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Autor:José Bonifácio
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Erick Soares3
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{{Autor/v2
| InicialUltimoNome = S
| nome = José Bonifácio
| nome completo = José Bonifácio de Andrada e Silva
| nome nativo =
| imagem = Jose bonifacio de andrada e silva (cropped).jpg
| imagem_tamanho =
| legenda = Pintura a óleo por [[w:Benedito Calixto|Benedito Calixto]], 1902.
| nacionalidade = {{BRA-PRTn|o}}
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| data_morte = {{morte|6|4|1838|13|6|1763}}
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| abl =
| MiscBio = '''José Bonifácio de Andrada e Silva''' foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. Na poesia, adotava o pseudônimo de '''Americo Elysio'''.
}}
== Obras ==
{{povoar}}
* ''Sobre as minas de carvão-de-pedra em Portugal'', publicado no Patriota, Rio de Janeiro, 1813
* ''Há terrenos que pelo arado não dão fruto, mas sendo cavados com o picão sustentam mais do que se fossem férteis'', memória, publicada no Patriota, Rio de Janeiro, 1813
* ''Experiências químicas sobre a quina do Rio de Janeiro, comparada com outras'', 1814
* ''Memória minerográfica da serra que decorre de Santa Justa até Santa Comba e suas vizinhanças na província do Minho'', Museu Paulista, Coleção José Bonifácio, Doc. 290, 1814-1815
* ''Sobre a necessidade e utilidade do plantio de novos bosques em Portugal, particularmente de pinhais nos areais de beira-mar; seu método de sementeira, custeamento e administração'', 1815
* ''A primavera'', 1815
* ''Memória sobre a nova mina de ouro da outra banda do Tejo, chamada Príncipe Regente'', 1817
* ''Memória sobre as pesquisas e lavra dos veios de chumbo de Chacim, Souto, Ventozello, e Villar de Rey na província de Trás-os-Montes'', 1818
* ''História da Academia Real das Ciências de Lisboa, para o ano de 1818'', discurso histórico recitado na sessão de 24 de junho de 1818
* ''Memória econômica e metalúrgica'', sobre a fábrica de ferro em [[Sorocaba]], que visitaria por segunda vez em 1821, com duras críticas à "má administração antiga e nova", aos "abusos e ladroeiras", o que iria suscitar a má vontade, a ira e a vingança do filho do diretor, o historiador [[Francisco Adolfo de Varnhagen|Varnhagen]], 1820
* ''Poesias avulsas'', 1825
* {{livro digitalizado|Representação de José Bonifácio sobre a escravatura|Representação à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura.pdf}}
* ''Memória minerográfica sobre o distrito metalífero entre os rios Alva e Zêzere'', Museu Paulista, Coleção José Bonifácio, Doc. 291., s/d
*{{Livro digitalizado|Testamento de José Bonifácio|Testamento de José Bonifácio de Andrada e Silva.pdf}}
== Traduções ==
* {{Ano|1816}}: {{Exportar|A Primavera (José Bonifácio)}} [[A Primavera (José Bonifácio)|A Primavera]], de [[Autor:Meleagro de Gadara|Meleagro de Gadara]]
{{autores}}
{{controle de autoridade}}
[[Categoria:Autores paulistas]]
[[Categoria:José Bonifácio| ]]
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<center>''"'''Se você não puder falar com respeito e amor, espere até que possa'''."'' - Amma</center><br>
[[File:Jaflong Sylhet.jpg|center|600px]]
</center>
{{babel|pt|es-3|en-3}}
==Colaboração==
Gostaria de trabalhar com as obras espíritas, seja traduzindo de outro Wikisource, ou inserindo obra traduzida já em domínio público, obedecendo às leis brasileiras. Obras ligadas ao espiritismo em andamento no Wikisource:
* [[O_Livro_dos_Espiritos_(1904)| O Livro dos Espíritos (1904)]]
:Fonte para inserção de conteúdo: [https://pt.wikisource.org/wiki/Ficheiro:O_livro_dos_espiritos_(1904).pdf O Livro dos Espíritos (1904)] em pdf.
==Links úteis==
* [[Predefinição:Autor|Predefinição Autor]]
==Ajuda==
Amigos, sou um eterno iniciante, e preciso de toda a ajuda possível. Caso faça algo errado, por favor, ajudem-me a melhorar. Minha predisposição e vontade de entender o mecanismo são grandes e, por isso, todo amor e carinho são bem-vindos.
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Utilizador Discussão:Mano Paiva
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Nihonjoe
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Nihonjoe moveu [[Utilizador Discussão:Manandez]] para [[Utilizador Discussão:Mano Paiva]]: Página movida automaticamente ao alterar o nome de utilizador "[[Special:CentralAuth/Manandez|Manandez]]" para "[[Special:CentralAuth/Mano Paiva|Mano Paiva]]"
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<br>
Boa estadia e bom trabalho!
</div> [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 16h16min de 24 de novembro de 2020 (UTC)
==A cabana do pai Thomé==
Olá! Criei, no domínio principal, o [[A cabana do pai Thomé/2]] que inclui o texto que você corrigiu (para que tenhas um exemplo). Qualquer alteração venha a ser feita no espaço página (em uma das páginas associadas a tal capítulo) vai se refletir automaticamente no texto do domínio principal. Existe mais de uma maneira esse processo de "transclusão" do texto do domínio página para o domínio principal (eu ainda preciso melhorar a documentação). Caso tenha algum livro ou assunto que queira carregar, ou precise de ajuda para transcrever, pode contar comigo. A propósito, existe duas leituras automáticas de caracteres disponíveis no domínio página: ao criar uma página, ele carrega o texto que veio dentro do arquivo pdf/djvu; alternativamente você pode usar o "OCR", que faz a leitura do texto a partir da imagem usando um script no servidor (é uma questão de tentativa e erro para ver qual dá um resultado melhor.). Abraços.
:Sinta-se a vontade para modificar as páginas de ajuda também =). [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 13h22min de 26 de novembro de 2020 (UTC)
==Ortografia==
Podes deixar a ortografia antiga, tal como aparece nos textos; costumamos fazer a atualização ortografia automaticamente usando um script ({{tl|Modernização automática}}), como em [[Espumas Flutuantes (1913)/O livro e a America]] (que tem uma aba de modernização ao lado da aba de discussão para seleção da ortografia desejada/mudanças). Também é possível que se tenha o mesmo texto com mais de uma ortografia, como [[Os Lusíadas]] (atualizado) e [[Os Lvsiadas]] (original), mas essa última opção é pouco explorada. [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 18h44min de 26 de novembro de 2020 (UTC)
:Desfiz aquela edição do A cabana do pai Thomé. Pelo que vi, parece tudo ok com as alterações no dicionário de modernização. [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 19h23min de 26 de novembro de 2020 (UTC)
==Dicionários==
Olá! Obrigado pelas adições nos dicionários. Por conta da forma como o script funciona, a gente deve atualizar o [[WS:PTPT]] quase que exclusivamente, e só mexer no [[WS:PTBR]] quando a grafia no Brasil for diferente da de Portugal. Assim a gente evita esforço duplicado. Se eu não expliquei muito bem, sinta-se livre pra me perguntar mais. [[Utilizador:NMaia|NMaia]] ([[Utilizador Discussão:NMaia|discussão]]) 23h36min de 26 de novembro de 2020 (UTC)
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{{:MediaWiki:Proofreadpage_index_template
|Type=book
|Título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587|Tratado descriptivo do Brasil em 1587]]
|Subtítulo=obra de Gabriel Soares de Sousa Senhor de engenho da Bahia, n'ella residente dezesete annos, seu vereador da Camara, etc.
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|título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587/1/74|Ponta do Rio da Prata, da banda do Sul, até além da bahia de S. Mathias]]
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{{c|'''INTRODUCÇÃO.'''}}
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Quando em principios de Março d’este anno escreviamos
em Madrid a dedicatoria que precede a presente edição da
obra de Gabriel Soares, e lhe serve como de prefacio, não
podiamos imaginar que tão cedo veriamos em execução a
nossa proposta, e menos podiamos adivinhar que concorreriamos
até para a realisar, sendo, ao chegar á côrte, chamado
a desempenhar, as funcções do cargo de primeiro
secretario do nosso Instituto Historico, cargo a que, pelos
novos estatutos, anda annexa a direcção dos annaes que ha
quatorze annos publica esta corporação.
Animado pelo voto da maior parte de nossos consocios,
entregámos ao prelo o manuscripto da obra sobre que tanto
tinhamos trabalhado, e seguimos com igual voto sua impressão,
sem desfeiteal-a com interrupções. E dando-nos
por incompetente para a revisão das provas de um livro
que quasi sabemos de cór, tivemos a fortuna de alcançar
n’essa parte a coadjuvação do nosso amigo e consocio o
Sr. Dr. Silva, que se prestou a esse enfadonho trabalho
com o amor do estudo que o distingue. Ainda assim, tal
era a difficuldade da empreza, que nos escaparam na edição
algumas ligeiras irregularidades e imperfeições que se levantarão
na folha das erratas, ou se advirtirão n’estes
commentarios que ora redigimos, com maior extensão do
que os que haviamos escripto em Madrid, e que mencionámos
na dedicatoria. É mais difficil do que parece a empreza
de restaurar um codice antigo do qual existem, em vez do<noinclude></noinclude>
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<noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" />{{c|— 181 —}}</noinclude><section begin="57"/>{{c|{{sc2|CAPITULO LVII.}}{{Tratado descriptivo do Brasil em 1587 (1879) ref|382|131}}}}
{{c|''Em que se declara a propriedade dos ananazes não nomeados''}}
Não foi descuido deixar os ananazes para este logar por
esquecimento; mas deixamo-los para elle, porque se lhe
deramos o primeiro, que é o seu, não se pozeram os olhos
nas frutas declaradas no capitulo atraz; e para o pôrmos
só, pois se lhe não podia dar companhia conveniente a
seus merecimentos.
Ananaz é uma fruta do tamanho de uma cidra grande,
mas mais comprida; tem olho da feição dos alcachofres, e
o corpo lavrado como alcachofre molar, e com uma ponta
e bico em cada signal das pencas, mas é todo maciço; e
muitos ananazes lançam o olho e ao pé do fruto muitos
olhos tamanhos como alcachofres. A herva em que se criam
os ananazes é da feição da que em Portugal chamam herva
babosa, e tem as folhas armadas, e do tamanho da herva
babosa, mas não são tão grossas; a qual herva ou ananazeiro
espiga cada anno no meio como o cardo, e lança um
grelo da mesma maneira, e em cima d’elle lhe nasce o fruto
tamanho como alcachofre, muito vermelho, o qual assim
como vai crescendo, vai perdendo a côr e fazendo-se verde;
e como vai amadurecendo, se vai fazendo amarello acataçolado
de verde, e como é maduro conhece-se pelo cheiro
como o melão. Os ananazeiros se transpõem de uma parte
para a outra, e pegam sem se seccar nenhum; ainda que
estejam com as raizes para o ar fóra da terra ao sol mais de
um mez os quaes dão novidade d’ahi a seis mezes e além
dos filhos, que lançam ao pé do fruto e no olho, lançam
outros ao pé do ananazeiro, que tambem espigam e dão
seu ananaz, como a mãi donde nascêram, os quaes se
transpõem, e os olhos que nascem no pé e no olho do ananaz.
Os ananazeiros duram na terra, sem se seccarem, toda a
vida; e se andam limpos de herva, que entre elles nasce,
quanto mais velhos são dão mais novidade; os quaes não
dão o fruto todos juntamente; mas em todo o anno uns
mais temporãos que os outros, e no inverno dão menos
fruto que no verão, em que vem a força da novidade, que
dura oito mezes. Para se comerem os ananazes hão de se
aparar muito bem, lançando-lhe a casca toda fóra, e a
ponta de junto do olho por não ser tão doce, e depois de
aparado este fruto, o cortam em talhadas redondas, como
<section end="57"/><noinclude>{{cabeçalho|{{sc2|TOMO XIV}}||27}}</noinclude>
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Tratado descritivo do Brasil em 1587/2/57
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<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|94|{{sc|obras de graciliano ramos}}}}</noinclude><section begin="V"/>— Diabo! exclamou Isidoro, supersticioso, estremecendo. Não gosto de ouvir êstes amaldiçoados gritos. Justamente por cima da casa do Silvério, que está de cama, esta peste voar, rasgando mortalha.
Levantou a gola, arrepiado, baixou a voz:
— Pensou no que lhe disse ontem?
— Hem? Não me lembro. É o empréstimo?
Tínhamos chegado ao fim da rua de Baixo, estávamos em frente às balaüstradas do paredão do açude. {{sic|Tomámos|Tomamos}} pela direita, {{sic|deixámos|deixamos}} atrás a pracinha.
— Não, não é o empréstimo. Que horas são?
Consultou o relógio da usina {{sic|eléctrica|elétrica}}:
— Só onze? Julguei que fôsse mais tarde. Vamos para diante, quebrar as pernas pelos buracos do Pemambuco-Novo.
Olhei a frontaria da casa de Adrião, fechada. Hesitei receoso.
— Não há ninguém, tudo deserto. Vamos dar um passeio, insinuou Isidoro.
{{sic|Penetrámos|Penetramos}} cautelosamente no {{sic|Pernambuco-Novo|Pernambuco Novo}}, o
bairro das meretrizes.
— Não era ao empréstimo que eu me referia. Mas já que {{sic|tocámos|tocamos}} nisto, você falou aos homens?
— Esqueci, Pinheiro, respondi com acanhamento. Falo amanhã. Que nem sei se êles poderão. Muitas obrigações a pagar... Talvez não aceitem.
— E a hipoteca do sítio, criatura? Uma propriedade que me está em mais de cinco contos! Afinal se não fizer com êles, faço com outro.
Era um empréstimo que desejava contrair com os Teixeira, por meu intermédio, operação regular, com efeito; mas Teixeira & Irmão não tinham fundos suficientes para dedicar-se à agiotagem.
— Faço com outro, prosseguiu Isidoro, invisível nas trevas da rua. Faço com o banco, faço com o Monteiro. É um usurário, um ladrão, esfola a gente com juro de judeu, mas não recusa nunca, tem sempre dinheiro, é um excelente velho. E não recebo favor. Que diabo! Para uma {{sic|transacção|transação}} de um conto e quinhentos garantia de cinco contos!
Calou-se, amuado. Acendeu um cigarro. E, à luz do
fósforo, surgiram à direita calçadas altas e desiguais. À esquerda, entre sombras confusas de arvoredos, a mancha negra do açude avultava. Formas vagas, cheiro de aguardente, injúrias obscenas, sons de pífano.
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<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|94|{{sc|obras de graciliano ramos}}}}</noinclude><section begin="V"/>— Diabo! exclamou Isidoro, supersticioso, estremecendo. Não gosto de ouvir êstes amaldiçoados gritos. Justamente por cima da casa do Silvério, que está de cama, esta peste voar, rasgando mortalha.
Levantou a gola, arrepiado, baixou a voz:
— Pensou no que lhe disse ontem?
— Hem? Não me lembro. É o empréstimo?
Tínhamos chegado ao fim da rua de Baixo, estávamos em frente às balaüstradas do paredão do açude. {{sic|Tomámos|Tomamos}} pela direita, {{sic|deixámos|deixamos}} atrás a pracinha.
— Não, não é o empréstimo. Que horas são?
Consultou o relógio da usina {{sic|eléctrica|elétrica}}:
— Só onze? Julguei que fôsse mais tarde. Vamos para diante, quebrar as pernas pelos buracos do Pemambuco-Novo.
Olhei a frontaria da casa de Adrião, fechada. Hesitei receoso.
— Não há ninguém, tudo deserto. Vamos dar um passeio, insinuou Isidoro.
{{sic|Penetrámos|Penetramos}} cautelosamente no {{sic|Pernambuco-Novo|Pernambuco Novo}}, o
bairro das meretrizes.
— Não era ao empréstimo que eu me referia. Mas já que {{sic|tocámos|tocamos}} nisto, você falou aos homens?
— Esqueci, Pinheiro, respondi com acanhamento. Falo amanhã. Que nem sei se êles poderão. Muitas obrigações a pagar... Talvez não aceitem.
— E a hipoteca do sítio, criatura? Uma propriedade que me está em mais de cinco contos! Afinal se não fizer com êles, faço com outro.
Era um empréstimo que desejava contrair com os Teixeira, por meu intermédio, operação regular, com efeito; mas Teixeira & Irmão não tinham fundos suficientes para dedicar-se à agiotagem.
— Faço com outro, prosseguiu Isidoro, invisível nas trevas da rua. Faço com o banco, faço com o Monteiro. É um usurário, um ladrão, esfola a gente com juro de judeu, mas não recusa nunca, tem sempre dinheiro, é um excelente velho. E não recebo favor. Que diabo! Para uma {{sic|transacção|transação}} de um conto e quinhentos garantia de cinco contos!
Calou-se, amuado. Acendeu um cigarro. E, à luz do fósforo, surgiram à direita calçadas altas e desiguais. À esquerda, entre sombras confusas de arvoredos, a mancha negra do açude avultava. Formas vagas, cheiro de aguardente, injúrias obscenas, sons de pífano.
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essa edição em português europeu. deus me livre!
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<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho||{{lsp||{{sc|caetés}}}}|95}}</noinclude><section begin="V"/>Subimos o alto dos Bodes. Isidoro Pinheiro deitou fora a ponta do cigarro, deu um trambolhão, agarrou-me um braço e berrou:
— Que lembrança a sua de vir passear, com uma noite assim, neste inferno!
Depois, calmo, já perto da igreja do Rosário, na indecisa claridade que vinha da rua de Cima:
— Boa caminhada, sim senhor, isto por aqui é pitoresco. Que fim terá levado a Maria do Carmo? Gosto dela. Se não fôsse tão descarada... Enfim cada qual como Deus o fêz, que a gente não é rapadura, para sair tudo igual. Você viu êsse anjo?
Torceu o caminho para não perturbar um noivado de cães. {{sic|Entrámos|Entramos}} no Quadro. Eu não tinha visto anjo nenhum. E que me queria dizer o amigo Pinheiro lá {{sic|em baixo|embaixo}}? O amigo Pinheiro não se recordava.
— Foi o empréstimo que me esquentou o sangue. Não admito que desconfiem de mim. Acabou-se, vou falar com o Monteiro.
Estacou:
— Ah! sim! a história de ontem, êsse infeliz que anda morrendo de fome.
— O sapateiro?
— O sapateiro. Vive {{sic|quási|quase}} nu, uma indecência. E imundo que faz nojo. Uma penca de filhos! Vamos ver se ajudamos êsse desgraçado, que tem vergonha de pedir esmolas. A mulher tísica, no catre, lançando sangue, homem!
Pôs-se a caminhar, triste. De repente apontou a casa de {{sic|d.|D.}} Engrácia, grande como um convento, defronte do armazém dos Teixeira:
— E se você casasse com a Marta?
Casar com a Marta? Recuei, {{corr|deconfiado|desconfiado}}:
— Que interêsse tem você nisso, Pinheiro?
— Interêsse? Nenhum. Mas acho...
— O que não compreendo é essa preocupação de me querer amarrar à fôrça. Já me deu três vezes o mesmo conselho.
— É que desejo a sua felicidade, rapaz.
— E quem lhe disse que eu seria feliz casando com ela?
— Quem me disse? E porque não seria? A pequena é bonita, bem-educada, toca piano, esteve no colégio das freiras. Onde se vai achar outra em melhores condições? Se aquela não lhe agrada, só mandando fazer uma de encomenda.
Interrompeu-se, bateu-me no ombro, exclamou com admiração e energia, {{sic|quási|quase}} engasgado:
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— Esqueci, Pinheiro, respondi com acanhamento. Falo amanhã. Que eu nem sei se elles poderão. Muitas obrigações a pagar... Talvez não acceitem.
— E a hypotheca do sitio, criatura? Uma propriedade que me está em mais de cinco contos! Afinal se não fizer com elles, faço com outro.
Era um emprestimo que desejava contrahir com os Teixeira, por meu intermedio, operação regular, com effeito; mas Teixeira & Irmão, não tinham fundos sufficientes para dedicar-se á agiotagem.
— Faço com outro, prosseguiu Isidoro, invisivel nas trevas da rua. Faço com o banco, faço com o Monteiro. E’ um usurário, um ladrão, esfola a gente com juro de judeu, mas não recusa nunca, tem sempre dinheiro, é um excellente velho. E não recebo favor. Que diabo! Para uma transacção de um conto e quinhentos garantia de cinco contos!
Calou-se, amuado. Accendeu um cigarro. E, á luz do phosphoro, surgiram á direita calçadas altas e desiguaes. A’ esquerda, entre sombras confusas de arvoredos, a mancha negra do açude avultava. Fórmas vagas, cheiro de aguardente, injurias obscenas, sons de pifano.
Subimos o alto dos Bodes. Isidoro Pinheiro deitou fora a ponta do cigarro, deu um trambolhão, agarrou-me um braço e berrou:
— Que lembrança a sua de vir passear, com uma noite assim, neste inferno!
Depois, calmo, já perto da igreja do Rosario, na indecisa claridade que vinha da rua de Cima:
— Boa caminhada, sim, senhor, isto por aqui é pittoresco. Que fim terá levado a Maria do Carmo? Gosto della. Se não fosse tão descarada... Emfim cada<noinclude></noinclude>
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Viua ſemejança mueue
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Torceu o caminho para não perturbar um noivado de cães. Entrámos no Quadro. Eu não tinha visto anjo nenhum. E que me queria dizer o amigo Pinheiro lá em baixo? O amigo Pinheiro não se recordava.
— Foi o emprestimo que me esquentou o sangue. Não admitto que desconfiem de mim. Acabou-se, vou falar com o Monteiro.
Estacou:
— Ah! sim! a historia de hontem, esse infeliz que anda {{corr|correndo|morrendo}} de fome.
— O sapateiro?
— O sapateiro. Vive quasi nú, uma indecencia! E immundo que faz nojo. Uma penca de filhos! Vamos ver se ajudamos esse desgraçado, que tem vergonha de pedir esmola. A mulher tisica, no catre, lançando sangue, homem!
Poz-se a caminhar, triste. De repente apontou a casa de D. Engracia, grande como um convento, defronte do armazem dos Teixeira:
— E se você casasse com a Martha?
Casar com a Martha? Recuei, desconfiado:
— Que interesse tem você nisso{{corr||,}} Pinheiro?
— Interesse? Nenhum. Mas acho...
— O que não comprehendo é essa preoccupação de me querer amarrar á força. Já me deu tres vezes o mesmo conselho.
— E’ que desejo a sua felicidade, rapaz.
— E quem lhe disse que eu seria feliz casando com ella?
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— O sapateiro. Vive quasi nú, uma indecencia! E immundo que faz nojo. Uma penca de filhos! Vamos ver se ajudamos esse desgraçado, que tem vergonha de pedir esmola. A mulher tisica, no catre, lançando sangue, homem!
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Torceu o caminho para não perturbar um noivado de cães. Entrámos no Quadro. Eu não tinha visto anjo nenhum. E que me queria dizer o amigo Pinheiro lá em baixo? O amigo Pinheiro não se recordava.
— Foi o emprestimo que me esquentou o sangue. Não admitto que desconfiem de mim. Acabou-se, vou falar com o Monteiro.
Estacou:
— Ah! sim! a historia de hontem, esse infeliz que anda {{corr|correndo|morrendo}} de fome.
— O sapateiro?
— O sapateiro. Vive quasi nú, uma indecencia! E immundo que faz nojo. Uma penca de filhos! Vamos ver se ajudamos esse desgraçado, que tem vergonha de pedir esmola. A mulher tisica, no catre, lançando sangue, homem!
Poz-se a caminhar, triste. De repente apontou a casa de D. Engracia, grande como um convento, defronte do armazem dos Teixeira:
— E se você casasse com a Martha?
Casar com a Martha? Recuei, desconfiado:
— Que interesse tem você nisso Pinheiro?
— Interesse? Nenhum. Mas acho...
— O que não comprehendo é essa preoccupação de me querer amarrar á força. Já me deu tres vezes o mesmo conselho.
— E’ que desejo a sua felicidade, rapaz.
— E quem lhe disse que eu seria feliz casando com ella?
— Quem me disse? E porque não seria? A pequena é bonita, bem educada, toca piano, esteve no collegio das freiras. Onde se vai achar outra em melhores condições? Se aquella não lhe agrada, só mandando fazer uma de encommenda.
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— Olhe aquillo, veja que predio. Vale vinte contos. Pedra e madeira de lei. E terras, cada zebú de trinta arrobas, libra esterlina por desgraça, fortuna grossa, meu filho, e tudo da Martha, que o Miranda me contou. Atraque-se com a moça.
Não contive o riso. Estava elle certo de que a Martha Varejão acceitava o arranjo?
— Porque não? Que diabo pode ella querer mais? Você é bem apessoado, tem boas relações, sabe escripturação mercantil e um bocado de arithmetica. Oh! demonio! Lá se apagou a luz.
Chegámos á rua dos Italianos. A’ porta da pensão, quando ia introduzir a chave na fechadura ouvi rumor lá dentro. E Isidoro Pinheiro soprou-me ao ouvido :
— Espere ahi, não abra agora.
— Que é?
— O Paschoal que vai entrar no quarto de D. Maria. E’ bom demorar um pouco.<noinclude></noinclude>
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Cahetés/Capítulo V
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No escriptorio dos Teixeira, passando para o razão os diversos a diversos em bonita letra apurada, pensei naquella insistencia de Isidoro.
E’ um officio que se presta ás divagações do espirito, este meu. Emquanto se vão accumulando cifras á direita, cifras á esquerda, e se enche a pagina de linhas horizontaes e obliquas, a imaginação foge d’ali. Organizar partidas e escrever a correspondencia commercial são coisas que a gente faz brincando. E para molhar o papel de seda, enxugal-o, pôr a factura ao lado, apertar o livro na prensa não é necessário esforço de pensamento. Dedicava-me ás minhas occupações singellas — e as idéas esvoaçavam em redor de Martha Varejão.
Realmente não era feia, com aquelle rostinho moreno, grandes olhos pretos, boca vermelha de beiços carnudos, cabellos tenebrosos, mãos de mulher que vive a rezar. E alta, airosa, sympathica, sim, senhor, optima femea. Se ella me quizesse, eu não tinha razão para considerar-me infeliz.
Queria. Na segunda-feira do carnaval, defronte do cinema, fôra muito amavel commigo. Olhadelas, sorrisos, um proverbio embaraçado, em francez... Aquillo promettia. Estava acabado, ia atirar-me a ella, como diz<noinclude></noinclude>
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Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/46
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<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|36|'''GRACILIANO RAMOS'''}}</noinclude>o Pinheiro. E se a D. Engracia lhe deixasse a fortuna, bom casamento, negocio magnifico! Não que me preoccupe exclusivamente com o dinheiro, pois se Martha fosse vesga e coxa, não a acceitaria por preço nenhum. Mas era bonita, e os bens da viuva davam-lhe encantos que a principio eu não tinha descoberto.
Tocava piano. Naquelle momento reconheci no piano um caminho seguro para a perfeição. Falava francez. Não havia certamente exercicio mais honesto que falar francez, lingua admiravel. Fazia flores de {{corr|parafina|paraffina}}. Comprehendi que as flores de paraffina eram na realidade os unicos objectos uteis. O resto não valia nada.
Não seria difficil travar na igreja um namoro com ella, na missa das sete, e mandar-lhe, por intermedio de Casimira, umas cartas cheias de inflammações alambicadas, versos de Olavo Bilac e phrases extrangeiras, dessas que vêm nas folhas côr de rosa do pequeno Larousse. Talvez, com algum trabalho, conseguisse completar para ella um soneto que andei compondo aos quinze annos e que teria sahido bom se não emperrasse no fim. Depois obteria umas entrevistas á noite, á janella, e, conversa puxa conversa, pregava-lhe, ao cabo duma semana, meia duzia de beijos. Ficavamos noivos, casavamos, D. Engracia morria. Imaginei-me proprietario, vendendo tudo, arredondando ahi uns quinhentos contos, indo viver no Rio de Janeiro com Martha, entre romances francezes, papeis de musica e flores de paraffina. Onde iria morar? Na Tijuca, em Santa Thereza, ou em Copacabana, um dos bairros que vi nos jornaes. Eu seria um marido exemplar e Martha uma companheira deliciosa, dessas fabricadas por poetas solteiros. Attribui-lhe os filhos destinados a Luiza, quatro diabretes fortes e expertos. Supprimi radicalmente Nicolau Varejão, ser inutil.<noinclude></noinclude>
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text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|36|'''GRACILIANO RAMOS'''}}</noinclude>o Pinheiro. E se a D. Engracia lhe deixasse a fortuna, bom casamento, negocio magnifico! Não que me preoccupe exclusivamente com o dinheiro, pois se Martha fosse vesga e coxa, não a acceitaria por preço nenhum. Mas era bonita, e os bens da viuva davam-lhe encantos que a principio eu não tinha descoberto.
Tocava piano. Naquelle momento reconheci no piano um caminho seguro para a perfeição. Falava francez. Não havia certamente exercicio mais honesto que falar francez, lingua admiravel. Fazia flores de {{corr|parafina|paraffina}}. Comprehendi que as flores de paraffina eram na realidade os unicos objectos uteis. O resto não valia nada.
Não seria difficil travar na igreja um namoro com ella, na missa das sete, e mandar-lhe, por intermedio de Casimira, umas cartas cheias de inflammações alambicadas, versos de Olavo Bilac e phrases extrangeiras, dessas que vêm nas folhas côr de rosa do pequeno Larousse. Talvez, com algum trabalho, conseguisse completar para ella um soneto que andei compondo aos quinze annos e que teria sahido bom se não emperrasse no fim. Depois obteria umas entrevistas á noite, á janella, e, conversa puxa conversa, pregava-lhe, ao cabo duma semana, meia duzia de beijos. Ficavamos noivos, casavamos, D. Engracia morria. Imaginei-me proprietario, vendendo tudo, arredondando ahi uns quinhentos contos, indo viver no Rio de Janeiro com Martha, entre romances francezes, papeis de musica e flores de paraffina. Onde iria morar? Na Tijuca, em Santa Thereza, ou em Copacabana, um dos bairros que vi nos jornaes. Eu seria um marido exemplar e Martha uma companheira deliciosa, dessas fabricadas por poetas solteiros. Attribui-lhe os filhos destinados a Luiza, quatro diabretes fortes e expertos. Supprimi radicalmente Nicolau Varejão, ser inutil.
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Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/47
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<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho||{{lsp|1em|</noinclude>Achava-me em pleno sonho, num camarote do Municipal, quando Adrião se abeirou da carteira:
— Diga-me cá, porque foi que você não appareceu mais lá em casa?
Abandonei a representação e voltei á realidade, com um nó na garganta. Vascolejei o cerebro á cata duma resposta.
— Vamos ver, continuou Adrião. Detesto mysterios. Fizeram-lhe alguma grosseria por lá? Se fizeram...
— Não, senhor, não fizeram. Não fazem. Que é que haviam de fazer?
— Então que sumiço foi esse? Eu perguntei á Luiza. Não sabe, ninguem sabe. Você gostava de conversar com ella essas embrulhadas.
Procurei mostrar-me tranquillo:
— Sempre me distinguiram com amabilidades que não mereço.
— Lambanças, homem. Deixe-se disso, fale direito, atalhou Adrião.
— Justamente. O senhor comprehende, eu gosto de escrevinhar... Assim de noite, quando a gente não tem somno...
— Já sei, já sei. Essas philosophias são prejudiciaes. E’ o padre Athanasio que lhe anda mettendo bobagens no quengo.
— Demais a mais a minha presença não serve de nada. Com franqueza...
— Ora! ora! ora! Vai para cinco annos que você está cá na casa, e só agora pensou nisso. Mas eu hei de decifrar essa charada. E diga ao Dr. Liberato que mude aquella receita. Não pude dormir hontem, com
uma dor de cabeça dos peccados. Uma peste!
Retirou-se claudicando, a amaldiçoar os medicos. Fiquei atordoado, perguntando anciosamente ao cofre, á prensa, ao copiador, á machina de escrever, como me<noinclude></noinclude>
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<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho||{{lsp|1em|'''CAHETÉS'''}}|37}}</noinclude>Achava-me em pleno sonho, num camarote do Municipal, quando Adrião se abeirou da carteira:
— Diga-me cá, porque foi que você não appareceu mais lá em casa?
Abandonei a representação e voltei á realidade, com um nó na garganta. Vascolejei o cerebro á cata duma resposta.
— Vamos ver, continuou Adrião. Detesto mysterios. Fizeram-lhe alguma grosseria por lá? Se fizeram...
— Não, senhor, não fizeram. Não fazem. Que é que haviam de fazer?
— Então que sumiço foi esse? Eu perguntei á Luiza. Não sabe, ninguem sabe. Você gostava de conversar com ella essas embrulhadas.
Procurei mostrar-me tranquillo:
— Sempre me distinguiram com amabilidades que não mereço.
— Lambanças, homem. Deixe-se disso, fale direito, atalhou Adrião.
— Justamente. O senhor comprehende, eu gosto de escrevinhar... Assim de noite, quando a gente não tem somno...
— Já sei, já sei. Essas philosophias são prejudiciaes. E’ o padre Athanasio que lhe anda mettendo bobagens no quengo.
— Demais a mais a minha presença não serve de nada. Com franqueza...
— Ora! ora! ora! Vai para cinco annos que você está cá na casa, e só agora pensou nisso. Mas eu hei de decifrar essa charada. E diga ao Dr. Liberato que mude aquella receita. Não pude dormir hontem, com
uma dor de cabeça dos peccados. Uma peste!
Retirou-se claudicando, a amaldiçoar os medicos. Fiquei atordoado, perguntando anciosamente ao cofre, á prensa, ao copiador, á machina de escrever, como me<noinclude></noinclude>
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Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/48
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text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|38|'''GRACILIANO RAMOS'''}}</noinclude>sahiria de semelhante difficuldade. Adrião Teixeira queria descobrir o motivo do meu afastamento. Se elle apertasse com Luiza, era possivel que ella se aborrecesse e contasse que eu lhe tinha dado dois beijos no pescoço. Martha, o soneto e os quinhentos contos de D. Engracia num instante se evaporaram.
Resignei-me a ir no domingo ao casarão dos Italianos. Uma impertinencia, mas calculei que poderia, finda a atrapalhação do primeiro momento, esgueirar-me para a varanda e esconder-me por detraz das cortinas. Talvez Luiza nem reparasse em mim. Excellente coração! Outra qualquer teria feito da minha tolice um
cavallo de batalha — e desmantelava-se este honesto rapaz que arranca um pão insipido ás folhas das costaneiras; ella não: provavelmente julgara aquillo uma ligeira ousadia que apenas lhe tocara a epiderme. Blindada contra os sentimentos de um miseravel João Valerio, com certeza erguera os hombros: “Deixal-o! pobre
diabo!”
Sentia-me terrivelmente perturbado. Tanto que, durante o jantar, nem dei attenção a duas perguntas de Isidoro. O Dr. Liberato ageitou as lunetas, tossiu, disse com impaciencia:
— Mexa-se, homem. Que tem você?
— Eu? Não tenho nada, não houve nada não me fizeram nada.
Comprehendi o disparate e emendei:
— Estava distrahido. Uns calculos... E por falar em cálculos, doutor lá o patrão mandou pedir outra receita. Anda com a cabeça doendo. A cabeça, a bexiga e as pernas.
Exploraram o Teixeira.
— Qual é a doença delle? perguntou Isidoro, inquieto.
Quando ouve qualquer referencia a enfermidades, murcha e apalpa o coração.
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Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/176
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{{#ifexpr:116 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|116}} | {{rh|116|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>{{c|II.}}
{{nle|''Dos tres lugares communs, donde ſe tira a ſolução das objecções.''{{br}}I. ''do objecto da Imitação.''}}Porque como o Poeta he imitador, aſſim como o pintor, ou qualquer outro, que repreſenta imagens, neceſſariamente ha de imitar huma de tres couſas, pois que ou elle imita as couſas, quaes forão, ou são, ou quaes dizem, e he provavel que ſerião, ou quaes devem ſer.{{nld|II. ''do meio, ou inſtrumento da Imitação.''}} E expõe iſto com a Dicção, ou tambem com Dialectos, e Metaphoras. E com effeito são muitas as affeições da Dicção, que concedemos aos Poetas.
{{c|III.}}
{{nle|''Do modo, por que ſe faz a Imitação.''{{br}}''Dous generos de defeitos na Poezia.''{{br}} I. ''proprios, e eſſenciaes.''{{br}} II. ''eſtranhos, e accidentaes.''}}Além diſto a bondade da Poezia não conſiſte no meſmo, em que conſiſte a bondade da Politica, ou de outra qualquer arte. Porém os defeitos da Poezia são dous, pois que hum naſce della meſma, e o outro lhe he accidental. Porque ſe ella ſe propõe imitar couſas impoſſiveis, o defeito<noinclude>{{d|he}}
{{notas laterais-fim}}</noinclude>
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Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/177
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{{#ifexpr:117 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|117}} | {{rh|117|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>he ſeu; porém ſe fizer boa eſcolha, mas por exemplo repreſentar hum cavallo, que lança para diante ambos os pés direitos; ou errar a reſpeito de alguma Arte, como a reſpeito da Medicina, ou de outra qualquer; ſe fizer couſas impoſſiveis, não errará então por ſi meſma. Pelo que as objecções que ha ſobre eſtas queſtões, devem reſolver-ſe, examinando-ſe por eſtos principios.
{{c|IV.}}
Porque em primeiro lugar ſe o Poeta fizer na meſma Arte couſas, que não ſe podem fazer, erra; mas obraria bem, ſe vieſſe a conſeguir o fim della (eſte fim já eſtá explicado), por exemplo, ſe por eſta maneira fizer eſta, ou outra parte mais paſmoſa, e admiravel: temos exemplo no ſeguimento de Heitor. Porém ſe o fim pouco mais, ou menos ſe podia conſeguir, e houve erro na<noinclude>{{d|Ar-}}
{{notas laterais-fim}}</noinclude>
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Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/178
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{{#ifexpr:118 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|118}} | {{rh|118|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>Arte ſobre eſtes pontos, o Poeta não obra bem, porque ſe iſto ſe conſentiſſe, então não erraria elle em caſo algum.
{{c|V.}}
Deve tambem ver-ſe em que couſas ſe commetteo o erro, ſe he contra o que pertence á Arte, ou contra outra couſa accidental. Porque he menos importante que o Poeta ignore que a Cerva não tem cornos, do que que a imite mal na diſcrição.
{{c|VI.}}
{{nle|''De que modo ſe reſpondem ás objecções, que ſe fazem a reſpeito do objecto da Imitação. O Poeta trata as couſas:''{{br}} I. ''ou como deverião ſer;''{{br}} II. ''Ou ſegundo a fama;''}}Além diſto ſe o accuſarem de que diz as couſas, não como são na verdade, mas como devem ſer, tambem o Poeta Sophocles por exemplo dizia, que elle fazia os homens quaes devem ſer, e Euripedes quaes na realidade são. Pelo que eſta he a reſpoſta, que ſe lhes deve dar. E ſenão puder ſer de nenhum modo deſtes, reſponder-<noinclude>{{d|ſe}}
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Nihonjoe moveu [[Utilizador:Manandez]] para [[Utilizador:Mano Paiva]]: Página movida automaticamente ao alterar o nome de utilizador "[[Special:CentralAuth/Manandez|Manandez]]" para "[[Special:CentralAuth/Mano Paiva|Mano Paiva]]"
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Nihonjoe moveu [[Utilizador Discussão:Manandez]] para [[Utilizador Discussão:Mano Paiva]]: Página movida automaticamente ao alterar o nome de utilizador "[[Special:CentralAuth/Manandez|Manandez]]" para "[[Special:CentralAuth/Mano Paiva|Mano Paiva]]"
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text/x-wiki
<noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" />{{c|— 332 —}}</noinclude>original, uma infinidade de cópias mais ou menos erradas
em virtude de leituras erradas feitas por quem não entendia
do que lia.
O tempo fará ainda descobrir algumas correcções mais
que necessitar esta obra, já pelo que diz respeito a nomes
de locaes que hoje só poderão pelos habitantes d’elles ser
bem averiguados, já por alguns nomes de passaros, insectos,
e principalmente de peixes não descriptos nos livros,
e só conhecidos dos caçadores, roceiros e pescadores.
Nos presentes commentarios não repetiremos quanto
dissemos nas ''Reflexões criticas'', escriptas ainda nos bancos,
das aulas com o tempo que forravamos depois de estudar a
lição.
Além de havermos em alguns pontos melhorado nossas
opiniões, evitaremos aqui de consignar citações que pudessem
julgar-se nascidas do desejo de ostentar erudição;
desejo que existiu em nós alguma vez, quando principiantes,
por certo que já hoje nos não apoquenta.
Alguem quereria talvez que aproveitassemos para esta
edição muitas noticias que, por ventura deslocadas, se encontram
nas ''Reflexões criticas''. De proposito porém não
quizemos sobrecarregar mais estes commentarios: além de
que as noticias uteis que excluimos serão unicamente algumas
bibliographicas de obras ineditas, cuja existencia
queriamos accusar aos litteratos, e esse serviço já está feito.
Muitos dos nossos actuaes commentos versarão sobre as
variantes dos textos, e sobre as differenças principaes que
houver entre a nossa edição e a da academia das sciencias
de Lisboa (Tom. 3.º das Memorias Ultramarinas).
Não faltará talvez quem censure o não havermos dado
melhor methodo ao escripto de Soares acompanhando-o de
notas que facilitassem mais a sua leitura. Repetimos que
não ousámos ingerir nossa mesquinha penna em meio
d’essas paginas venerandas sobre que já pesam quasi tres
seculos. Nem sequer n’ellas ousámos introduzir o titulo — TRATADO DESCRIPTIVO DO BRAZIL — que adoptámos
no rosto para melhor dar a conhecer o conteúdo da obra:
pelo contrario conservámos effectivamente em toda esta o
titulo com que já ella é conhecida e citada de — {{sc|Roteiro Geral}} — que aliás só compete á primeira parte. O que sim
fizemos a beneficio dos leitores foi redigir um indice laconico
e claro, introduzindo n’elle, por meio de vinte titulos,
a divisão philosophica da segunda parte, sem em nada
alberar a ordem e numeração dos capítulos. Cremos com<noinclude></noinclude>
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Página:Tratado descriptivo do Brasil em 1587.pdf/382
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/* !Páginas não revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: das; uma bromeliacea e um Piper, segundo cremos; talvez ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos (II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá; Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá; mas hoje mais geralmente em quasi t...
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<noinclude><pagequality level="1" user="Trooper57" />— 352 —</noinclude>das; uma bromeliacea e um Piper, segundo cremos; talvez
ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem
ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e
a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos
(II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá;
Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem
caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá;
mas hoje mais geralmente em quasi todas as nossas
provincias se adoptou gravatá.
{{âncora|com131}}
<section begin="com131"/>131. O ananaz offerece exemplo de mais uma palavra
indígena nossa que passou ás línguas da Europa, e á linguagem das sciencias, depois que Thunberg formou o gênero Ananassa. Vamos registando estes factos para decidir
se para nós a lingua guarani é ou não digna, a par da,
grega, de ser cultivada como lingua sabia, necessária para
dar esclarecimentos não só na ethnographia e na botanica,
como nos differentes ramos da zoologia. Só na botanica,.(
além dp mencionado genero ''Ananassa'', temos com nomes
brazileiros os generos (não fallando nas espécies) ''Andira'', ''Apeiba'', ''Jacarandd'', ''Icica'' e ''Ingá''.
<section end="com131"/>
<section begin="com132"/>132. A cabureiba está hoje designada como Miroxylon)
Cabriuva. Não sabemos qual especie de copaifera é mais
geral na Bahia, á qual se refería Soares. As virtudes do seu
oleo foram já em 1694 apregoadas pelo Dr. João Ferreyra
da Rosa no tratado da Constituição Pestilencial de Pernam
buco, pags. 51 a 56.
133. Embaiba (ou segundo outras orthographias embauba,
imbaiba, ambaiba e ambayva) é a conhecida Cecropia, arvore
urticacea de cujas folhas se alimenta a preguiça.
(animal, se entende). Quanto ás caraobas, os indigenas
davam este nome a varias plantas bignoniaceas, e não nos
é facil acertar quaes d’ellas são as duas de que se occupa
Soares, bem que imaginemos a primeira a da estampa 50
da Flora de Velloso, e em tal caso é a que Martius classificou
como Cybistax antisyphilitica.
134. A arvore da almecega ou icica (ygcyca no Dicc. Braz.)
é do genero que Aublet designou com o proprio nome
guianense (e que tambem é nosso) de Icica. Cornetba é
a Schinus aroeira, de Velloso; Geneúna é uma Cassia, não
nos é facil saber qual; cuipeuna parece um Myrtus;
seguem dous cipós leguminosos; e o conhecido Rhizophora
mangle, L., ou mangue vermelho.
11
135. As plantas descriptas no capitulo 61 são todas de
uso commum e por isso mui conhecidas; vem a ser: a
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ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem
ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e
a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos
(II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá;
Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem
caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá;
mas hoje mais geralmente em quasi todas as nossas
provincias se adoptou gravatá.
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se para nós a lingua guarani é ou não digna, a par da,
grega, de ser cultivada como lingua sabia, necessária para
dar esclarecimentos não só na ethnographia e na botanica,
como nos differentes ramos da zoologia. Só na botanica,.(
além dp mencionado genero ''Ananassa'', temos com nomes
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Cabriuva. Não sabemos qual especie de copaifera é mais
geral na Bahia, á qual se refería Soares. As virtudes do seu
oleo foram já em 1694 apregoadas pelo Dr. João Ferreyra
da Rosa no tratado da Constituição Pestilencial de Pernam
buco, pags. 51 a 56.
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<section begin="#"/>{{âncora|com133}}
<section end="#"/>
<section begin="com133"/>133. Embaiba (ou segundo outras orthographias embauba,
imbaiba, ambaiba e ambayva) é a conhecida Cecropia, arvore
urticacea de cujas folhas se alimenta a preguiça.
(animal, se entende). Quanto ás caraobas, os indigenas
davam este nome a varias plantas bignoniaceas, e não nos
é facil acertar quaes d’ellas são as duas de que se occupa
Soares, bem que imaginemos a primeira a da estampa 50
da Flora de Velloso, e em tal caso é a que Martius classificou
como Cybistax antisyphilitica.
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<section begin="com134"/>134. A arvore da almecega ou icica (ygcyca no Dicc. Braz.)
é do genero que Aublet designou com o proprio nome
guianense (e que tambem é nosso) de Icica. Cornetba é
a Schinus aroeira, de Velloso; Geneúna é uma Cassia, não
nos é facil saber qual; cuipeuna parece um Myrtus;
seguem dous cipós leguminosos; e o conhecido Rhizophora
mangle, L., ou mangue vermelho.
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<section begin="com135"/>135. As plantas descriptas no capitulo 61 são todas de
uso commum e por isso mui conhecidas; vem a ser: a
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<noinclude><pagequality level="1" user="Trooper57" />{{c|— 352 —}}</noinclude><section begin="com130"/>das; uma bromeliacea e um Piper, segundo cremos; talvez
ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem
ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e
a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos
(II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá;
Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem
caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá;
mas hoje mais geralmente em quasi todas as nossas
provincias se adoptou gravatá.
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<section begin="com131"/>131. O ananaz offerece exemplo de mais uma palavra
indígena nossa que passou ás línguas da Europa, e á linguagem das sciencias, depois que Thunberg formou o gênero Ananassa. Vamos registando estes factos para decidir
se para nós a lingua guarani é ou não digna, a par da,
grega, de ser cultivada como lingua sabia, necessária para
dar esclarecimentos não só na ethnographia e na botanica,
como nos differentes ramos da zoologia. Só na botanica,.(
além dp mencionado genero ''Ananassa'', temos com nomes
brazileiros os generos (não fallando nas espécies) ''Andira'', ''Apeiba'', ''Jacarandd'', ''Icica'' e ''Ingá''.
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<section begin="com132"/>132. A cabureiba está hoje designada como Miroxylon)
Cabriuva. Não sabemos qual especie de copaifera é mais
geral na Bahia, á qual se refería Soares. As virtudes do seu
oleo foram já em 1694 apregoadas pelo Dr. João Ferreyra
da Rosa no tratado da Constituição Pestilencial de Pernam
buco, pags. 51 a 56.
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<section begin="com133"/>133. Embaiba (ou segundo outras orthographias embauba,
imbaiba, ambaiba e ambayva) é a conhecida Cecropia, arvore
urticacea de cujas folhas se alimenta a preguiça.
(animal, se entende). Quanto ás caraobas, os indigenas
davam este nome a varias plantas bignoniaceas, e não nos
é facil acertar quaes d’ellas são as duas de que se occupa
Soares, bem que imaginemos a primeira a da estampa 50
da Flora de Velloso, e em tal caso é a que Martius classificou
como Cybistax antisyphilitica.
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<section begin="com134"/>134. A arvore da almecega ou icica (ygcyca no Dicc. Braz.)
é do genero que Aublet designou com o proprio nome
guianense (e que tambem é nosso) de Icica. Cornetba é
a Schinus aroeira, de Velloso; Geneúna é uma Cassia, não
nos é facil saber qual; cuipeuna parece um Myrtus;
seguem dous cipós leguminosos; e o conhecido Rhizophora
mangle, L., ou mangue vermelho.
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<section begin="com135"/>135. As plantas descriptas no capitulo 61 são todas de
uso commum e por isso mui conhecidas; vem a ser: a
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