smaller|'''durus, rigidus, acer,'''}} 7 {{smaller|'''cubare'''}}, ''ã'' {{smaller|'''erigi,'''}} ''kā'' {{smaller|'''mammæ, ubera,'''}} ''rã'' {{smaller|'''similis'''}} em vez de ''porang, ñeeng, antan,'' ''in, am, kam, ran''. Á respeito da quantidade não é possivel estabelecer discriminações bem fixas e pareceu preferivel não adoptar-se designação especial. Apenas, pois, póde-se estatuir que as syllabas escriptas com vogaes accentuadas serão consideradas longas e as não accentuadas breves; por exemplo ''abá'' {{smaller|'''homo'''}}, gens tem a ultima longa, e pelo contrario ''ába'' equivalente á ''áb'' {{smaller|'''capillus, capilli, crines,'''}} tem a primeira longa e a s egunda breve e até nulla; ''árame'' ou ''áramo'' {{smaller|'''quum'''}} vel {{smaller|'''ut nascatur'''}}, tem a primeira longa e as duas ultimas breves. No mesmo caso estão os subjunctivos ''táramo'' {{smaller|'''ut legat'''}}, ''káramo'' {{smaller|'''ut frangat, ut secet,'''}} ''éramo'' {{smaller|'''ut'''}}<noinclude></noinclude> 2ziqyx9ddbrx356ly0d5suz2nv36kpg Página:Ensaios de sciencia (Vol. 1).pdf/60 106 248407 537420 2025-06-20T23:33:22Z Erick Soares3 19404 /* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{smaller|'''dicat'''}}, ''pinamo'' {{smaller|'''ut carpat, ut runcat'''}}, ''sókamo'' {{smaller|'''ut punetim feriat, contundat'''.}} Diversas pospositivas como ''pe, bo, i, ne'', em geral accentuadas ou pronunciadas com a vogal bem aberta, são com tudo sempre breves e de mais á mais encliticas, mas basta a observação e escusa annota-lo na escripta, salvo separando-as da palavra que regem, por exemplo ''kópe'' ou ''kó-pe'' {{smaller|'''in... 537420 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{c|{{--}} 52 {{--}}}}</noinclude>{{smaller|'''dicat'''}}, ''pinamo'' {{smaller|'''ut carpat, ut runcat'''}}, ''sókamo'' {{smaller|'''ut punetim feriat, contundat'''.}} Diversas pospositivas como ''pe, bo, i, ne'', em geral accentuadas ou pronunciadas com a vogal bem aberta, são com tudo sempre breves e de mais á mais encliticas, mas basta a observação e escusa annota-lo na escripta, salvo separando-as da palavra que regem, por exemplo ''kópe'' ou ''kó-pe'' {{smaller|'''in arvo'''}}, ''ópe'' ou ''ó-pe'' contracto de ''óg-pe'' {{smaller|'''in domu'''}}; ''tábo'' ou ''tá-bo'' {{smaller|'''legendum, lectu'''}}, ''húbo'' ou ''hú-bo'' {{smaller|'''quærendum, quæstu,'''}} etc., em que as syllabas finaes são sempre abertas, mas breves. Com tudo para evitar duvidas ainda será necessario em certos casos empregar o signal circumflexo para designar as longas e onde fôr esse signal empregado as syllabas que se seguirem serão sempre breves, por exemplo ''karamingua'' {{smaller|'''area, capsa,'''}} que tem o ''ê'' longo ainda que a ultima seja accentuada com o til; dá-se aqui uma pronunciação semelhante á das palavras portuguezas {{smaller|'''sótão, sarámpão, benção'''}} e outras. Além destes signaes torna-se necessario o emprego dos pontos diacriticos para indicar a pronunciação de vogaes concomitantes que formam syllabas separadas. Esta concomitancia de vogaes é frequentissima e até dá-se muito a repetição da mesma vogal como se vê em ''kaä'' {{smaller|'''frutetum, sylva et herba,'''}} ''hoö'' {{smaller|'''corporeus, torosus,'''}} ''soö'' {{smaller|'''animal,'''}} ''ñeëng'' {{smaller|'''loqui'''}}, ''heë'' {{smaller|'''pellere'''}}, ''huü'' {{smaller|'''mollis'''}}, ''piï'' {{smaller|'''tenuis, minutus'''}}, e tambem ''ñeä'' {{smaller|'''cor'''}} et {{smaller|'''medulla'''}}, ''pyä'' [{smaller|'''stomachus'''}} et {{smaller|'''cor'''}}, ''hüã'' {{smaller|'''caulis, thallus medullosus, spina dorsi'''}}, que se pronunciam separadamente de modo que todas estas dicções são dissyllabas. Fazendo-se algum reparo no modo de fallar, nota-se que os paraguayos frequentemente pronunciam, quando dá-se esta concomitancia de vogaes, a segunda com alguma aspiração. Como se verá adiante existe na lingua a aspirada ''h'' que corresponde ao {{sc|spirritus}} {{sc|asper}} dos grammaticos, e na concomitancia de vogaes,<noinclude></noinclude> mbm0oivjbkyewr2lzv1no0rumk79mou Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/164 106 248408 537422 2025-06-21T02:38:49Z Junglk 34905 /* Revista */ 537422 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:104 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|104}} | {{rh|104|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>{{c|VII.}} {{nle|''Quando convém uſar dos Nomes compoſtos, e quando dos Nomes Propríos, da Metaphora, e do Ornamento.''}}Dos nomes os compoſtos convém principalmente aos Dithyrambos, os Dialectos aos verſos Heroicos, e as Metaphoras aos Jambos. Poſto que nos Heroicos tem uſo todas as eſpecies referidas. E nos Jambos, porque imitão principalmente o eſtilo familiar, são convenientes todas aquellas palavras, de que ſe póde uſar na converſação. Deſte genero são o Proprio, a Metaphora, e o Ornato. A reſpeito pois da Tragedia, e da imitação, que ſe faz por acção, baſte-nos o que fica dito.<noinclude>{{d|CA-}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> a8mmrjjdi54mm4y709dfrvzxq839gwd 537423 537422 2025-06-21T02:40:11Z Junglk 34905 537423 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:104 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|104}} | {{rh|104|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>{{c|VII.}} {{nle|''Quando convém uſar dos Nomes compoſtos, e quando dos Nomes Propríos, da Metaphora, e do Ornamento.''}}Dos nomes os compoſtos convém principalmente aos Dithyrambos, os Dialectos aos verſos Heroicos, e as Metaphoras aos Jambos. Poſto que nos Heroicos tem uſo todas as eſpecies referidas. E nos Jambos, porque imitão principalmente o eſtilo familiar, são convenientes todas aquellas palavras, de que ſe póde uſar na converſação. Deſte genero são o Proprio, a Metaphora, e o Ornato. A reſpeito pois da Tragedia, e da imitação, que ſe faz por acção, baſte-nos o que fica dito.<section end="cap25"/><noinclude>{{d|CA-}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> 9e0k2hupd9crklbjwfckey3d53upqba 537429 537423 2025-06-21T03:10:28Z Junglk 34905 Correção 537429 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:104 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|104}} | {{rh|104|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>{{c|VII.}} {{nle|''Quando convém uſar dos Nomes compoſtos, e quando dos Nomes Propríos, da Metaphora, e do Ornamento.''}}Dos nomes os compoſtos convém principalmente aos Dithyrambos, os Dialectos aos verſos Heroicos, e as Metaphoras aos Jambos. Poſto que nos Heroicos tem uſo todas as eſpecies referidas. E nos Jambos, porque imitão principalmente o eſtilo familiar, são convenientes todas aquellas palavras, de que ſe póde uſar na converſação. Deſte genero são o Proprio, a Metaphora, e o Ornato. A reſpeito pois da Tragedia, e da imitação, que ſe faz por acção, baſte-nos o que fica dito.<section end="cap24"/><noinclude>{{d|CA-}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> 65jj1zw9e7b10zs3tu9wx99qu9ale03 Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/165 106 248409 537424 2025-06-21T02:48:48Z Junglk 34905 /* Revista */ 537424 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:105 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|105}} | {{rh|105|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude><section begin="cap25"/>{{dhr|2}}{{c|{{k|10|CAPITULO }}XXV.|fs=150%}} {{c|''Da applicação das regras da Tragedia á Epopêa.''}} {{c|I.}} {{nld|''A Fabula Epica deve ſer Dramatica, ter unidade, e juſta grandeza.''}}{{dropinitial|E}}m quanto á imitação narrativa, e que ſe faz pelo metro, he claro que as Fabulas devem conſtituir-ſe de forte que ſejão Dramaticas, como nas Tragedias, e ácerca de huma acção inteira, e completa, que tenha principio, meio, e fim; para que ſendo como hum animal perfeito, produza o prazer, que lhe he proprio. E que não ſeja ſemelhante ás hiſtorias vulgares{{nle|''Differença entre a Epopêa, e a Hiſtoria em razão da unidade, e juſta grandeza da Acção.''}}, nas quaes preciſamente ſe ha de fazer a narração, não de huma acção, mas de hum tempo, referindo-ſe todas as couſas que nelle acontecêrão a reſpeito de huma, ou muitas peſſoas, das quaes couſas cada huma tem com as outras a re-<noinclude>{{rh||L|la-}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> 8ggpknoy81y8hgd34z9cddnn20yo6hy Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/166 106 248410 537425 2025-06-21T02:56:56Z Junglk 34905 /* Revista */ 537425 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:106 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|106}} | {{rh|106|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>lação, que lhes dá o acaſo. Porque aſſim como a batalha naval de Salamina, e a peleja dos Carthaginezes em Sicilia ſuccedêrão pelo meſmo tempo, ſem que de algum modo ſe dirigiſſem ao meſmo fim, aſſim tambem em tempos ſucceſſivos acontece algumas vezes huma couſa depois da outra, ſem que dellas reſulte hum ſó fim. {{c|II.}} Porém quaſi a maior parte dos Poetas obra aſſim. Por cuja razão, como já diſſemos, tambem neſta parte nos deve Homero parecer divino ſobre todos os outros, pois que não emprehendeo tratar toda a guerra de Troia, poſto que ella tiveſſe principio, e fim. Porque viria a ficar demaziado grande, e não poderia comprehender-ſe de huma ſó viſta, ou ſe a modificaſſe na grandeza, ficaria muito complicada, e perplexa pela<noinclude>{{d|ſua}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> fykr965rxg651jfgn35jdp09zsoe7ex Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/167 106 248411 537427 2025-06-21T03:07:19Z Junglk 34905 /* Revista */ 537427 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:107 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|107}} | {{rh|107|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>ſua variedade. Porém eſcolhendo huma parte, uſa de muitos Epizodios, por exemplo do Catalogo das náos, e dos outros Epizodios, com que entretece o ſeu Poema. {{c|III.}} Os outros porém tratão fim de huma peſſoa, e de hum tempo, e de huma acção, mas que tem muitas partes, como o que compoz os Cyprios, e a pequena Iliada. Porquanto da Iliada, e da Odyſſea poderia fazer-ſe de cada huma, huma Tragedia, ou duas ſómente. Mas dos Cyprios podião fazer-ſe muitas, e da pequena Iliada mais de oito, por exemplo, o Juizo das Armas, Philoctetes, Neoptolemo, Eurypylo, o Mendigo, a Lacedemonia, a preza de Troia, a Retirada, o Sinon, e as Troadas. {{nop}}<noinclude>{{rh||L ii|CA-}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> ooouv1uak1xqtgojv33qngvnontg5u3 537428 537427 2025-06-21T03:07:56Z Junglk 34905 Correção 537428 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:107 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|107}} | {{rh|107|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>ſua variedade. Porém eſcolhendo huma parte, uſa de muitos Epizodios, por exemplo do Catalogo das náos, e dos outros Epizodios, com que entretece o ſeu Poema. {{c|III.}} Os outros porém tratão fim de huma peſſoa, e de hum tempo, e de huma acção, mas que tem muitas partes, como o que compoz os Cyprios, e a pequena Iliada. Porquanto da Iliada, e da Odyſſea poderia fazer-ſe de cada huma, huma Tragedia, ou duas ſómente. Mas dos Cyprios podião fazer-ſe muitas, e da pequena Iliada mais de oito, por exemplo, o Juizo das Armas, Philoctetes, Neoptolemo, Eurypylo, o Mendigo, a Lacedemonia, a preza de Troia, a Retirada, o Sinon, e as Troadas. <section end="cap25"/><noinclude>{{rh||L ii|CA-}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> mac25pi8hcwp7j0givy0qtoo412p88k A Poetica de Aristoteles/XXIV 0 248412 537430 2025-06-21T03:12:29Z Junglk 34905 Adição de capítulo 537430 wikitext text/x-wiki {{notas laterais}} <pages index="Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf" from=158 to=164 header=1 fromsection="cap24" tosection="cap24"/> {{notas laterais-fim}} jsuswn6qp20ape4dqqcyrlldf1ti4ww A Poetica de Aristoteles/XXV 0 248413 537431 2025-06-21T03:13:42Z Junglk 34905 Adição de capítulo 537431 wikitext text/x-wiki {{notas laterais}} <pages index="Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf" from=165 to=167 header=1 fromsection="cap25" tosection="cap25"/> {{notas laterais-fim}} 9jd1glq6ehhmy9n0j47prw2faau66e3