Wikisource ptwikisource https://pt.wikisource.org/wiki/Wikisource:P%C3%A1gina_principal MediaWiki 1.45.0-wmf.6 first-letter Multimédia Especial Discussão Utilizador Utilizador Discussão Wikisource Wikisource Discussão Ficheiro Ficheiro Discussão MediaWiki MediaWiki Discussão Predefinição Predefinição Discussão Ajuda Ajuda Discussão Categoria Categoria Discussão Portal Portal Discussão Autor Autor Discussão Galeria Galeria Discussão Página Página Discussão Em Tradução Discussão Em Tradução Anexo Anexo Discussão TimedText TimedText talk Módulo Módulo Discussão Translations Translations talk Autor:José Bonifácio 102 115739 537618 521395 2025-06-23T12:01:54Z Erick Soares3 19404 /* Obras */ 537618 wikitext text/x-wiki {{Autor/v2 | InicialUltimoNome = S | nome = José Bonifácio | nome completo = José Bonifácio de Andrada e Silva | nome nativo = | imagem = Jose bonifacio de andrada e silva (cropped).jpg | imagem_tamanho = | legenda = Pintura a óleo por [[w:Benedito Calixto|Benedito Calixto]], 1902. | nacionalidade = {{BRA-PRTn|o}} | data_nascimento = {{dni|13|6|1763|si}} | data_morte = {{morte|6|4|1838|13|6|1763}} | género = | período = | temas = | abl = | MiscBio = '''José Bonifácio de Andrada e Silva''' foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. Na poesia, adotava o pseudônimo de '''Americo Elysio'''. }} == Obras == {{povoar}} * ''Sobre as minas de carvão-de-pedra em Portugal'', publicado no Patriota, Rio de Janeiro, 1813 * ''Há terrenos que pelo arado não dão fruto, mas sendo cavados com o picão sustentam mais do que se fossem férteis'', memória, publicada no Patriota, Rio de Janeiro, 1813 * ''Experiências químicas sobre a quina do Rio de Janeiro, comparada com outras'', 1814 * ''Memória minerográfica da serra que decorre de Santa Justa até Santa Comba e suas vizinhanças na província do Minho'', Museu Paulista, Coleção José Bonifácio, Doc. 290, 1814-1815 * ''Sobre a necessidade e utilidade do plantio de novos bosques em Portugal, particularmente de pinhais nos areais de beira-mar; seu método de sementeira, custeamento e administração'', 1815 * ''A primavera'', 1815 * ''Memória sobre a nova mina de ouro da outra banda do Tejo, chamada Príncipe Regente'', 1817 * ''Memória sobre as pesquisas e lavra dos veios de chumbo de Chacim, Souto, Ventozello, e Villar de Rey na província de Trás-os-Montes'', 1818 * ''História da Academia Real das Ciências de Lisboa, para o ano de 1818'', discurso histórico recitado na sessão de 24 de junho de 1818 * ''Memória econômica e metalúrgica'', sobre a fábrica de ferro em [[Sorocaba]], que visitaria por segunda vez em 1821, com duras críticas à "má administração antiga e nova", aos "abusos e ladroeiras", o que iria suscitar a má vontade, a ira e a vingança do filho do diretor, o historiador [[Francisco Adolfo de Varnhagen|Varnhagen]], 1820 * ''Poesias avulsas'', 1825 * {{livro digitalizado|Representação de José Bonifácio sobre a escravatura|Representação à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura.pdf}} * ''Memória minerográfica sobre o distrito metalífero entre os rios Alva e Zêzere'', Museu Paulista, Coleção José Bonifácio, Doc. 291., s/d *{{Livro digitalizado|Testamento de José Bonifácio|Testamento de José Bonifácio de Andrada e Silva.pdf}} == Traduções == * {{Ano|1816}}: {{Exportar|A Primavera (José Bonifácio)}} [[A Primavera (José Bonifácio)|A Primavera]], de [[Autor:Meleagro de Gadara|Meleagro de Gadara]] {{autores}} {{controle de autoridade}} [[Categoria:Autores paulistas]] [[Categoria:José Bonifácio| ]] 9yvu4tdi8671s0zzwdbjp436qvfehjy Utilizador:Mano Paiva 2 202936 537645 520888 2025-06-23T23:24:29Z Nihonjoe 4410 Nihonjoe moveu [[Utilizador:Manandez]] para [[Utilizador:Mano Paiva]]: Página movida automaticamente ao alterar o nome de utilizador "[[Special:CentralAuth/Manandez|Manandez]]" para "[[Special:CentralAuth/Mano Paiva|Mano Paiva]]" 520888 wikitext text/x-wiki <br> <center>''"'''Se você não puder falar com respeito e amor, espere até que possa'''."'' - Amma</center><br> [[File:Jaflong Sylhet.jpg|center|600px]] </center> {{babel|pt|es-3|en-3}} ==Colaboração== Gostaria de trabalhar com as obras espíritas, seja traduzindo de outro Wikisource, ou inserindo obra traduzida já em domínio público, obedecendo às leis brasileiras. Obras ligadas ao espiritismo em andamento no Wikisource: * [[O_Livro_dos_Espiritos_(1904)| O Livro dos Espíritos (1904)]] :Fonte para inserção de conteúdo: [https://pt.wikisource.org/wiki/Ficheiro:O_livro_dos_espiritos_(1904).pdf O Livro dos Espíritos (1904)] em pdf. ==Links úteis== * [[Predefinição:Autor|Predefinição Autor]] ==Ajuda== Amigos, sou um eterno iniciante, e preciso de toda a ajuda possível. Caso faça algo errado, por favor, ajudem-me a melhorar. Minha predisposição e vontade de entender o mecanismo são grandes e, por isso, todo amor e carinho são bem-vindos. 1wr0mh0ba0grfyygy0rubtrr6upz06r Utilizador Discussão:Mano Paiva 3 202937 537646 439064 2025-06-23T23:24:29Z Nihonjoe 4410 Nihonjoe moveu [[Utilizador Discussão:Manandez]] para [[Utilizador Discussão:Mano Paiva]]: Página movida automaticamente ao alterar o nome de utilizador "[[Special:CentralAuth/Manandez|Manandez]]" para "[[Special:CentralAuth/Mano Paiva|Mano Paiva]]" 439064 wikitext text/x-wiki <div style="background-color: #FFF; border: 1px solid #a7d7f9; border-radius: 10px; padding:1em;"> <span style="font-size: 144%; ">'''Olá, Manandez'''!</span> Boas-vindas à Wikisource, um projeto colaborativo livre voltado para a construção de um '''acervo digital de livros e textos em domínio público, ou em [[Wikisource:GNU Free Documentation License|licença aberta]] ''' que sejam relevantes para o público geral, utilizando uma comunidade [[w:wiki|wiki]]. Se você deseja colaborar, sugerimos que leia as seguintes páginas: * '''[[Wikisource:Introdução|Introdução]]''' — para ter uma ideia de quem somos e como colaborar. * '''[[Wikisource:Portal comunitário|Portal comunitário]]''' — onde pode acessar a documentação do projeto. * '''[[Wikisource:Café dos novatos|Café dos Novatos]]''' — lugar onde pode pedir ajuda, caso possua alguma dúvida. <hr style="background: #F89B40; margin: 1em auto; width: 300px;" /> '''Informações adicionais:''' *Ao postar mensagens em páginas de discussão de usuário, de um texto ou no [[Wikisource:Café dos novatos|Café dos Novatos]], sempre assine suas mensagens . Para isto, após escrever sua mensagem, digite <code><nowiki>~~~~</nowiki></code>: sua assinatura será postada automaticamente ao salvar a página. * A comunidade Wikisource é muito flexível em relação a erros de novatos, por isto não hesite em editar: caso cometa erros, '''usuários experientes sempre ajudarão na sua edição'''. No entanto, como um projeto sério, alterações intencionais sem sentido serão coibidas. * Os usuários experientes da Wikisource discutem sobre aspectos técnicos e administrativos do projeto na página [[Wikisource:Esplanada]]. Você é convidado a participar destas discussões. * '''Referencie todo conteúdo que você incluir na Wikisource''': buscamos oferecer conteúdos confiáveis e em licença aberta, e conteúdos sem referência poderão ser apagados. Leia [[Wikisource:Fontes de Referência]] para mais detalhes. * Se você entrou na Wikisource porque um '''conteúdo seu ou de terceiros, protegido por direitos autorais, foi disponibilizado na Wikisource sem autorização''', por favor comunique '''imediatamente''' à '''[[Wikisource:Esplanada|Esplanada]]''' para que possamos avaliar o caso e tomar as medidas cabíveis. <br> Boa estadia e bom trabalho! </div> [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 16h16min de 24 de novembro de 2020 (UTC) ==A cabana do pai Thomé== Olá! Criei, no domínio principal, o [[A cabana do pai Thomé/2]] que inclui o texto que você corrigiu (para que tenhas um exemplo). Qualquer alteração venha a ser feita no espaço página (em uma das páginas associadas a tal capítulo) vai se refletir automaticamente no texto do domínio principal. Existe mais de uma maneira esse processo de "transclusão" do texto do domínio página para o domínio principal (eu ainda preciso melhorar a documentação). Caso tenha algum livro ou assunto que queira carregar, ou precise de ajuda para transcrever, pode contar comigo. A propósito, existe duas leituras automáticas de caracteres disponíveis no domínio página: ao criar uma página, ele carrega o texto que veio dentro do arquivo pdf/djvu; alternativamente você pode usar o "OCR", que faz a leitura do texto a partir da imagem usando um script no servidor (é uma questão de tentativa e erro para ver qual dá um resultado melhor.). Abraços. :Sinta-se a vontade para modificar as páginas de ajuda também =). [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 13h22min de 26 de novembro de 2020 (UTC) ==Ortografia== Podes deixar a ortografia antiga, tal como aparece nos textos; costumamos fazer a atualização ortografia automaticamente usando um script ({{tl|Modernização automática}}), como em [[Espumas Flutuantes (1913)/O livro e a America]] (que tem uma aba de modernização ao lado da aba de discussão para seleção da ortografia desejada/mudanças). Também é possível que se tenha o mesmo texto com mais de uma ortografia, como [[Os Lusíadas]] (atualizado) e [[Os Lvsiadas]] (original), mas essa última opção é pouco explorada. [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 18h44min de 26 de novembro de 2020 (UTC) :Desfiz aquela edição do A cabana do pai Thomé. Pelo que vi, parece tudo ok com as alterações no dicionário de modernização. [[Utilizador:Giro720|Giro720]] ([[Utilizador Discussão:Giro720|discussão]]) 19h23min de 26 de novembro de 2020 (UTC) ==Dicionários== Olá! Obrigado pelas adições nos dicionários. Por conta da forma como o script funciona, a gente deve atualizar o [[WS:PTPT]] quase que exclusivamente, e só mexer no [[WS:PTBR]] quando a grafia no Brasil for diferente da de Portugal. Assim a gente evita esforço duplicado. Se eu não expliquei muito bem, sinta-se livre pra me perguntar mais. [[Utilizador:NMaia|NMaia]] ([[Utilizador Discussão:NMaia|discussão]]) 23h36min de 26 de novembro de 2020 (UTC) tagdu5emv8lln9hzxqi3ui7bgiwxwnb Predefinição:Progressos recentes 10 220893 537617 537593 2025-06-23T12:00:11Z AlbeROBOT 35938 bot: Atualizando progressos 537617 wikitext text/x-wiki <templatestyles src='Progressos recentes/styles.css' /> {| |- | {{Barra de progresso|0|0|100|0|0|0}} | [[Index:A Theoria da Relatividade e as Raias Espectraes do Hydrogenio.pdf|A Theoria da Relatividade e as Raias Espectraes do Hydrogenio]] |- | {{Barra de progresso|1|0|75|1|15|8}} | [[Index:A infanta D. Maria de Portugal e suas damas.djvu|A infanta D. 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2025-06-24T03:50:38Z Trooper57 24584 537660 proofread-index text/x-wiki {{:MediaWiki:Proofreadpage_index_template |Type=book |Título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587|Tratado descriptivo do Brasil em 1587]] |Subtítulo=obra de Gabriel Soares de Sousa Senhor de engenho da Bahia, n'ella residente dezesete annos, seu vereador da Camara, etc. |Language=pt |Autor=[[Autor:Gabriel Soares de Sousa|Gabriel Soares de Sousa]] |Tradutor= |Editor=[[Autor:Francisco Adolfo de Varnhagen|Francisco Adolfo de Varnhagen]] |Ilustrador= |Edição=2 |Volume= |Editora= |Gráfica=Typographia de João Ignancio da Silva |Local=Rio de Janeiro |Ano=1879 |ISBN= |Fonte={{commons|Tratado descriptivo do Brasil em 1587.pdf}} |Imagem= |Capa=5 |Progresso=C |Páginas=<pagelist 1="capa" 2to6=- 5="folha de rosto" 7to30="highroman" 7=5 14="-" 31="1" 2to4="-" 405to412="índice" 413="erratas" 414to421="-" /> |Tomos= |Volumes=[[Galeria:Tratado descriptivo do Brazil em 1587.pdf|1ª edição]] · [[Galeria:Tratado descriptivo do Brasil 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do<br/>Com.}}</noinclude>{{tabela|alinhamento-s=left|largura-s=20 |seção=29. |título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587/1/29|Da ponta do Padrão até o rio Camamú]] |página={{pl|43|30}}{{espaços|6}}29{{espaços|6}}{{pl|337|30}}}} {{tabela|alinhamento-s=left|largura-s=20 |seção=30. |título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587/1/30|Do rio de Camamú até os Ilhéos]] |página={{pl|44|30}}{{espaços|6}}30{{espaços|8}}{{pl|337|30|ib.}}}} {{tabela|alinhamento-s=left|largura-s=20 |seção=31. |título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587/1/31|Como se começou de povoar a capitania dos Ilheos]] |página={{pl|45|30}}{{espaços|6}}31{{espaços|8}}{{pl|337|30|ib.}}}} {{tabela|alinhamento-s=left|largura-s=20 |seção=32. |título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587/1/32|Quem são os Aimores]] |página={{pl|47|30}}{{espaços|6}}32{{espaços|8}}{{pl|337|30|ib.}}}} {{tabela|alinhamento-s=left|largura-s=20 |seção=33. |título=[[Tratado descritivo do Brasil em 1587/1/33|Do Rio dos Ilheos até o Rio Grande]] 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Mathias]] |página={{pl|99|30}}{{espaços|6}}74{{espaços|8}}{{pl|342|30|ib.}}}}<noinclude></noinclude> c10gga18qlwtnxf5b3fr0850m23uh7j Página:Tratado descriptivo do Brasil em 1587.pdf/361 106 247945 537652 536062 2025-06-24T03:24:44Z Trooper57 24584 537652 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" /></noinclude>{{c|{{x-larger|BREVES COMMENTARIOS}}}} {{dhr}} {{c|Á}} {{dhr}} {{c|{{larger|'''PRECEDENTE OBRA DE GABRIEL SOARES.'''}}}} {{dhr}} {{rule|5em}} {{dhr}} {{c|'''INTRODUCÇÃO.'''}} {{dhr}} Quando em principios de Março d’este anno escreviamos em Madrid a dedicatoria que precede a presente edição da obra de Gabriel Soares, e lhe serve como de prefacio, não podiamos imaginar que tão cedo veriamos em execução a nossa proposta, e menos podiamos adivinhar que concorreriamos até para a realisar, sendo, ao chegar á côrte, chamado a desempenhar, as funcções do cargo de primeiro secretario do nosso Instituto Historico, cargo a que, pelos novos estatutos, anda annexa a direcção dos annaes que ha quatorze annos publica esta corporação. Animado pelo voto da maior parte de nossos consocios, entregámos ao prelo o manuscripto da obra sobre que tanto tinhamos trabalhado, e seguimos com igual voto sua impressão, sem desfeiteal-a com interrupções. E dando-nos por incompetente para a revisão das provas de um livro que quasi sabemos de cór, tivemos a fortuna de alcançar n’essa parte a coadjuvação do nosso amigo e consocio o Sr. Dr. Silva, que se prestou a esse enfadonho trabalho com o amor do estudo que o distingue. Ainda assim, tal era a difficuldade da empreza, que nos escaparam na edição algumas ligeiras irregularidades e imperfeições que se levantarão na folha das erratas, ou se advirtirão n’estes commentarios que ora redigimos, com maior extensão do que os que haviamos escripto em Madrid, e que mencionámos na dedicatoria. É mais difficil do que parece a empreza de restaurar um codice antigo do qual existem, em vez do<noinclude></noinclude> r0axrjf3gsei42x49qvq6hwt6dwx65c Página:Tratado descriptivo do Brasil em 1587.pdf/211 106 248058 537655 536476 2025-06-24T03:46:12Z Trooper57 24584 537655 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Trooper57" />{{c|— 181 —}}</noinclude><section begin="57"/>{{c|{{sc2|CAPITULO LVII.}}{{Tratado descriptivo do Brasil em 1587 (1879) ref|382|131}}}} {{c|''Em que se declara a propriedade dos ananazes não nomeados''}} Não foi descuido deixar os ananazes para este logar por esquecimento; mas deixamo-los para elle, porque se lhe deramos o primeiro, que é o seu, não se pozeram os olhos nas frutas declaradas no capitulo atraz; e para o pôrmos só, pois se lhe não podia dar companhia conveniente a seus merecimentos. Ananaz é uma fruta do tamanho de uma cidra grande, mas mais comprida; tem olho da feição dos alcachofres, e o corpo lavrado como alcachofre molar, e com uma ponta e bico em cada signal das pencas, mas é todo maciço; e muitos ananazes lançam o olho e ao pé do fruto muitos olhos tamanhos como alcachofres. A herva em que se criam os ananazes é da feição da que em Portugal chamam herva babosa, e tem as folhas armadas, e do tamanho da herva babosa, mas não são tão grossas; a qual herva ou ananazeiro espiga cada anno no meio como o cardo, e lança um grelo da mesma maneira, e em cima d’elle lhe nasce o fruto tamanho como alcachofre, muito vermelho, o qual assim como vai crescendo, vai perdendo a côr e fazendo-se verde; e como vai amadurecendo, se vai fazendo amarello acataçolado de verde, e como é maduro conhece-se pelo cheiro como o melão. Os ananazeiros se transpõem de uma parte para a outra, e pegam sem se seccar nenhum; ainda que estejam com as raizes para o ar fóra da terra ao sol mais de um mez os quaes dão novidade d’ahi a seis mezes e além dos filhos, que lançam ao pé do fruto e no olho, lançam outros ao pé do ananazeiro, que tambem espigam e dão seu ananaz, como a mãi donde nascêram, os quaes se transpõem, e os olhos que nascem no pé e no olho do ananaz. Os ananazeiros duram na terra, sem se seccarem, toda a vida; e se andam limpos de herva, que entre elles nasce, quanto mais velhos são dão mais novidade; os quaes não dão o fruto todos juntamente; mas em todo o anno uns mais temporãos que os outros, e no inverno dão menos fruto que no verão, em que vem a força da novidade, que dura oito mezes. Para se comerem os ananazes hão de se aparar muito bem, lançando-lhe a casca toda fóra, e a ponta de junto do olho por não ser tão doce, e depois de aparado este fruto, o cortam em talhadas redondas, como <section end="57"/><noinclude>{{cabeçalho|{{sc2|TOMO XIV}}||27}}</noinclude> jo2vnigq8sex0g6htfsxj6uogrw9uuv Tratado descritivo do Brasil em 1587/2/57 0 248060 537659 536481 2025-06-24T03:49:49Z Trooper57 24584 537659 wikitext text/x-wiki <pages index="Tratado descriptivo do Brasil em 1587.pdf" from=211 to=212 header=1 onlysection=57/> {{smallrefs}} r6gzrt88208ntexwwnbesr6tr9swm9a 537661 537659 2025-06-24T03:50:50Z Trooper57 24584 adicionou [[Categoria:Tratado descritivo do Brasil em 1587]] usando [[Wikipedia:Software/Scripts/HotCat|HotCat]] 537661 wikitext text/x-wiki <pages index="Tratado descriptivo do Brasil em 1587.pdf" from=211 to=212 header=1 onlysection=57/> {{smallrefs}} [[Categoria:Tratado descritivo do Brasil em 1587]] opu2l759bcfsm7wdfbi2fn8f6zy5zwv Página:Graciliano Ramos - Caetés (1947).pdf/96 106 248279 537631 537121 2025-06-23T15:39:50Z Polomo47 39392 537631 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|94|{{sc|obras de graciliano ramos}}}}</noinclude><section begin="V"/>— Diabo! exclamou Isidoro, supersticioso, estremecen­do. Não gosto de ouvir êstes amaldiçoados gritos. Justa­mente por cima da casa do Silvério, que está de cama, esta peste voar, rasgando mortalha. Levantou a gola, arrepiado, baixou a voz: — Pensou no que lhe disse ontem? — Hem? Não me lembro. É o empréstimo? Tínhamos chegado ao fim da rua de Baixo, estávamos em frente às balaüstradas do paredão do açude. {{sic|Tomámos|Tomamos}} pela direita, {{sic|deixámos|deixamos}} atrás a pracinha. — Não, não é o empréstimo. Que horas são? Consultou o relógio da usina {{sic|eléctrica|elétrica}}: — Só onze? Julguei que fôsse mais tarde. Vamos para diante, quebrar as pernas pelos buracos do Pemambuco-Novo. Olhei a frontaria da casa de Adrião, fechada. Hesitei receoso. — Não há ninguém, tudo deserto. Vamos dar um passeio, insinuou Isidoro. {{sic|Penetrámos|Penetramos}} cautelosamente no {{sic|Pernambuco-Novo|Pernambuco Novo}}, o bairro das meretrizes. — Não era ao empréstimo que eu me referia. Mas já que {{sic|tocámos|tocamos}} nisto, você falou aos homens? — Esqueci, Pinheiro, respondi com acanhamento. Falo amanhã. Que nem sei se êles poderão. Muitas obrigações a pagar... Talvez não aceitem. — E a hipoteca do sítio, criatura? Uma propriedade que me está em mais de cinco contos! Afinal se não fizer com êles, faço com outro. Era um empréstimo que desejava contrair com os Teixeira, por meu intermédio, operação regular, com efeito; mas Teixeira & Irmão não tinham fundos suficientes para dedicar-se à agiotagem. — Faço com outro, prosseguiu Isidoro, invisível nas trevas da rua. Faço com o banco, faço com o Monteiro. É um usurário, um ladrão, esfola a gente com juro de judeu, mas não recusa nunca, tem sempre dinheiro, é um excelente velho. E não recebo favor. Que diabo! Para uma {{sic|transacção|transação}} de um conto e quinhentos garantia de cinco contos! Calou-se, amuado. Acendeu um cigarro. E, à luz do fósforo, surgiram à direita calçadas altas e desiguais. À es­querda, entre sombras confusas de arvoredos, a mancha negra do açude avultava. Formas vagas, cheiro de aguardente, in­júrias obscenas, sons de pífano. {{nop}}<section end="V"/><noinclude></noinclude> 2jro6ywy8qrd7rwc2k92n8k8uh786c5 537632 537631 2025-06-23T15:40:01Z Polomo47 39392 537632 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|94|{{sc|obras de graciliano ramos}}}}</noinclude><section begin="V"/>— Diabo! exclamou Isidoro, supersticioso, estremecen­do. Não gosto de ouvir êstes amaldiçoados gritos. Justa­mente por cima da casa do Silvério, que está de cama, esta peste voar, rasgando mortalha. Levantou a gola, arrepiado, baixou a voz: — Pensou no que lhe disse ontem? — Hem? Não me lembro. É o empréstimo? Tínhamos chegado ao fim da rua de Baixo, estávamos em frente às balaüstradas do paredão do açude. {{sic|Tomámos|Tomamos}} pela direita, {{sic|deixámos|deixamos}} atrás a pracinha. — Não, não é o empréstimo. Que horas são? Consultou o relógio da usina {{sic|eléctrica|elétrica}}: — Só onze? Julguei que fôsse mais tarde. Vamos para diante, quebrar as pernas pelos buracos do Pemambuco-Novo. Olhei a frontaria da casa de Adrião, fechada. Hesitei receoso. — Não há ninguém, tudo deserto. Vamos dar um passeio, insinuou Isidoro. {{sic|Penetrámos|Penetramos}} cautelosamente no {{sic|Pernambuco-Novo|Pernambuco Novo}}, o bairro das meretrizes. — Não era ao empréstimo que eu me referia. Mas já que {{sic|tocámos|tocamos}} nisto, você falou aos homens? — Esqueci, Pinheiro, respondi com acanhamento. Falo amanhã. Que nem sei se êles poderão. Muitas obrigações a pagar... Talvez não aceitem. — E a hipoteca do sítio, criatura? Uma propriedade que me está em mais de cinco contos! Afinal se não fizer com êles, faço com outro. Era um empréstimo que desejava contrair com os Teixeira, por meu intermédio, operação regular, com efeito; mas Teixeira & Irmão não tinham fundos suficientes para dedicar-se à agiotagem. — Faço com outro, prosseguiu Isidoro, invisível nas trevas da rua. Faço com o banco, faço com o Monteiro. É um usurário, um ladrão, esfola a gente com juro de judeu, mas não recusa nunca, tem sempre dinheiro, é um excelente velho. E não recebo favor. Que diabo! Para uma {{sic|transacção|transação}} de um conto e quinhentos garantia de cinco contos! Calou-se, amuado. Acendeu um cigarro. E, à luz do fósforo, surgiram à direita calçadas altas e desiguais. À es­querda, entre sombras confusas de arvoredos, a mancha negra do açude avultava. Formas vagas, cheiro de aguardente, in­júrias obscenas, sons de pífano. {{nop}}<section end="V"/><noinclude></noinclude> h6ppbqs2wgfc7tn6ui93y3rbtc05u7c Página:Graciliano Ramos - Caetés (1947).pdf/97 106 248281 537623 537129 2025-06-23T14:13:41Z Polomo47 39392 essa edição em português europeu. deus me livre! 537623 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho||{{lsp||{{sc|caetés}}}}|95}}</noinclude><section begin="V"/>Subimos o alto dos Bodes. Isidoro Pinheiro deitou fora a ponta do cigarro, deu um trambolhão, agarrou-me um braço e berrou: — Que lembrança a sua de vir passear, com uma noite assim, neste inferno! Depois, calmo, já perto da igreja do Rosário, na indeci­sa claridade que vinha da rua de Cima: — Boa caminhada, sim senhor, isto por aqui é pitoresco. Que fim terá levado a Maria do Carmo? Gosto dela. Se não fôsse tão descarada... Enfim cada qual como Deus o fêz, que a gente não é rapadura, para sair tudo igual. Você viu êsse anjo? Torceu o caminho para não perturbar um noivado de cães. {{sic|Entrámos|Entramos}} no Quadro. Eu não tinha visto anjo ne­nhum. E que me queria dizer o amigo Pinheiro lá {{sic|em baixo|embaixo}}? O amigo Pinheiro não se recordava. — Foi o empréstimo que me esquentou o sangue. Não ad­mito que desconfiem de mim. Acabou-se, vou falar com o Monteiro. Estacou: — Ah! sim! a história de ontem, êsse infeliz que anda morrendo de fome. — O sapateiro? — O sapateiro. Vive {{sic|quási|quase}} nu, uma indecência. E imundo que faz nojo. Uma penca de filhos! Vamos ver se ajudamos êsse desgraçado, que tem vergonha de pedir esmo­las. A mulher tísica, no catre, lançando sangue, homem! Pôs-se a caminhar, triste. De repente apontou a casa de {{sic|d.|D.}} Engrácia, grande como um convento, defronte do arma­zém dos Teixeira: — E se você casasse com a Marta? Casar com a Marta? Recuei, {{corr|deconfiado|desconfiado}}: — Que interêsse tem você nisso, Pinheiro? — Interêsse? Nenhum. Mas acho... — O que não compreendo é essa preocupação de me que­rer amarrar à fôrça. Já me deu três vezes o mesmo conselho. — É que desejo a sua felicidade, rapaz. — E quem lhe disse que eu seria feliz casando com ela? — Quem me disse? E porque não seria? A pequena é bonita, bem-educada, toca piano, esteve no colégio das freiras. Onde se vai achar outra em melhores condições? Se aquela não lhe agrada, só mandando fazer uma de encomenda. Interrompeu-se, bateu-me no ombro, exclamou com ad­miração e energia, {{sic|quási|quase}} engasgado: {{nop}}<section end="V"/><noinclude></noinclude> hdz5xh1my6s8lo7v5clc6gkmdjhogg2 Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/41 106 248358 537629 537300 2025-06-23T15:38:52Z Polomo47 39392 537629 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho||{{lsp|1em|'''CAHETÉS'''}}|31}}</noinclude>— Não era ao emprestimo que eu me referia. Mas já que tocámos nisto, você falou aos homens? — Esqueci, Pinheiro, respondi com acanhamento. Falo amanhã. Que eu nem sei se elles poderão. Muitas obrigações a pagar... Talvez não acceitem. — E a hypotheca do sitio, criatura? Uma propriedade que me está em mais de cinco contos! Afinal se não fizer com elles, faço com outro. Era um emprestimo que desejava contrahir com os Teixeira, por meu intermedio, operação regular, com effeito; mas Teixeira & Irmão, não tinham fundos sufficientes para dedicar-se á agiotagem. — Faço com outro, prosseguiu Isidoro, invisivel nas trevas da rua. Faço com o banco, faço com o Monteiro. E’ um usurário, um ladrão, esfola a gente com juro de judeu, mas não recusa nunca, tem sempre dinheiro, é um excellente velho. E não recebo favor. Que diabo! Para uma transacção de um conto e quinhentos garantia de cinco contos! Calou-se, amuado. Accendeu um cigarro. E, á luz do phosphoro, surgiram á direita calçadas altas e desiguaes. A’ es­querda, entre sombras confusas de arvoredos, a mancha negra do açude avultava. Fórmas vagas, cheiro de aguardente, in­jurias obscenas, sons de pifano. Subimos o alto dos Bodes. Isidoro Pinheiro deitou fora a ponta do cigarro, deu um trambolhão, agarrou-me um braço e berrou: — Que lembrança a sua de vir passear, com uma noite assim, neste inferno! Depois, calmo, já perto da igreja do Rosario, na indeci­sa claridade que vinha da rua de Cima: — Boa caminhada, sim, senhor, isto por aqui é pittoresco. Que fim terá levado a Maria do Carmo? Gosto della. Se não fosse tão descarada... Emfim cada<noinclude></noinclude> 89k04bkswo87ezkrzp1p563vxrndjed Galeria:Soledades de Buçaco (IA soledadesdebuaco00lace).pdf 104 248428 537620 537475 2025-06-23T12:09:05Z Albertoleoncio 17561 Ajuste de páginas 537620 proofread-index text/x-wiki {{:MediaWiki:Proofreadpage_index_template |Type=book |Título=Soledades de Buçaco |Subtítulo=por Doña Bernarda Ferreira de Lacerda |Language=pt |Autor=[[Autor:Bernarda Ferreira de Lacerda|Bernarda Ferreira de Lacerda]] |Tradutor= |Editor= |Ilustrador= |Edição= |Volume= |Editora=Alas Religiosas Carmelitas Descalças del Convento de S. Alberto de Lisboa |Gráfica= |Local= |Ano=1634 |ISBN= |Fonte= |Imagem=9 |Capa=9 |Progresso=OCR |Páginas=<pagelist 1to2="capa" 2="[prancha]" 3to11="-" 9="folha de rosto" 10="-" 11="colofão" 12="5" 12to22=highroman 23to24="-" 25=1 25to280=folio 281to287="-" 288="contracapa" /> |Tomos= |Volumes= |Notas= |Sumário= |Epígrafe= |Width= |Css= |Header= |Footer= |Modernização=N }} [[Categoria:Originais de edições impressas em 1634]] pxgrhhjgpoujgmewof736mztf1zn4jp Galeria:Representação à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura.pdf 104 248523 537619 537598 2025-06-23T12:02:14Z Erick Soares3 19404 537619 proofread-index text/x-wiki {{:MediaWiki:Proofreadpage_index_template |Type=book |Título=[[Representação de José Bonifácio sobre a escravatura]] |Subtítulo= |Language=pt |Autor=[[Autor:José Bonifácio|José Bonifácio de Andrada e Silva]] |Tradutor= |Editor= |Ilustrador= |Edição= |Volume= |Editora= |Gráfica= |Local=Paris |Ano=1825 |ISBN= |Fonte={{commons|Representação à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura.pdf}} |Imagem= |Capa=1 |Progresso=A |Páginas=<pagelist 1="Capa" 2to4="–" 5="Folha de rosto" 6="Img" 7="Title" 8="–" 9="Folha de rosto" 10="–" 11=1 51="–" 52="Img" 53to57="–" /> |Tomos= |Volumes= |Notas= |Sumário={{Índice auxiliar| *[[Representação de José Bonifácio sobre a escravatura/1|Advertencia]] *[[Representação de José Bonifácio sobre a escravatura/2|Representação]] *[[Representação de José Bonifácio sobre a escravatura/3|Anexo]] }} |Epígrafe= |Width= |Css= |Header= |Footer= |Modernização=N }} c545eo7cxiiewltfl9s2265a1j9iqpb Representação de José Bonifácio sobre a escravatura/1 0 248541 537616 2025-06-23T11:59:16Z Erick Soares3 19404 [[Ajuda:SEA|←]] nova página: <pages index="Representação à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura.pdf" from=11 to=13 header=1/> {{dhr}} {{smallrefs}} {{DP-1}} {{Modernização}} [[en:Memoir on Slavery!/Original preface]] 537616 wikitext text/x-wiki <pages index="Representação à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura.pdf" from=11 to=13 header=1/> {{dhr}} {{smallrefs}} {{DP-1}} {{Modernização}} [[en:Memoir on Slavery!/Original preface]] eguqsd4a9oudiixmo22dzfldyw8aphv Página:Soledades de Buçaco (IA soledadesdebuaco00lace).pdf/28 106 248542 537621 2025-06-23T12:12:21Z Albertoleoncio 17561 /* Sem texto */ 537621 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="0" user="Albertoleoncio" /></noinclude><noinclude></noinclude> amdd65zy2g9jz2gpz92w3mo7suwisuv Página:Soledades de Buçaco (IA soledadesdebuaco00lace).pdf/30 106 248543 537622 2025-06-23T12:47:19Z Albertoleoncio 17561 /* !Páginas não revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: Viendo de la gloria aſſomos Por altares, y paredes En ſimulacros diuinos Y pinturas excelentes. Paro en quadro peregrino A quien ſutiles pinceles, Milagros del arte dieron Animados accidentes. De penitente Eremita. Viua ſemejança mueue A compuncion, quien la viſta En ſu figura detiene. Palida la debil cara, Llena de arrugas la frente, Donde el crecido cabello Hebras derrama de nieue. 537622 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="1" user="Albertoleoncio" />{{rh||''Soledades''}}</noinclude>Viendo de la gloria aſſomos Por altares, y paredes En ſimulacros diuinos Y pinturas excelentes. Paro en quadro peregrino A quien ſutiles pinceles, Milagros del arte dieron Animados accidentes. De penitente Eremita. Viua ſemejança mueue A compuncion, quien la viſta En ſu figura detiene. Palida la debil cara, Llena de arrugas la frente, Donde el crecido cabello Hebras derrama de nieue.<noinclude></noinclude> aq3iho6tzr0zgyjcc0f9cckbg51gp36 Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/42 106 248544 537624 2025-06-23T14:21:51Z Polomo47 39392 /* Revista */ 537624 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|32|'''GRACILIANO RAMOS'''}}</noinclude>qual como Deus o fez, que a gente não é rapadura, para sahir tudo igual. Você viu esse anjo? Torceu o caminho para não perturbar um noivado de cães. Entrámos no Quadro. Eu não tinha visto anjo ne­nhum. E que me queria dizer o amigo Pinheiro lá em baixo? O amigo Pinheiro não se recordava. — Foi o emprestimo que me esquentou o sangue. Não ad­mitto que desconfiem de mim. Acabou-se, vou falar com o Monteiro. Estacou: — Ah! sim! a historia de hontem, esse infeliz que anda {{corr|correndo|morrendo}} de fome. — O sapateiro? — O sapateiro. Vive quasi nú, uma indecencia! E immundo que faz nojo. Uma penca de filhos! Vamos ver se ajudamos esse desgraçado, que tem vergonha de pedir esmo­la. A mulher tisica, no catre, lançando sangue, homem! Poz-se a caminhar, triste. De repente apontou a casa de D. Engracia, grande como um convento, defronte do arma­zem dos Teixeira: — E se você casasse com a Martha? Casar com a Martha? Recuei, desconfiado: — Que interesse tem você nisso{{corr||,}} Pinheiro? — Interesse? Nenhum. Mas acho... — O que não comprehendo é essa preoccupação de me que­rer amarrar á força. Já me deu tres vezes o mesmo conselho. — E’ que desejo a sua felicidade, rapaz. — E quem lhe disse que eu seria feliz casando com ella? — Quem me disse? E porque não seria? A pequena é bonita, bem educada, toca piano, esteve no collegio das freiras. Onde se vai achar outra em melhores condições? Se aquella não lhe agrada, só mandando fazer uma de encommenda.<noinclude></noinclude> g9l6ginwt99epeistb2lmu081v5k797 537630 537624 2025-06-23T15:39:14Z Polomo47 39392 537630 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|32|'''GRACILIANO RAMOS'''}}</noinclude>qual como Deus o fez, que a gente não é rapadura, para sahir tudo igual. Você viu esse anjo? Torceu o caminho para não perturbar um noivado de cães. Entrámos no Quadro. Eu não tinha visto anjo ne­nhum. E que me queria dizer o amigo Pinheiro lá em baixo? O amigo Pinheiro não se recordava. — Foi o emprestimo que me esquentou o sangue. Não ad­mitto que desconfiem de mim. Acabou-se, vou falar com o Monteiro. Estacou: — Ah! sim! a historia de hontem, esse infeliz que anda {{corr|correndo|morrendo}} de fome. — O sapateiro? — O sapateiro. Vive quasi nú, uma indecencia! E immundo que faz nojo. Uma penca de filhos! Vamos ver se ajudamos esse desgraçado, que tem vergonha de pedir esmo­la. 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Chegámos á rua dos Italianos. A’ porta da pensão, quando ia introduzir a chave na fechadura ouvi rumor lá dentro. E Isidoro Pinheiro soprou-me ao ouvido : — Espere ahi, não abra agora. — Que é? — O Paschoal que vai entrar no quarto de D. Ma­ria. E’ bom demorar um pouco.<noinclude></noinclude> ctl8v434sf182o1gw13blbbbnf5p7td Cahetés/Capítulo V 0 248546 537627 2025-06-23T15:31:48Z Polomo47 39392 [[Ajuda:SEA|←]] nova página: <pages index="Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf" from=37 to=43 header=1/> 537627 wikitext text/x-wiki <pages index="Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf" from=37 to=43 header=1/> 1fgxej9et2nh9rhbu5li3h6e1ga70md Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/45 106 248547 537628 2025-06-23T15:37:59Z Polomo47 39392 /* Revista */ 537628 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" /></noinclude>{{T2|VI}} No escriptorio dos Teixeira, passando para o razão os diversos a diversos em bonita letra apurada, pensei naquella insistencia de Isidoro. E’ um officio que se presta ás divagações do espi­rito, este meu. Emquanto se vão accumulando cifras á direita, cifras á esquerda, e se enche a pagina de linhas horizontaes e obliquas, a imaginação foge d’ali. Orga­nizar partidas e escrever a correspondencia commercial são coisas que a gente faz brincando. E para molhar o papel de seda, enxugal-o, pôr a factura ao lado, apertar o livro na prensa não é necessário esforço de pensa­mento. Dedicava-me ás minhas occupações singellas — e as idéas esvoaçavam em redor de Martha Varejão. Realmente não era feia, com aquelle rostinho mo­reno, grandes olhos pretos, boca vermelha de beiços car­nudos, cabellos tenebrosos, mãos de mulher que vive a rezar. E alta, airosa, sympathica, sim, senhor, optima femea. Se ella me quizesse, eu não tinha razão para considerar-me infeliz. Queria. Na segunda-feira do carnaval, defronte do cinema, fôra muito amavel commigo. Olhadelas, sorrisos, um proverbio embaraçado, em francez... Aquillo promettia. Estava acabado, ia atirar-me a ella, como diz<noinclude></noinclude> a5bfzj5zn7bsfj8f8irmydppqq1tdr2 Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/46 106 248548 537633 2025-06-23T15:54:42Z Polomo47 39392 /* Revista */ 537633 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|36|'''GRACILIANO RAMOS'''}}</noinclude>o Pinheiro. E se a D. Engracia lhe deixasse a for­tuna, bom casamento, negocio magnifico! Não que me preoccupe exclusivamente com o dinheiro, pois se Martha fosse vesga e coxa, não a acceitaria por preço ne­nhum. Mas era bonita, e os bens da viuva davam-lhe encantos que a principio eu não tinha descoberto. Tocava piano. Naquelle momento reconheci no piano um caminho seguro para a perfeição. Falava francez. Não havia certamente exercicio mais honesto que falar francez, lingua admiravel. Fazia flores de {{corr|parafina|paraffina}}. Comprehendi que as flores de paraffina eram na realidade os unicos objectos uteis. O resto não valia nada. Não seria difficil travar na igreja um namoro com ella, na missa das sete, e mandar-lhe, por intermedio de Casimira, umas cartas cheias de inflammações alam­bicadas, versos de Olavo Bilac e phrases extrangeiras, dessas que vêm nas folhas côr de rosa do pequeno Larousse. Talvez, com algum trabalho, conseguisse com­pletar para ella um soneto que andei compondo aos quinze annos e que teria sahido bom se não emperrasse no fim. Depois obteria umas entrevistas á noite, á janella, e, conversa puxa conversa, pregava-lhe, ao cabo duma semana, meia duzia de beijos. Ficavamos noi­vos, casavamos, D. Engracia morria. Imaginei-me pro­prietario, vendendo tudo, arredondando ahi uns qui­nhentos contos, indo viver no Rio de Janeiro com Martha, entre romances francezes, papeis de musica e flo­res de paraffina. Onde iria morar? Na Tijuca, em Santa Thereza, ou em Copacabana, um dos bairros que vi nos jornaes. Eu seria um marido exemplar e Martha uma companheira deliciosa, dessas fabricadas por poetas solteiros. Attribui-lhe os filhos destinados a Luiza, quatro diabretes fortes e expertos. Supprimi radicalmente Nicolau Varejão, ser inutil.<noinclude></noinclude> dwtt2wnjaa08hfteqnusjh4p5hrdrn4 537634 537633 2025-06-23T15:54:50Z Polomo47 39392 537634 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho|36|'''GRACILIANO RAMOS'''}}</noinclude>o Pinheiro. E se a D. Engracia lhe deixasse a for­tuna, bom casamento, negocio magnifico! Não que me preoccupe exclusivamente com o dinheiro, pois se Martha fosse vesga e coxa, não a acceitaria por preço ne­nhum. Mas era bonita, e os bens da viuva davam-lhe encantos que a principio eu não tinha descoberto. Tocava piano. Naquelle momento reconheci no piano um caminho seguro para a perfeição. Falava francez. Não havia certamente exercicio mais honesto que falar francez, lingua admiravel. Fazia flores de {{corr|parafina|paraffina}}. Comprehendi que as flores de paraffina eram na realidade os unicos objectos uteis. O resto não valia nada. Não seria difficil travar na igreja um namoro com ella, na missa das sete, e mandar-lhe, por intermedio de Casimira, umas cartas cheias de inflammações alam­bicadas, versos de Olavo Bilac e phrases extrangeiras, dessas que vêm nas folhas côr de rosa do pequeno Larousse. Talvez, com algum trabalho, conseguisse com­pletar para ella um soneto que andei compondo aos quinze annos e que teria sahido bom se não emperrasse no fim. Depois obteria umas entrevistas á noite, á janella, e, conversa puxa conversa, pregava-lhe, ao cabo duma semana, meia duzia de beijos. Ficavamos noi­vos, casavamos, D. Engracia morria. Imaginei-me pro­prietario, vendendo tudo, arredondando ahi uns qui­nhentos contos, indo viver no Rio de Janeiro com Martha, entre romances francezes, papeis de musica e flo­res de paraffina. Onde iria morar? Na Tijuca, em Santa Thereza, ou em Copacabana, um dos bairros que vi nos jornaes. Eu seria um marido exemplar e Martha uma companheira deliciosa, dessas fabricadas por poetas solteiros. Attribui-lhe os filhos destinados a Luiza, quatro diabretes fortes e expertos. Supprimi radicalmente Nicolau Varejão, ser inutil. {{nop}}<noinclude></noinclude> igyjshf4jj4rw1a5olzr0dpa2ufnyhc Página:Graciliano Ramos - Cahetés (1933).pdf/47 106 248549 537636 2025-06-23T16:11:56Z Polomo47 39392 /* Revista */ 537636 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho||{{lsp|1em|</noinclude>Achava-me em pleno sonho, num camarote do Municipal, quando Adrião se abeirou da carteira: — Diga-me cá, porque foi que você não appareceu mais lá em casa? Abandonei a representação e voltei á realidade, com um nó na garganta. Vascolejei o cerebro á cata duma resposta. — Vamos ver, continuou Adrião. Detesto mysterios. Fizeram-lhe alguma grosseria por lá? Se fizeram... — Não, senhor, não fizeram. Não fazem. Que é que haviam de fazer? — Então que sumiço foi esse? Eu perguntei á Luiza. Não sabe, ninguem sabe. Você gostava de conversar com ella essas embrulhadas. Procurei mostrar-me tranquillo: — Sempre me distinguiram com amabilidades que não mereço. — Lambanças, homem. Deixe-se disso, fale direi­to, atalhou Adrião. — Justamente. O senhor comprehende, eu gosto de escrevinhar... Assim de noite, quando a gente não tem somno... — Já sei, já sei. Essas philosophias são prejudiciaes. E’ o padre Athanasio que lhe anda mettendo bobagens no quengo. — Demais a mais a minha presença não serve de nada. Com franqueza... — Ora! ora! ora! Vai para cinco annos que você está cá na casa, e só agora pensou nisso. Mas eu hei de decifrar essa charada. E diga ao Dr. Liberato que mude aquella receita. Não pude dormir hontem, com uma dor de cabeça dos peccados. Uma peste! Retirou-se claudicando, a amaldiçoar os medicos. Fiquei atordoado, perguntando anciosamente ao cofre, á prensa, ao copiador, á machina de escrever, como me<noinclude></noinclude> o7i0l62z79dmtr7k88lr9uouzgbjamm 537637 537636 2025-06-23T16:12:12Z Polomo47 39392 537637 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Polomo47" />{{cabeçalho||{{lsp|1em|'''CAHETÉS'''}}|37}}</noinclude>Achava-me em pleno sonho, num camarote do Municipal, quando Adrião se abeirou da carteira: — Diga-me cá, porque foi que você não appareceu mais lá em casa? Abandonei a representação e voltei á realidade, com um nó na garganta. Vascolejei o cerebro á cata duma resposta. — Vamos ver, continuou Adrião. Detesto mysterios. Fizeram-lhe alguma grosseria por lá? Se fizeram... — Não, senhor, não fizeram. Não fazem. Que é que haviam de fazer? — Então que sumiço foi esse? Eu perguntei á Luiza. Não sabe, ninguem sabe. Você gostava de conversar com ella essas embrulhadas. Procurei mostrar-me tranquillo: — Sempre me distinguiram com amabilidades que não mereço. — Lambanças, homem. Deixe-se disso, fale direi­to, atalhou Adrião. — Justamente. O senhor comprehende, eu gosto de escrevinhar... Assim de noite, quando a gente não tem somno... — Já sei, já sei. Essas philosophias são prejudiciaes. E’ o padre Athanasio que lhe anda mettendo bobagens no quengo. — Demais a mais a minha presença não serve de nada. Com franqueza... — Ora! ora! ora! Vai para cinco annos que você está cá na casa, e só agora pensou nisso. Mas eu hei de decifrar essa charada. E diga ao Dr. Liberato que mude aquella receita. Não pude dormir hontem, com uma dor de cabeça dos peccados. Uma peste! Retirou-se claudicando, a amaldiçoar os medicos. 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Outra qualquer teria feito da minha tolice um cavallo de batalha — e desmantelava-se este honesto rapaz que arranca um pão insipido ás folhas das costaneiras; ella não: provavelmente julgara aquillo uma ligeira ousadia que apenas lhe tocara a epiderme. Blindada contra os sentimentos de um miseravel João Valerio, com certeza erguera os hombros: “Deixal-o! pobre diabo!” Sentia-me terrivelmente perturbado. Tanto que, durante o jantar, nem dei attenção a duas perguntas de Isidoro. O Dr. Liberato ageitou as lunetas, tossiu, disse com impaciencia: — Mexa-se, homem. Que tem você? — Eu? Não tenho nada, não houve nada não me fizeram nada. Comprehendi o disparate e emendei: — Estava distrahido. Uns calculos... E por falar em cálculos, doutor lá o patrão mandou pedir ou­tra receita. Anda com a cabeça doendo. A cabeça, a bexiga e as pernas. Exploraram o Teixeira. — Qual é a doença delle? perguntou Isidoro, inquieto. Quando ouve qualquer referencia a enfermidades, murcha e apalpa o coração. {{nop}}<noinclude></noinclude> b7fslt7c2mn3ee0eetftrftaa3nx879 Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/176 106 248551 537641 2025-06-23T21:09:48Z Junglk 34905 /* Revista */ 537641 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:116 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|116}} | {{rh|116|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>{{c|II.}} {{nle|''Dos tres lugares communs, donde ſe tira a ſolução das objecções.''{{br}}I. ''do objecto da Imitação.''}}Porque como o Poeta he imitador, aſſim como o pintor, ou qualquer outro, que repreſenta imagens, neceſſariamente ha de imitar huma de tres couſas, pois que ou elle imita as couſas, quaes forão, ou são, ou quaes dizem, e he provavel que ſerião, ou quaes devem ſer.{{nld|II. ''do meio, ou inſtrumento da Imitação.''}} E expõe iſto com a Dicção, ou tambem com Dialectos, e Metaphoras. E com effeito são muitas as affeições da Dicção, que concedemos aos Poetas. {{c|III.}} {{nle|''Do modo, por que ſe faz a Imitação.''{{br}}''Dous generos de defeitos na Poezia.''{{br}} I. ''proprios, e eſſenciaes.''{{br}} II. ''eſtranhos, e accidentaes.''}}Além diſto a bondade da Poezia não conſiſte no meſmo, em que conſiſte a bondade da Politica, ou de outra qualquer arte. Porém os defeitos da Poezia são dous, pois que hum naſce della meſma, e o outro lhe he accidental. Porque ſe ella ſe propõe imitar couſas impoſſiveis, o defeito<noinclude>{{d|he}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> kmlhub1lxjgzd0rzt7fvtit6el3t1ci Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/177 106 248552 537642 2025-06-23T21:12:57Z Junglk 34905 /* Revista */ 537642 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:117 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|117}} | {{rh|117|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>he ſeu; porém ſe fizer boa eſcolha, mas por exemplo repreſentar hum cavallo, que lança para diante ambos os pés direitos; ou errar a reſpeito de alguma Arte, como a reſpeito da Medicina, ou de outra qualquer; ſe fizer couſas impoſſiveis, não errará então por ſi meſma. Pelo que as objecções que ha ſobre eſtas queſtões, devem reſolver-ſe, examinando-ſe por eſtos principios. {{c|IV.}} Porque em primeiro lugar ſe o Poeta fizer na meſma Arte couſas, que não ſe podem fazer, erra; mas obraria bem, ſe vieſſe a conſeguir o fim della (eſte fim já eſtá explicado), por exemplo, ſe por eſta maneira fizer eſta, ou outra parte mais paſmoſa, e admiravel: temos exemplo no ſeguimento de Heitor. Porém ſe o fim pouco mais, ou menos ſe podia conſeguir, e houve erro na<noinclude>{{d|Ar-}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> 07sktylkzyf1ly6qdx68fh9xvh0etti Página:Aristóteles - A Poetica de Aristoteles (1779).pdf/178 106 248553 537643 2025-06-23T21:18:17Z Junglk 34905 /* Revista */ 537643 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Junglk" />{{notas laterais}} {{#ifexpr:118 mod 2| {{rh||{{sc|de Aristoteles.}}|118}} | {{rh|118|{{sc|a Poetica}}|}} }}</noinclude>Arte ſobre eſtes pontos, o Poeta não obra bem, porque ſe iſto ſe conſentiſſe, então não erraria elle em caſo algum. {{c|V.}} Deve tambem ver-ſe em que couſas ſe commetteo o erro, ſe he contra o que pertence á Arte, ou contra outra couſa accidental. Porque he menos importante que o Poeta ignore que a Cerva não tem cornos, do que que a imite mal na diſcrição. {{c|VI.}} {{nle|''De que modo ſe reſpondem ás objecções, que ſe fazem a reſpeito do objecto da Imitação. O Poeta trata as couſas:''{{br}} I. ''ou como deverião ſer;''{{br}} II. ''Ou ſegundo a fama;''}}Além diſto ſe o accuſarem de que diz as couſas, não como são na verdade, mas como devem ſer, tambem o Poeta Sophocles por exemplo dizia, que elle fazia os homens quaes devem ſer, e Euripedes quaes na realidade são. Pelo que eſta he a reſpoſta, que ſe lhes deve dar. E ſenão puder ſer de nenhum modo deſtes, reſponder-<noinclude>{{d|ſe}} {{notas laterais-fim}}</noinclude> 040kgdy2lmyax19kuydrz8ftg0v8rbt Utilizador:Manandez 2 248554 537647 2025-06-23T23:24:29Z Nihonjoe 4410 Nihonjoe moveu [[Utilizador:Manandez]] para [[Utilizador:Mano Paiva]]: Página movida automaticamente ao alterar o nome de utilizador "[[Special:CentralAuth/Manandez|Manandez]]" para "[[Special:CentralAuth/Mano Paiva|Mano Paiva]]" 537647 wikitext text/x-wiki #REDIRECIONAMENTO [[Utilizador:Mano Paiva]] c7947gfjv3mb2crwbwta8zjc9twkohf Utilizador Discussão:Manandez 3 248555 537648 2025-06-23T23:24:29Z Nihonjoe 4410 Nihonjoe moveu [[Utilizador Discussão:Manandez]] para [[Utilizador Discussão:Mano Paiva]]: Página movida automaticamente ao alterar o nome de utilizador "[[Special:CentralAuth/Manandez|Manandez]]" para "[[Special:CentralAuth/Mano Paiva|Mano Paiva]]" 537648 wikitext text/x-wiki #REDIRECIONAMENTO [[Utilizador Discussão:Mano Paiva]] 0h2vlh8vrwlpj6crpqiirmj6azat1r9 Galeria:Arthur Azevedo - A Almanjarra (1888).pdf 104 248556 537649 2025-06-23T23:49:34Z Trooper57 24584 [[Ajuda:SEA|←]] nova página: 537649 proofread-index text/x-wiki {{:MediaWiki:Proofreadpage_index_template |Type=book |Título=A Almanjarra |Subtítulo=comedia em 2 actos |Language=pt |Autor=[[Autor:Artur_de_Azevedo|Artur Azevedo]] |Tradutor= |Editor= |Ilustrador= |Edição= |Volume= |Editora= |Gráfica=H. 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O tempo fará ainda descobrir algumas correcções mais que necessitar esta obra, já pelo que diz respeito a nomes de locaes que hoje só poderão pelos habitantes d’elles ser bem averiguados, já por alguns nomes de passaros, insectos, e principalmente de peixes não descriptos nos livros, e só conhecidos dos caçadores, roceiros e pescadores. Nos presentes commentarios não repetiremos quanto dissemos nas ''Reflexões criticas'', escriptas ainda nos bancos, das aulas com o tempo que forravamos depois de estudar a lição. Além de havermos em alguns pontos melhorado nossas opiniões, evitaremos aqui de consignar citações que pudessem julgar-se nascidas do desejo de ostentar erudição; desejo que existiu em nós alguma vez, quando principiantes, por certo que já hoje nos não apoquenta. Alguem quereria talvez que aproveitassemos para esta edição muitas noticias que, por ventura deslocadas, se encontram nas ''Reflexões criticas''. De proposito porém não quizemos sobrecarregar mais estes commentarios: além de que as noticias uteis que excluimos serão unicamente algumas bibliographicas de obras ineditas, cuja existencia queriamos accusar aos litteratos, e esse serviço já está feito. Muitos dos nossos actuaes commentos versarão sobre as variantes dos textos, e sobre as differenças principaes que houver entre a nossa edição e a da academia das sciencias de Lisboa (Tom. 3.º das Memorias Ultramarinas). Não faltará talvez quem censure o não havermos dado melhor methodo ao escripto de Soares acompanhando-o de notas que facilitassem mais a sua leitura. Repetimos que não ousámos ingerir nossa mesquinha penna em meio d’essas paginas venerandas sobre que já pesam quasi tres seculos. Nem sequer n’ellas ousámos introduzir o titulo — TRATADO DESCRIPTIVO DO BRAZIL — que adoptámos no rosto para melhor dar a conhecer o conteúdo da obra: pelo contrario conservámos effectivamente em toda esta o titulo com que já ella é conhecida e citada de — {{sc|Roteiro Geral}} — que aliás só compete á primeira parte. O que sim fizemos a beneficio dos leitores foi redigir um indice laconico e claro, introduzindo n’elle, por meio de vinte titulos, a divisão philosophica da segunda parte, sem em nada alberar a ordem e numeração dos capítulos. Cremos com<noinclude></noinclude> 6jzcu8db7zs141rpzyqp9ou405eo90g Página:Tratado descriptivo do Brasil em 1587.pdf/382 106 248558 537654 2025-06-24T03:45:21Z Trooper57 24584 /* !Páginas não revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: das; uma bromeliacea e um Piper, segundo cremos; talvez ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos (II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá; Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá; mas hoje mais geralmente em quasi t... 537654 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="1" user="Trooper57" />— 352 —</noinclude>das; uma bromeliacea e um Piper, segundo cremos; talvez ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos (II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá; Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá; mas hoje mais geralmente em quasi todas as nossas provincias se adoptou gravatá. {{âncora|com131}} <section begin="com131"/>131. O ananaz offerece exemplo de mais uma palavra indígena nossa que passou ás línguas da Europa, e á linguagem das sciencias, depois que Thunberg formou o gênero Ananassa. Vamos registando estes factos para decidir se para nós a lingua guarani é ou não digna, a par da, grega, de ser cultivada como lingua sabia, necessária para dar esclarecimentos não só na ethnographia e na botanica, como nos differentes ramos da zoologia. Só na botanica,.( além dp mencionado genero ''Ananassa'', temos com nomes brazileiros os generos (não fallando nas espécies) ''Andira'', ''Apeiba'', ''Jacarandd'', ''Icica'' e ''Ingá''. <section end="com131"/> <section begin="com132"/>132. A cabureiba está hoje designada como Miroxylon) Cabriuva. Não sabemos qual especie de copaifera é mais geral na Bahia, á qual se refería Soares. As virtudes do seu oleo foram já em 1694 apregoadas pelo Dr. João Ferreyra da Rosa no tratado da Constituição Pestilencial de Pernam buco, pags. 51 a 56. 133. Embaiba (ou segundo outras orthographias embauba, imbaiba, ambaiba e ambayva) é a conhecida Cecropia, arvore urticacea de cujas folhas se alimenta a preguiça. (animal, se entende). Quanto ás caraobas, os indigenas davam este nome a varias plantas bignoniaceas, e não nos é facil acertar quaes d’ellas são as duas de que se occupa Soares, bem que imaginemos a primeira a da estampa 50 da Flora de Velloso, e em tal caso é a que Martius classificou como Cybistax antisyphilitica. 134. A arvore da almecega ou icica (ygcyca no Dicc. Braz.) é do genero que Aublet designou com o proprio nome guianense (e que tambem é nosso) de Icica. Cornetba é a Schinus aroeira, de Velloso; Geneúna é uma Cassia, não nos é facil saber qual; cuipeuna parece um Myrtus; seguem dous cipós leguminosos; e o conhecido Rhizophora mangle, L., ou mangue vermelho. 11 135. As plantas descriptas no capitulo 61 são todas de uso commum e por isso mui conhecidas; vem a ser: a <section end="com132"/><noinclude></noinclude> estqhr0fhvl74ehor80idr8kgsuj4w1 537656 537654 2025-06-24T03:47:47Z Trooper57 24584 537656 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="1" user="Trooper57" />— 352 —</noinclude><section begin="com130"/>das; uma bromeliacea e um Piper, segundo cremos; talvez ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos (II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá; Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá; mas hoje mais geralmente em quasi todas as nossas provincias se adoptou gravatá. <section end="com130"/> <section begin="#"/>{{âncora|com131}} <section end="#"/> <section begin="com131"/>131. O ananaz offerece exemplo de mais uma palavra indígena nossa que passou ás línguas da Europa, e á linguagem das sciencias, depois que Thunberg formou o gênero Ananassa. Vamos registando estes factos para decidir se para nós a lingua guarani é ou não digna, a par da, grega, de ser cultivada como lingua sabia, necessária para dar esclarecimentos não só na ethnographia e na botanica, como nos differentes ramos da zoologia. Só na botanica,.( além dp mencionado genero ''Ananassa'', temos com nomes brazileiros os generos (não fallando nas espécies) ''Andira'', ''Apeiba'', ''Jacarandd'', ''Icica'' e ''Ingá''. <section end="com131"/> <section begin="#"/>{{âncora|com132}} <section end="#"/> <section begin="com132"/>132. A cabureiba está hoje designada como Miroxylon) Cabriuva. Não sabemos qual especie de copaifera é mais geral na Bahia, á qual se refería Soares. 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Braz.) é do genero que Aublet designou com o proprio nome guianense (e que tambem é nosso) de Icica. Cornetba é a Schinus aroeira, de Velloso; Geneúna é uma Cassia, não nos é facil saber qual; cuipeuna parece um Myrtus; seguem dous cipós leguminosos; e o conhecido Rhizophora mangle, L., ou mangue vermelho. <section end="com134"/> <section begin="#"/>{{âncora|com135}} <section end="#"/> <section begin="com135"/>135. As plantas descriptas no capitulo 61 são todas de uso commum e por isso mui conhecidas; vem a ser: a <section end="com135"/><noinclude></noinclude> b9d8u64yuqx1vqnu08qspfvnq2b2vkv 537657 537656 2025-06-24T03:47:58Z Trooper57 24584 537657 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="1" user="Trooper57" />{{c|— 352 —}}</noinclude><section begin="com130"/>das; uma bromeliacea e um Piper, segundo cremos; talvez ounguiculatum de Ruize Pavon. No nosso texto se escrevem ellas carauta e nhamby. Esta ultima palavra escreve Piso e a Pharmacopea Tubalens: nhambi. Quanto aquella, Vasconcellos (II, not. 70) diz caragoatd; Antonil (p. 113) caravatá; Piso e Brotero caragualá; Bluteau caragoatá e-tambem caroatá; Fr. Antonio do Rosario carautá e Moraes carahuatá; mas hoje mais geralmente em quasi todas as nossas provincias se adoptou gravatá. <section end="com130"/> <section begin="#"/>{{âncora|com131}} <section end="#"/> <section begin="com131"/>131. O ananaz offerece exemplo de mais uma palavra indígena nossa que passou ás línguas da Europa, e á linguagem das sciencias, depois que Thunberg formou o gênero Ananassa. Vamos registando estes factos para decidir se para nós a lingua guarani é ou não digna, a par da, grega, de ser cultivada como lingua sabia, necessária para dar esclarecimentos não só na ethnographia e na botanica, como nos differentes ramos da zoologia. Só na botanica,.( além dp mencionado genero ''Ananassa'', temos com nomes brazileiros os generos (não fallando nas espécies) ''Andira'', ''Apeiba'', ''Jacarandd'', ''Icica'' e ''Ingá''. <section end="com131"/> <section begin="#"/>{{âncora|com132}} <section end="#"/> <section begin="com132"/>132. A cabureiba está hoje designada como Miroxylon) Cabriuva. Não sabemos qual especie de copaifera é mais geral na Bahia, á qual se refería Soares. As virtudes do seu oleo foram já em 1694 apregoadas pelo Dr. João Ferreyra da Rosa no tratado da Constituição Pestilencial de Pernam buco, pags. 51 a 56. <section end="com132"/> <section begin="#"/>{{âncora|com133}} <section end="#"/> <section begin="com133"/>133. Embaiba (ou segundo outras orthographias embauba, imbaiba, ambaiba e ambayva) é a conhecida Cecropia, arvore urticacea de cujas folhas se alimenta a preguiça. (animal, se entende). Quanto ás caraobas, os indigenas davam este nome a varias plantas bignoniaceas, e não nos é facil acertar quaes d’ellas são as duas de que se occupa Soares, bem que imaginemos a primeira a da estampa 50 da Flora de Velloso, e em tal caso é a que Martius classificou como Cybistax antisyphilitica. <section end="com133"/> <section begin="#"/>{{âncora|com134}} <section end="#"/> <section begin="com134"/>134. A arvore da almecega ou icica (ygcyca no Dicc. Braz.) é do genero que Aublet designou com o proprio nome guianense (e que tambem é nosso) de Icica. Cornetba é a Schinus aroeira, de Velloso; Geneúna é uma Cassia, não nos é facil saber qual; cuipeuna parece um Myrtus; seguem dous cipós leguminosos; e o conhecido Rhizophora mangle, L., ou mangue vermelho. <section end="com134"/> <section begin="#"/>{{âncora|com135}} <section end="#"/> <section begin="com135"/>135. As plantas descriptas no capitulo 61 são todas de uso commum e por isso mui conhecidas; vem a ser: a <section end="com135"/><noinclude></noinclude> tcmmrtoznkdx0pfzxhf4384djg6hx5y